domingo, 30 de julho de 2017

RECORDAR É REVER: OS TRAPALHÕES E A ÁRVORE DA JUVENTUDE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Os Trapalhões e a Árvore da Juventude.
Produção brasileira de 1991.

Direção: José Alvarenga Júnior.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Cristiana Oliveira, Carlos Loffler, Eduardo Monteiro, Lui Mendes (creditado como Luiz Cláudio), Duda Little, Andréa Faria, Conrado, Nill, Ricardo Rangel, Glenda Kozlowsky, Dominique Scudera, John Stanley,  entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz Maceió, na TV aberta (Globo e TV Aparecida) e em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Didi (Aragão), Dedé (Santana) e Mussum (o próprio) são três guardas florestais que lutam incansavelmente contra os bandidos que querem ferrar com a natureza, mesmo recebendo a visita de um grupo de estudantes liderados pela botânica professora Juliana (Oliveira). Numa dessas missões rotineira, o trio acaba tendo contato com a água de uma misteriosa fonte, escondida na caverna, e eles acabam ficando mais novos.

Comentários: Filme feito para marcar os 25 anos da saudosa trupe, por uma triste coincidência acabou sendo o último do grupo, na época já trio, já que Mussum viria dois anos após o lançamento deste, em 1994. Trata-se de mais uma aventura ecológica, aqui um pouco mais eficiente do grupo, com um roteiro satisfatório mesmo com os costumeiros furos e incoerências absurdas, que acerta em cheio em dividir o tempo de telonas do quarteto, com os atores que os interpretam mais jovens, com destaque para o trio que fazem os personagens aos vinte e cinco anos, em especial, Carlos Loffler, neto do impagável e saudoso Oscarito, hilário como Didi mais novo.

Mas, o roteiro também erra grosseiramente pela desnecessária narração explicativa todas as vezes que os personagens ingeriam ou eliminava a água mágica (Por mais que seja um filme feito para a criança, deve-se respeitar a inteligência do espectador) o que acaba sendo irritante e principalmente por ter de personagens coadjuvantes que nem fedem, nem cheiram na trama, totalmente perdidões na trama e descartáveis (os jovens estudantes, entre eles, a presença curiosa da hoje apresentadora Glenda Kozlowsky).

Com acertos e erros, o resultado final é um filme divertido, ligeiramente acima da média, graças a humildade do trio em dividir seus memoráveis personagens com atores mais novos. Vale a conferida não apenas pelo valor histórico de ser o último filme do grupo e do saudoso impagável mas, por realmente ser uma bobagem leve e divertida que agrada todas as idades. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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