sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

PECANDO PELO EXCESSO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

John Wick - Um Novo Dia Para Matar (John Wick: Chapter Two).
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Chad Stahelski.

Elenco: Keanu Reeves, Common, Laurence Fishburne, Riccardo Scarmarcio, Ruby Rose, John Leguizamo, Ian McShane, Peter Stormare, Franco Nero, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 17 de fevereiro de 2017.

Cotação

Nota: 8,0.

Sinopse: O fodão assassino John Wick (Reeves) está de volta e mais uma vez, disposto a curtir a sua aposentadoria de matança. Desta vez, a pedido de um chefão de uma organização criminosa, Santino D'Antonio (Scarmarcio), a quem Wick deve um favor, para mandar para a terra do pé-junto, uma outra chefona concorrente na organização, Gianna (Claudia Gerini), simplesmente irmã de Santino. 

Comentários: Como mineirinho, em 2014, De Volta ao Jogo chegou quietinho e acabou surpreendendo nas bilheterias. E merecidamente, já que a saga pessoal do fodão assassino profisssional que sai da aposentadoria para botar pra foder em cima de bandidões desavisados que inventaram de mandar para a terra do pé-junto o cachorrinho presenteado pela recém-falecida esposa do cara e ainda roubar o seu carro, é um ótimo filme de ação. Obviamente, uma continuação seria inevitável e eis que um pouco mais de dois anos, ela chega, com um atrativo a mais: um reencontro de Reeves com Laurence Fishburne, simplesmente, Neo e Morpheus da trilogia Matrix (algo que poderá frustrar pois não passa de dez minutinhos insossos)

Trazendo finalmente no título tupiniquim o nome do personagem (apesar que sapecaram um sub-título tosco
a la filmes da franquia 007), o novo filme tem um roteiro típico de filme de ação descerebrada classe C, que só existe como mera desculpa esfarrapada e ridícula para a ação sanguinolenta e porra-louca rolar soltar. E isso o filme tem em excesso, mas, até aí tudo bem, e o filme consegue divertir a pronto de provocar inevitáveis gargalhadas. O excesso que acaba sendo  pecado do filme na verdade é apenas sua duração, já que é desnecessariamente alongado, o que acaba evidenciando a fragilidade do roteiro. Um pequeno tropeço que não atrapalha o resultado final, já que o diretor Chad Stahelski imprime um bom ritmo frenético de ação, que garante o nosso engajamento.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

  

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