Produção brasileira de 1990.
Direção: José Alvarenga Jr..
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Xuxa Meneghel, Carlos Eduardo Dolabella, Duda Little, Roberto Guilherme, Breno Moroni, Átila Iório, Juan Daniel, Nildo Parente, Beto Carrero, Tião Macalé, Gisele Fraga, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió, na TV aberta (Globo) e em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 7,0.
Sinopse: A organização criminosa liderada pelo misterioso Gavião (Dolabella) está puta da vida com os ataques de um Robin Hood moderninho (Aragão), que está roubando sua grana e distribuindo aos pobres. Em uma dessas investidas, o herói mascarado acaba deixando um pista que leva à bandidagem a um circo, montando em cima do esconderijo de um vagabundo, que justamente é o próprio herói, que um belo dia, encontra uma garotinha (Little) perdidona, sem memória. Para salvar sua identidade, a garotinha e, principalmente, a galera do circo, o herói pede arrego a Fredo (Santana) e Tonho (Mussum), dois atrapalhados funcionários do circo, que sonham em sair da merda que vivem e serem ricos e famosos, cheios de mulheres.
Comentários: Seguindo a frase filosófica popular "vida que segue", Os Trapalhões, ainda arrasados com a morte do saudoso Zacarias, continuaram tocando o programa televisivo e voltou às telonas com esse filme que na época do seu lançamento, foi divulgado como mais uma parceria do grupo com a apresentadora Xuxa, inclusive, com o nome da apresentadora aparecendo no título do filme antes mesmo do grupo. Graças ao nosso bom Deus, que trata-se apenas de uma estratégia de marketing e a rainha dos baixinhos, uma das pé-frio que marcaram presença em alguns dos piores filmes do grupo, é uma coadjuvante, se dividindo em dois papéis, sem comprometer. Com todo climão de filme de ação (acredito que inspirado nos filmes de Jackie Chan), mas, sem deixar de lado o pastelão típico da trupe, o filme conta com roteiro, mais uma vez escrito por Renato Aragão, que consegue ser um pouquinho acima da média do grupo, com menos furos do que costume, e uma historinha até convincente, apesar de cagar feio em arrastar desnecessariamente o final. Ao rever recentemente fiquei surpreso em constatar que O Mistério de Robin Hood é um bom filme do grupo, divertidinho, desde que não se espere grande coisas e evite comparar com os melhores filmes da trupe.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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