domingo, 15 de janeiro de 2017

RECORDAR É REVER: O TRAPALHÃO NAS MINAS DO REI SALOMÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão.
Produção brasileira de 1977.

Direção: J. B. Tanko.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santa, Mussum, Vera Setta, Wilson Grey, Francisco Di Franco, Monique Lafond, Alan Fontaine, Milton Villar, Carvalhinho, Carlos Kurt, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Inspirado no clássico da literatura As Minas do Rei Salomão. Pilo (Aragão), Duka (Santana) e Fumaça (Mussum) são três amigos que ganham a vida simulando brigas de rua. Numa dessas apresentações, eles chamam atenção de Glória (Lafond), que os contrata para encontrar o pai dela, o famoso arqueólogo Aristóbulo (Kurt), que está desaparecido quando estava em missão à procura das famosas mítica minas do Rei Salomão. O trio de amigos, junto com Glória e o intrometido motorista de ônibus Alberto (Di Franco), partem em missão, tendo que encarar ciganos bandidos, uma feiosa bruxa (Setta) e outros perigos.

Comentários: Sem sombra de dúvida, até hoje, Os Trapalhões são os artistas brasileiros que mais arrebentaram nas bilheterias. Curiosamente, a maior bilheteria do grupo, que atualmente ocupa a sexta maior de todo cinema nacional, levando mais de 5 milhões de expectadores aos cinemas, é este filme que traz a formação ainda sem Zacarias. Dirigido pelo pé-quente J.B. Tanko, responsável pela maioria dos melhores filmes do grupo, o filme tem o costumeiro roteiro com furos e incoerências, algo que devemos ignorar quando se trata dos filmes dos trapa. Em compensação, o filme é muito ágil, divertido, com uma historinha simples e redondinha, com boas sequências de ação, embaladas com uma inesquecível trilha chiclete, e grupo, então trio, hilário, entrosado demais. E ainda tem o saudoso cachorro do Didi (Calma! Não estou xingando o mestre Aragão. Falo do animal canino, o inesquecível Lupa) roubando cena, e aqui, com direito a um momento tocante no final do filme, com uma espantosa atuação dramática, superior a muitos coadjuvantes na filmografia do grupo (leia-se Gugu Liberato, Dominó, Xuxa e Angélica, entre outros). Um dos filmes do grupo mais exibidos na TV, merecidamente arrebentou na bilheterias, sendo um filme divertido, inesquecível. Diversão boba e descompromissada que o tempo não apagou, portanto, merece ser conferido, visto e revisto.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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