quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A ESPERADA VOLTA POR CIMA DE MEL GIBSON?

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Até o Último Homem (Hackshaw Ridge).
Produção australiana e estadunidense de 2016.

Direção: Mel Gibson.

Elenco: Andrew Garfield, Sam Worthington, Luke Bracey, Teresa Palmer, Hugo Weaving, Rachel Griffths, Vince Vaughn, Ryan Corr, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 9,5.  

Sinopse: Baseado em fatos. Desmond T. Doss (Garfield) é um jovem ingênuo,  cristão autêntico, que inventa de se alistar no exército, com um único objetivo: salvar vidas, sem sequer segurar uma arma. Tarefa nada fácil em seguir seus princípios no meio de um ambiente tão desumano e cruel que é uma guerra, e logo de cara terá que encarar o primeiro desafio, ainda no treinamento, onde por causa de suas convicções, bate de frente com seus superiores e colegas de farda.

Comentários: Hollywood é implacável e não perdoa com seus astros e estrelas que fazem merda na vida real. Porém, de tempo em tempo, a vida oferece uma segunda chance de se limpar das cagadas que fez e dar uma volta por cima. Se você acompanha ou está só de visita ao nosso blog, saiba que sou um dos caras que torço demais para que ocorra isso com alguns astros, principalmente, com Jean-Claude Van Damme e Mel Gibson, que ao contrário do baixinho belga, tem em mãos agora a maior oportunidade da reviravolta em sua carreira, e em grande estilo, dirigindo este épico de guerra que teve indicações ao Globo de Ouro e agora ao Oscar, não somente na parte técnica, mas, também como Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator para Andrew Garfield, que cada vez mais firma sua carreira livre da responsa de ser o cabeça-de-teia na controversa franquia que não passou de dois filmes.

A primeira parte de Até o Último Homem gera uma certa desconfiança, pois lembra bastante um filme do sub-gênero gospel. Mas, a partir da segunda parte, quando começa as sequências, logo de cara percebemos que estamos diante de um espetáculo épico de encher os olhos, que Gibson, como em seus outros trabalhos na batuta, conduz com maestria (o cara sabe unir sequências com uma ótima trilha, para nos emocionar). Com uma parte técnica impecável, feita à moda antiga, com muita explosão real e praticamente nenhum C.G.I., e anda contando Contando com um excelente elenco e um roteiro muito bem escrito e desenvolvido, o filme supera as mais otimistas expectativas, e simplesmente, somos presenteados com mais um filmaço épico que simplesmente engrossa a lista dos melhores filmes que se passam na Segunda Guerra Mundial de todos os tempos. Uma pena que está sendo ignorado tanto pela crítica e também pelos distribuidores e salas de exibição por aqui, que estão mais preocupados em bajular a merdinha açucarada La La Land. Mas, se pelo menos a indicação servir para colocar Gibson de novo no rol dos grandes nomes hollywoodianos, me darei por satisfeito. Mas, é inegável que Até o Último Homem tem cacife para ir bem mais além. Uma pequena obra-prima que merece ser descoberta e valorizada. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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