terça-feira, 31 de janeiro de 2017

MERDA DO MÊS: JANEIRO/2017.


Você pode não acreditar mas o fato que não é nada prazeroso para mim fazer essas postagens que elege o pior filme do mês. Tenho certeza que nenhum cinéfilo gosta de perder tempo e grana assistindo um filme ruim. E quando esse filme merda é um que você esperava e levava até uma fé, e acaba lhe causando uma grande decepção. É o caso de Os Penetras 2 - Quem Dá Mais?, que por pouquinho não abria merecidamente nosso nada honroso título temporada 2017, salvando-se apenas nos minutos finais do segundo tempo, quando Max Steel conseguiu o (des) mérito de ser pior que a frustrante comédia tupiniquim. O filme é um bom exemplo do que não adianta pegar um personagem cultuadíssimo e fazer qualquer porcaria. Nada funciona nesse lixo, que acredito que seja uma das piores adaptações de todos os tempos. De um roteiro ruim que traz personagens nada carismáticos ao desperdiço de dois grandes atores como Andy Garcia e Maria Bello, é um daqueles filminhos que de tão ruim não consegue nem divertir, e por isso mesmo, abre com chave de merda o ano com nosso título fedido. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: JANEIRO/2017.


Realmente, o tempo passa correndo. Chegamos ao final do primeiro mês de um novo ano que mal acabou de chegar. E para nós cinéfilos, o ano começou bem, com algumas boas surpresas (Eu Fico Loko e Quatro Vidas de Um Cachorro, filmes que eu estava cagando, são as inacreditáveis e agradáveis surpresas que eu tive). Mas, nosso filme do mês chegou justamente no último final em grande estilo. Afinal, Até o Último Homem é um espetáculo épico de guerra, que emociona. Indicado ao Oscar (infelizmente, menos prestigiado que um certo musicalzinho bajuladíssimo), o filme é a chance de ouro de Mel Gibson, finalmente, voltar ao time dos grandes astros hollywoodianos, mesmo que seja como diretor. Se isso vai acontecer não sabemos, o fato é que o filme tem cacife para isso e abre com chave de ouro o nosso Filme do Mês de 2017.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 29 de janeiro de 2017

RECORDAR É REVER: DOIS NA LONA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Dois na Lona.
Produção brasileira de 1968.

Direção: Carlos Alberto de Souza Barros.

Elenco: Ted Boy Marino, Renato Aragão, Annabella, Suely Franco, Leila Santos, Milton Vilar, Roberto Guilherme, Carlos Koppa, João Carlos, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Ted (Marino) e Renato (Aragão) são dois amigos inseparáveis, que ganham a vida como mecânicos, e estão de olho nas Patricinhas Leila (Santos) e Suely (Franco). E a chance de se aproximar das duas ocorrem, quando eles salvam o irmãozinho de Leila (Carlos), e a  partir daí, estão formado os casais. Uma bela tarde de passeio no parque dos pombinhos e o pirralho de vela, capangas do fodão lutador de luta-livre, Lobo (Guilherme), inventam de arrumar encrenca com Renato, e Ted dá uma boa porrada neles, despertando a atenção do empresário de Lobo, que contrata Ted para ser lutador.

Comentários: Continuando nossa série de postagens sobre os filmes do saudoso grupo Os Trapalhões, vamos bem fundo no baú e comentar esse filme que traz dois trapalhões da primeira formação: Renato Aragão e o saudoso Ted Boy Marino, que aparentemente é o primeiro filme oficial do grupo (o terceiro longa de Renato, que já havia feito sua estreia com Dedé Santana, mas, sem esse ainda ser da formação original do grupo). Dois na Lona é um filminho legal, despretensioso, divertidinho, que conta com um roteiro satisfatório que já apresenta os costumeiros furos e incoerências típicas do grupo, que não comprometem, afinal, quando assistirmos a um filme do grupo, queremos mais é desligar o cérebro, relaxar e se divertir muito. E isso o filme, que traz Renato fazendo suas gaiatices hilárias de sempre, com uma parceria perfeita com Ted Boy Marino, que com um fortíssimo sotaque italiano que deixa boa parte das falas quase incompreensíveis e só aumenta o grau de canastrice, provocando também inevitáveis risadas. O filme conta com as presenças curiosas de Suely Franco (a Tia Zélia dos dois Minha Mãe é uma Peça), como par romântico com Aragão, e do eterno Sargento Pincel, Roberto Guilherme, como um dos vilões do filme, que são atrativos a mais para conferir essa diversão leve, bobinha, que é um clássico do nosso cinema que merece ser descoberto.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  


PEQUENAS INSANIDADES DE UM MOMENTO CRUEL DA HISTÓRIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Paraíso (Paradise).
Produção russa e alemã de 2016.

