domingo, 31 de janeiro de 2021

RECORDAR É REVER: A GUERRA DOS DÁLMATAS / 101 DÁLMATAS (1961).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Guerra dos Dálmatas / 101 Dálmatas (One Hundred and One Dalmatians).
Produção estadunidense de 1961.

Direção: Wolfgang Reitherman, Hamilton  S. Luske e Clyde  Geronimi.

Elenco (vozes): Rod Taylor, J. Pat O'Malley, Betty Lou Gerson, Martha Wentworth, Ben Wright, Cate Bauer, Dave Frankham, Fred Worlock, Lisa Davis, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (Disney Plus).

Sinopse
: Adaptação do livro escrito por Robin Moore. O casal de Dálmatas Pongo (Taylor) e Perdita (Bauer) acaba de ter quinze filhotes. Mas, a felicidade dar lugar a tensão quando estes são roubados a mando de Cruella De Vil (Gerson), que deseja transformá-los em um casaco. Pongo e Perdita vai em buscar de salvar seus filhotes, contando com a ajuda de outros animais.

101 Dálmatas II: A Aventura de Patch em Londres (101 Dalmatians II: Patch's London Adventure).
Produção estadunidense de 2002.

Direção: Jim Kammerud e Brian Smith.

Elenco (vozes): Barry Bostwick, Jason Alexander, Martin Short, Bobby Lockwood, Susanne Blakeslee, Samuel West, Maurice LaMarche, Jeff Bennett, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Disney Plus) em 31 de janeiro de 2020.

Sinopse
: Continuação de A Guerra dos Dálmatas. Após os eventos do filme original, os dálmatas estão de mudança para uma fazenda com espaço maior. Mas, Patch (Lockwood) acaba deixado para atrás. Sozinho, ele aproveita para ir ao encontro do seu ídolo canino, o astro de TV Trovão (Bostwick). Mas, quando Cruella (Blakeslee) reaparece e sequestra seus irmãos, Patch junto com seu ídolo vão em busca de resgatá-los.

Comentários
: Muita gente não sabe ou não lembra (me incluo nesse segundo grupo) mas esta clássica animação da Disney, que completou sessenta anos do seu lançamento nos Estados Unidos na segunda-feira passada, teve o título A Guerra dos Dálmatas até a segunda metade dos anos 1990, quando foi modificado para o título do remake em live-action lançado na época. Independente da mudança do título, o fato é que a animação sexagenária é uma das melhores do estúdio. Conta com um ótimo roteiro, que traz uma história divertida e ao mesmo tempo emocionante do começo ao fim. Cativante e inesquecível, uma animação que não envelheceu, simplesmente, uma pequena obra-prima. 
Cotação / Nota: 9,0.

Como a maioria das clássicas animações da Disney, ganhou uma continuação tardia e desnecessária lançada diretamente em home vídeo. Evitando as inevitáveis comparações com o original e dando um descontão, você pode até se divertir com 101 Dálmatas II: A Aventura de Patch em Londres, que pega a mesma premissa da também desnecessária continuação do clássico A Dama e o Vagabundo, focando a trama em um dos filhotes dos protagonistas caninos do original. Tem um roteiro satisfatório que traz uma trama simples e redondinha, mas, longe do brilho do filme anterior. Mesmo assim, cumpre direitinho de divertir. Cotação / Nota6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


sábado, 30 de janeiro de 2021

POLICIAL QUE FEZ HISTÓRIA.

  = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Operação França (The French Connection).
Produção estadunidense de 1971.

Direção: William Friedkin.

Elenco: Gene Hackman, Fernando Rey, Roy Scheider, Tony Lo Bianco, Marcel Bozzuffi, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Telecine Play) em 30 de janeiro de 2021.

Sinopse
: Baseado no livro escrito por Robin Moore, que traz fatos relacionados a rotina dos policiais Eddie Eggan e Sonny Grosso. Detetives da Divisão de Narcóticos da Polícia de Nova Iorque, Jimmy "Popeye" Doyle (Hackman) e Buddy "Cloudy" Russo (Scheider) formam uma dupla implacável no combate ao tráfico de drogas. Nas investigações rotineiras, eles acabam descobrindo uma rede de tráfico de heroína vida da França, e farão de tudo para acabar com ela.

Comentários
: Não é exagero dizer que Operação França é um dos grandes divisor de águas nos gêneros policial e ação. O filme que este ano completa cinquenta anos continua influenciando muitas produções dos dois gêneros que muitas vezes se fundem, e ainda foi um dos primeiros raríssimos filmes dos gênero a conquistar os membros da Academia, que o premiou com cinco Oscar, incluindo, Melhor Filme, Melhor Diretor, tornando William Friedkin o mais novo a vencer na categoria e melhor ator para o nonagenário aniversariante de hoje, Gene Hackman. Com todo esse pioneirismo, confesso que esperava que fosse um filme muito melhor.

Não me entenda mal. 
Operação França não é um filme ruim. Conta com um bom roteiro que traz uma trama envolvente, um das duplas policiais mias icônicas graças as ótimas atuações e entrosamento perfeito de Hackman e o saudoso Roy Scheider (indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante), e eletrizantes sequências de ação que até hoje empolgam e copiadas descaradamente. A clássica frenética sequência da perseguição de carro fez escola e continua insuperável, sendo uma  das melhores de todos os tempos Mas, realmente, após finalmente assistir hoje este clássico setentista, fiquei com uma sensação que poderia ter sido um pouco melhor. Vai ver estou anestesiado de tanto filmes dos gêneros policiais e ação que assisti em minha vida, e por isso mesmo, não me impactou e empolgou da forma que desejei que seria. Mas, enfim, é só uma opinião de um cinéfilo do povão baseada meramente no gosto pessoal. O fato é que Operação França é um puta clássico, um marco divisório na sétima arte, que merece todo nosso respeito e prestígio. Cotação / Nota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.