quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

RECORDAR É REVER: EM ALGUM LUGAR DO PASSADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Em Algum Lugar do Passado (Somewhere in Time).
Produção estadunidense de 1980.

Direção: Jeannot Szwarc.

Elenco: Christopher Reeve, Jane Seymour, Chistopher Plummer, Teresa Wright, Bill Erwin, George Voskovec, Susan French, John Alvin, Eddra Gale, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (Netflix).

Sinopse
: Adaptação do romance escrito por Richard Matheson. Sem inspiração para escrever sua nova peça, o jovem dramaturgo Richard Collier (Reeve) cai na estrada e acaba indo parar num hotel chiquérrimo. Fazendo uma vista ao pequeno museu do local, ele surta de paixão ao se deparar com um retrato de Elise McKenna (Seymour), uma jovem atriz do começo do século XX. Ele passa então a pesquisa sobre ela, e ao saber que existe uma remota possibilidade de voltar no tempo, ele resolve tentar.

Comentários
: Uma amiga muito querida me sugeriu que eu comentasse de vez em quando filmes de gêneros que eu não gosto, como é o caso de um romance. Atendendo ao seu pedido, resolvi rever esse clássico oitentista que, quando criança até tinha uma simpatia, por causa das presenças do saudoso Christopher Reeve e da linda Jane Seymour, e da temática viagem no tempo. Pelo menos o primeiro motivo ainda continua firme, já que constatei o quanto é ridículo e preguiçoso a forma como ocorre a viagem no tempo, algo que realmente não lembrava. Se por um  lado o filme é um pouquinho menos meloso do que esperamos de um filme do gênero, por outro, o fraco roteiro acaba prejudicando trazendo uma trama um pouco arrastada com enchimento de linguiças para que o romancezinho e o dramalhão marque presença. Tudo embalado por uma trilha chiclete, usada incansavelmente no filme, e posteriormente, numa quadro dramalhão tosco do Programa do Ratinho.

No final das contas, não chega a ser um filme totalmente ruim, já que tem uma parte técnica impecável, e acaba sendo tolerado graças principalmente ao carisma de Reeves, durante boa parte bancando o lado humorado e desastrado do Clark Kent, a beleza de Seymour e a roubada de cena de Christopher Plummer, que mesmo num personagem que está na trama apenas para ser um malvadão burocrático, entrega a melhor atuação do filme. Brega, melosinho e com a viagem do tempo mais patética da história, vale a conferida apenas pelas poucas qualidades citadas e nada mais. 
Cotação / Nota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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