segunda-feira, 31 de julho de 2017

MERDA DO MÊS: JULHO/2017.

E mais uma vez temos um mês sem temos um filme realmente ruim chegando aos cinemas. Pelo menos algum que este blogueiro tenha assistido. Nem mesmo o malhadíssimo pela crítica Transformers: O Último Cavaleiro chegou a ser tão ruim a ponto de receber nosso nada honroso título. Enfim, não sei se a safra 2017 que está sendo boa ou preciso aumentar minhas idas ao cinema, mas, o fato é que temos mais um mês sem ter um filme realmente merda chegando aos nossos cinemas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: JULHO/2017.


Mais um final de mês e com ele a nossa avaliação do lançamento que chegou aos nossos cinemas que se destacou mais que o demais. Como já sendo de costume, mês em que chega um filme baseado em quadrinhos, geralmente, outros lançamentos. No caso aqui, quem leva com folga o nosso título é Homem-Aranha: De Volta ao Lar. A nova aventura do cabeça de teia, agora com o padrão Marvel de qualidade, superou toda expectativa, e de quebra, ainda figura entre os três melhores filmes do super-herói. Divertido demais, merecidamente, é o nosso filme do mês.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

MAIS UM TIOZÃO SEM NOÇÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Como se Tornar um Conquistador (How To Be a Latin Lover).
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Ken Marino.

Elenco: Eugenio Derbez, Salma Hayek, Raphael Alejandro, Kristen Bell, Rob Lowe, Raquel Welch, Rob Corddry, Rob Riggle, Renée Taylor, Rob Hueber, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 31 de julho de 2017.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Maximo (Derbez) sempre foi um amante latino pegador, chegado numa coroa. Após vinte e cinco anos relaxadão ao lado da amada Peggy (Taylor), Maximo recebe um pé na bunda da moribunda, que o troca por um carinha bem mais novo. Mais perdidão que cego em tiroteio, o cara resolve pedir arrego a sua irmã, Sara (Hayek), que ele não ver há anos.

Comentários: Com o estouro de Não Aceitamos Devoluções as portas se abriram para o ator mexicano Eugenio Derbez que estrela este que é seu primeiro filme falado totalmente em inglês, que tem como premissa sacanear o estereótipo caliente dos latinos. Na verdade temos mais uma comédia familiar, que tenta agrada todas as faixas etárias, tanto com as bobagens dos filmes do sub-gênero como apelando para piadas de mau gosto. O resultado final, mesmo sendo a mesmice de sempre, é satisfatório já que temos um filme com um roteiro simples, rasinho, direto e objetivo, com uma historinha clichê, mas, que cumpre direitinho sua função de divertir e provocar algumas gargalhadas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

      

domingo, 30 de julho de 2017

RECORDAR É REVER: OS TRAPALHÕES E A ÁRVORE DA JUVENTUDE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Os Trapalhões e a Árvore da Juventude.
Produção brasileira de 1991.

Direção: José Alvarenga Júnior.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Cristiana Oliveira, Carlos Loffler, Eduardo Monteiro, Lui Mendes (creditado como Luiz Cláudio), Duda Little, Andréa Faria, Conrado, Nill, Ricardo Rangel, Glenda Kozlowsky, Dominique Scudera, John Stanley,  entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz Maceió, na TV aberta (Globo e TV Aparecida) e em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Didi (Aragão), Dedé (Santana) e Mussum (o próprio) são três guardas florestais que lutam incansavelmente contra os bandidos que querem ferrar com a natureza, mesmo recebendo a visita de um grupo de estudantes liderados pela botânica professora Juliana (Oliveira). Numa dessas missões rotineira, o trio acaba tendo contato com a água de uma misteriosa fonte, escondida na caverna, e eles acabam ficando mais novos.

Comentários: Filme feito para marcar os 25 anos da saudosa trupe, por uma triste coincidência acabou sendo o último do grupo, na época já trio, já que Mussum viria dois anos após o lançamento deste, em 1994. Trata-se de mais uma aventura ecológica, aqui um pouco mais eficiente do grupo, com um roteiro satisfatório mesmo com os costumeiros furos e incoerências absurdas, que acerta em cheio em dividir o tempo de telonas do quarteto, com os atores que os interpretam mais jovens, com destaque para o trio que fazem os personagens aos vinte e cinco anos, em especial, Carlos Loffler, neto do impagável e saudoso Oscarito, hilário como Didi mais novo.

Mas, o roteiro também erra grosseiramente pela desnecessária narração explicativa todas as vezes que os personagens ingeriam ou eliminava a água mágica (Por mais que seja um filme feito para a criança, deve-se respeitar a inteligência do espectador) o que acaba sendo irritante e principalmente por ter de personagens coadjuvantes que nem fedem, nem cheiram na trama, totalmente perdidões na trama e descartáveis (os jovens estudantes, entre eles, a presença curiosa da hoje apresentadora Glenda Kozlowsky).

Com acertos e erros, o resultado final é um filme divertido, ligeiramente acima da média, graças a humildade do trio em dividir seus memoráveis personagens com atores mais novos. Vale a conferida não apenas pelo valor histórico de ser o último filme do grupo e do saudoso impagável mas, por realmente ser uma bobagem leve e divertida que agrada todas as idades. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sábado, 29 de julho de 2017

RITMO ALUCINANTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Em Ritmo de Fuga (Baby Driver).
Produção britânica e estadunidense de 2017.

Direção: Edgar Wright.

Elenco: Ansel Elgort, Kevin Spacey, Lily James, Elza Gonzalez, Jon Hamm, Jamie Foxx, Jon Bernthal, Jeff Chase, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 29 de julho de 2017.

Cotação

Nota: 7,5.
Sinopse: Após um acidente que sofreu quando ainda era garoto (Hudson Meek), Baby (Elgort) passou a ouvir zumbidos, e para evitá-los, desenvolveu um gosto por música, passando boa parte do tempo com um fone de ouvido. Habilidoso motorista, ele acaba entrando para uma quadrilha chefiada por Doc (Spacey), que realiza assaltos milionários, a fim da sanar uma dívida com o cara. Estando quite, Baby só quer seguir uma vida tranquila, a lado da amada, Deborah (James). Mas, ele acaba sendo convidado por Doc para mais um servicinho. 

Comentários: Aparentemente é mais um filme que traz um elenco estrelar fazendo fora das leis. Ao menos aqui temos um personagem protagonista ligeiramente fora do normal, o que acaba gerando uma premissa interessante. O resultado é um pouco abaixo do auê todo que crítica e alguns cinéfilos vêm fazendo, pois trata-se de um filme com um bom roteiro, que traz uma história praticamente idêntica as demais que estamos acostumados ver, sem novidades. Mas, o ritmo frenético embalado com boas canções traz um delicioso frescor de novidades, tornam o filme bastante divertido e promissor para ser um ponta-pé inicial de uma franquia. Vale a pena assistir.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.