sábado, 4 de fevereiro de 2017

INDICADOS A PRÊMIOS EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Qualquer Custo (Hell or High Water).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: David Mackenzie.

Elenco: Jeff Bridges, Chris Pine, Ben Foster, Gil Birmingham, Dale Dickey, Buck Taylor, Mary Ireland, Katy Mixon, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 04 de fevereiro de 2017.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Na pindaíba, os irmãos Toby (Pine) e Tanner Howard (Foster) resolvem percorrer o Texas cometendo uma série de assaltos, curiosamente, apenas nas agências do banco que está prestes a executar a hipoteca. Na cola dele, o veterano policial, Marcus Hamilton (Bridges), que está prestes a se aposentar, mas, sem antes colocar no xilindró a dupla de assaltantes.

Comentários: Apesar de toda bajulação, La La Land, não é o único candidato ao Oscar de Melhor Filme. Até agora, para mim, o musicalzinho era mais fraco dos indicados, algo que mudou ao assistir A Qualquer Custo, um concorrente que, como o musicalzinho açucarado, não é um filme ruim, mas, também não é nada de extraordinário. Com modestas quatro indicações, nada comparável a exageradíssima enxurrada de quatorze indicações do bajuladíssimo musical, o filme tem uma premissa interessante, apesar de nada original, num filme com um roteiro satisfatório, boas atuações, mas, que não traz nenhuma novidade, ficando sempre a sensação que já vimos essa história antes e um monte de vezes. Enfim, não é um filme ruim, muito pelo contrário, é um filme bom, interessante, mas que, com toda sinceridade, nada que mereça está entre os nove filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme. Praticamente arranca um empate técnico com La La Land, mesmo que não venha arrancando tanto elogios, prêmios e bajulação.



A Espera (L'Attesa).
Produção francesa e italiana de 2015.

Direção: Piero Messina.

Elenco: Juliette Binoche, Lou de Laâge, Giorgio Colangeli, Domenico Diele, Antonio Folletto, Corinna Locastro, Giovanni Anzaldo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 04 de fevereiro de 2017.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: Anna (Binoche) mora numa mansão isolada na Sicília e está vivendo o pior momento de sua vida, com a morte do seu filho. Ainda na dor do luto, ela é surpreendida com a chegada da jovem Jeanne (Laâge), namorada do filho, que foi convidada por ele para passar o feriado de Páscoa lá e não sabe que ele partiu desta para melhor. Anna fica adiando contar a verdade para a menina, o que deixa a coitada da iludida ansiosa pela volta daquele que ela não sabe que não voltará jamais.

Comentários: Com quase dois anos de atraso, esse filme que traz um tema tão delicado e dolorido finalmente é lançado em nosso país. Concorrendo no bajuladíssimo festival de Veneza de 2015, o filme é um drama meio baixo astral, com um roteiro satisfatório que consegue trazer uma história interessante durante boa parte do filme, só caindo um pouco de qualidade nas últimas meia-hora. A atuação de Juliette Binoche é outro destaque deste drama ligeiramente morgadão, mas, que consegue manter o interesse mais do que entediar.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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