domingo, 19 de fevereiro de 2017

MESMICE DE SEMPRE, MAS SEM O MESMO BRILHO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Didi, O Cupido Trapalhão.
Produção brasileira de 2003.

Direção: Paulo Aragão e Alexandre Boury.

Elenco: Renato Aragão, Daniel, Jackeline Petkovic, Tadeu Mello, Mauro Mendonça, Rosamaria Murtinho, Oscar Magrini, Herson Capri, Aramis Trindade, Helen Ganzarolli, Marcelo Augusto, Kleber Bambam, Jacaré, Vanessa Bueno, Dany Bananinha, Lívia Aragão, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 5,5.  

Sinopse: Didi Mocó (Aragão) é um anjo trapalhão que nem Deus quer por perto. Por isso mesmo que ele recebe a missão do chefe dos anjos (Capri) de vim para a terra e juntar pelo menos um casal, só podendo voltar para o céu se cumprir a missão. Só que o cara inventa de juntar o pobretão que sonha em ser cantor, Romeu (Daniel), com a Patricinha gatinha Julieta (Petkovic), que os pais (Mendonça e Murtinho) querem que se case com o mala engomadinho cheio da grana, Paris (Trindade).

Comentários: Não apenas de filmes do grupo completinho vive o nosso especial Os Trapalhões. Do contrário, já teríamos encerrado há bastante tempo. Também comentamos filmes solos dos seus membros, antes da formação e posterior ao término do quarteto como no caso deste filminho, apenas com Renato, sem seu parceirão Dedé Santana, que tinha sido excluído e fazia carreira solo por aí. Renato Aragão mantinha - e mantém até hoje - a mesma fórmula de sempre: reunindo um elenco mesclando ótimos atores de verdade (aqui, o veterano casal Mauro Mendonça e Rosamaria Murtinho, Oscar Magrini, Herson Capri, Aramis Trindade e Tadeu Mello, na época, o único membro do famigerado A Turma do Didi que era ator de verdade) com projetos de atores (o cantor Daniel, a apresentadora Jackeline Petkovic, a assistente de palco Helen Ganzarolli -  que de tão canastrões acabam involuntariamente provocando risadas - e os péssimos membros do famigerado A Turma do Didi, totalmente desnecessários, descartáveis e desconexos na trama) e meia-dúzia de lindas gostosas, num filme que tem um roteiro repleto de furos e incoerências, e números musicais sofríveis (salva-se apenas a ótima música do grupo Falamansa) com artistas modinhas da época do filme. Não chega a ser uma bomba total, pois Renato Aragão continua engraçado, apesar de se incansavelmente se repetir. Em síntese, diversão bobinha, descompromissada, descartável e esquecível, vale apenas para prestigiar o bom e velho trapalhão em cena que, na época do seu lançamento, deixou para atrás na bilheterias blockbusters gringos como Hulk de Ang Lee. Prova que a fórmula velha ainda consegue funcionar.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


 
Tadeu Mello e seus péssimos companheiros de Turma do Didi.
Totalmente desnecessários e desconexos no filme. 

 
Cagando para quem o chamasse de nepotista, 
Aragão mais uma vez escalou sua filhinha para participar de um filme seu. 

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