sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

INTERESSANTE FILME NACIONAL PERDIDO NA MADRUGADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Homem Que Copiava.
Produção brasileira de 2003.

Direção: Jorge Furtado.

Elenco: Lázaro Ramos, Leandra Leal, Pedro Cardoso, Luana Piovani, Carlos Cunha, Júlio Andrade, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) em 05 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: O filme se passa em Porto Alegre, e acompanha a rotina de André (Ramos), um jovem de 20 anos, um carinha fodidão sem nenhuma perspectiva de vida, que ganha a vida trabalhando numa copiadora numa papelaria, e quando está de folga, fica em casa desenhando, sua grande paixão, e espionando a rotina de Sílvia (Leal), sua outra grande paixão, que mora ao prédio em frente. Aos poucos, ele tenta chegar junto da moça, tempo que conhece o também fodido, só que metido a grã-fino, Cardoso (Cardoso), que é louco para dá uns pegas em Marinês (Piovani), colega de trabalho de André. A pacata rotina muda quando chega na papelaria uma moderna copiadora que tirar fotocópias colorida, e sem ter o que fazer, inventa de fotocopia uma cédula de R$ 50,00, a fim de comprar um produto na loja de confecções que a amada trabalha. Como consegue passar a grana falsa numa loteria e incentivado por Cardoso, André se ver tentado a entrar no golpe e fabricar sua própria grana.

Comentários: Como já disse algumas vezes, a madrugada está sendo o melhor momento para se assistir um bom filme na TV aberta. Caso desta elogiadíssima e premiada em festivais comédia dramática tupiniquim, que marca o segundo filme do diretor Jorge Furtado. Com ótimas atuações de um elenco talentoso (Ramos, merecidamente, levou o prêmio de melhor ator no Festival de Havana, assim como Luana Piovani e Pedro Cardoso de atores coadjuvantes no Grande Prêmio do Cinema Brasil), e um bom roteiro (também ganhador no Grande Prêmio do Cinema Brasil), O Homem Que Copiava é um filme inteligente, divertido, engraçadíssimo na sua primeira metade a pronto de provocar gargalhadas sonoras, que consegue nos envolver e prender nossa atenção do começo ao fim. Cai um pouquinho a partir da segunda metade, quando a trama começa ficar mais dramática e tensa, mas, não suficiente para atrapalhar o resultado final. Uma pérola do nosso cinema que merece ser descoberta.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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