Direção: Andreï Konchalosvky.

Elenco: Yulija Vysotskaya, Christian Clauß, Phillippe Duquesne, Vladimir Sukhorukov, Peter Kurth, Jacob Diehl, Vera Voronkova, Caroline Piette, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 29 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 5,5.  

Sinopse: A trama na Segunda Guerra Mundial e gira em torno de três personagens, que em dado momento se encontram. A condessa russa Olga (Vysostskaya), que é presa abrigando judeus em sua casa, cabendo ao investigador da polícia francesa, Jules (Duquesne), lhe arrancar a confissão. Olga acaba indo parar num campo de concentração, ao mesmo tempo que chega por lá oficial nazista Helmut (Clauß), que quer mostrar trabalho, sonhando em ascender no partido nazista.

Comentários: A Segunda Guerra Mundial vai continuar rendendo filmes de diversas nacionalidades para a sétima arte. E no mesmo fim de semana que temos nos cinemas a versão de Mel Gibson de um fato ocorrido durante o conflito, timidamente chega essa produção russa e alemã que chama a atenção por, assim como a obra-prima A Lista de Schindler, por também ser em preto e branco. Mas, as comparações com a obra do mestre Spielberg ficam por aí já que Paraíso está longe de ser um filmaço como aquele. Tem seus méritos, com uma história até certo ponto interessante, mas um pouco arrastada, num roteiro regular. Não chega a ser um bom filme, mas, também não é uma merda total. Sem nenhuma novidade, e em alguns momentos morgadinho, ao menos é um filminho que vale para refletirmos uma pouco um momento cruel e vergonhoso da história da humanidade.  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

ELENCO ESTRELAR EM DRAMALHÃO BOBINHO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Beleza Oculta (Collateral Beauty).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: David Frankel.

Elenco: Will Smith, Edward Norton, Kate Wislet, Michael Peña, Helen Mirren, Keira Knightley, Naomie Harris, Jacob Latimore, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: O publicitário Howard Inlet (Smith) está num fundo do poço, numa deprê após o falecimento da filha. Preocupado com a agência de publicidade ir por água abaixo, o sócio de Howard, Whit Yardsham (Norton), resolve vendê-la mas, precisa que o sócio concorde. Ao saber que Howard escreveu cartas para a morte, o tempo e o amor, Whit tentando junto com outros dois amigos e funcionários da agência (Wislet e Peña), arma um plano para provar que o amigo e sócio está pinel, contratando três atores (Mirren, Knightley e Latimore), para pelas três abstrações.

Comentários: Sinceramente, Will Smith não precisa provar nada para ninguém. Além de ser um dos maiores e simpáticos astros hollywoodianos da atualidade, o cara já demonstrou ser que é um grande ator. Mas, parece que ele não se toca nisso, e entre um costumeiro filme pipoca que estamos acostumados a vê-lo, o cara encara um filme, digamos, "mais sério". E até certo ponto, Beleza Oculta é mais um desse filme, afinal, trata de uma temática bem delicada que é a depressão pós-luto. Mas, só até certo ponto. O grande problema do filme é justamente o roteiro, que apesar de ser satisfatório e ter como grande mérito ofertar um tempo de tela igual para cada um dos astros do fodástico elenco, apresenta alguns furos imperdoáveis, o mais grave, apresentar as sub-tramas dramáticas mal elaboradas e aprofundadas, que nos fazem cagar para o drama que cada personagem secundário vive. Enfim, a crítica está metendo o cacete, o público nos States cagou para Smith e o elenco estrelar (algo que, acredito que não vai acontecer por aqui, já que a procura está alta e um bom exemplo disso é o fato deste blogueiro comprar o último ingresso de uma sessão esgotada em pleno sábado à noite) mas, particularmente, não achei um filme tão ruim assim. É um dramalhão bobinho, legalzinho, bonitinho, que não está à altura do seu elenco, que foi prejudicado por um roteiro tão preguiçoso. Vale a conferida, desde que não crie grandes expectativas e espere um filme tão bom como o seu elenco.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.