RECORDAR É REVER: FEBRE DE JUVENTUDE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Febre de Juventude (I Wanna Hold Your Hand).
Produção estadunidense de 1978.

Direção: Robert Zemeckis.

Elenco: Nancy Allen, Bobby DiCicco, Marc McLure, Susan Kendall Newman, Theresa Saldana, Wendie Jo Sperber, Eddie Deezen, Christian Juttner, Murray The "K", Will Jordan,  entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação: 

Nota: 9,8.  

Sinopse: A trama se passa em 08 e 09 de fevereiro de 1964, véspera e dia em que os Beatles se apresentaram no programa de Ed Sullivan (Jordan). O fato leva boa parte da juventude estadunidense a ir a Nova Iorque para encontrar seus ídolos. É o caso de um grupo de amigos fanáticos pelo grupo, que farão de tudo para assistir a apresentação, e acabam se metendo numa roubada atrás da outra. Mas, um deles, Tonny Smerko (Cicco), não está gostando nadinha daquela muvuca, já que odeia os quatro rapazes de Liverpool, e está doido para sabotar a apresentação.  

Comentários: Aproveitando a chegada aos cinemas de um documentário sobre o saudoso grupo The Beatles, lembrei que não tinha comentado ainda este clássico da Sessão da Tarde, que hoje, infelizmente, anda sumidão de todas as emissoras tupiniquins (pior que isso só o fato da total inexistência da produção em um dos maiores sites de cinema do Brasil - Adoro Cinema -, que não aparece nem citado nas filmografias de todos os envolvidos). Dirigido pelo mestre Robert Zemeckis, em comecinho de carreira, e tendo como produtor ninguém menos que o mestre Steven Spielberg, o filme é uma deliciosa comédia, divertidíssima e engraçada, com um roteiro simples, porém, muito bem desenvolvido, que faz um retrato fiel da loucura que foi a beatlemania. O elenco talentosíssimo e a deliciosa trilha com canções originais do grupo é a cereja do bolo deste filmaço que, só não ganha nota máxima, por causa de uma desnecessária, ridícula  e constrangedora cena protagonizada por Nancy Allen (a policial Anne Lewis, parceira de RoboCop na trilogia original) e os instrumentos musicais do grupo. Mas, ignoremos essa patética sequência que pretendia ser engraçada. O fato é que Febre de Juventude  é mais um filmaço divertidíssimo que, lamentavelmente, sofre com o descaso do esquecimento por parte de todas as emissoras televisivas tupiniquins. Imperdível. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Descaso também na net. 

Na falta do trailer, vai o filme completo numa péssima e ridícula dublagem.