segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MERDA DO MÊS: OUTUBRO/2016.


Empate técnico também na nossa merda do filme. Uma trama interessante e um elenco talentoso são jogados no lixo em Nosso Fiel Traidor. Baseado também em um best seller, temos um filme chatinho, morgadão, entediante, com um roteiro mal elaborado. No mês que uma adaptação de um best seller consegue arrancar um empate técnico como filme do mês, é vergonhoso que essa merda seja mais um descartável e esquecível estrago a uma obra literária (não acredito que o livro seja tão ruim assim).

Quando em 2014, o gênero do terror estava capengando com uma sucessão de filmes ruins, a maioria usando e abusando do formato found footage, Ouija: O Jogo dos Espíritos acabou sendo uma exceção à regra. Não que fosse um filme bom, mas, pelo menos resgatava o clássico climão do gênero com bons sustos. Curiosamente, no ano da virada dos filmes de terror, sua continuação, que na verdade é uma prequel, acabou não tendo o mesmo êxito. Ouija: Origem do Mal até que começa bem, mas, no decorre da projeção vai se perdendo, caindo no ridículo, provocando involuntárias gargalhadas, com uma trama imbecil e patética, sem assustar em nenhum momento. Merecidamente, recebe também o nosso nada honroso título.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: OUTUBRO/2016.


Praticamente um empate técnico no nosso filme do mês, o que só confirma que 2016 é o ano mais fodástico da sétima arte. Com uma ligeira vantagem, temos uma comédia brasileira. Mas, calma! Não é uma comédia qualquer, mas, do novo trabalho do talentoso diretor Halder Gomes, que com toda criatividade, e contando mais uma vez com o parceirão e impagável Edmilson Filho, O Shaolin do Sertão é uma comédia abestalhada, com qualquer a maioria que chega aos nossos cinemas, mas, com a vantagem de ser realmente engraçadíssima do começo ao fim, graças ao autêntico humor cearense. Mais um vez, a dupla arretada presenteia o nosso cinema com um filmaço.


A comédia brasileira reinaria absoluta como nosso filme do mês, mas, seria injusto deixar de fora A Garota no Trem, adaptação do best seller homônimo. Afinal, temos um filmaço de suspense intrigante, tenso, envolvente, repleto de reviravoltas, que prende a nossa atenção do começo ao fim, e ainda conta com um elenco excepcional, com destaque para o show de atuação da protagonista Emily Blunt, que, na minha humilde opinião, dificilmente ficará de fora de indicações a prêmios pelo seu brilhante trabalho. Com mérito, arranca um empate técnico com a excepcional comédia nacional e figura também como nosso filme do mês.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

VELHA FÓRMULA, NOVO PARCEIRO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  


Fora do Rumo (Skiptrace).
Produção estadunidense, chinesa e honconguesa de 2016.

Direção: Renny Harlin.

Elenco: Jackie Chan, Johnny Knoxville, Bingbing Fan, Eric Tsang, Eve Torres, Winston Chao, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 31 de outubro de 2016.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Após a morte do seu parceiro, o policial de Hong Kong, Bennie Chan (Chan) passa a cuida da filha dele (Fan), que também é sua afilhada, mas, não desiste de pegar o criminoso. A chance aparece  nove anos depois, quando um trambiqueiro estadunidense, Connor Watts (Knoxville), estando na hora errada e no momento errado flagra o criminoso em agir. Ao saber disso, Bennie vai ao seu encontro e tem que levá-lo a Hong Kong, para testemunhar contra o bandido, iniciando uma jornada repleta de contratempos. 

Comentários: O único problema das produções hollywoodianas do astro Jackie Chan é a repetição exaustiva de um fórmula, seja num filme abestalhado para toda família, ou numa produção onde ele faz uma divertidíssima parceria com um comediante estadunidense talentoso. Depois de Chris Tucker e Owen Wilson, a bola da vez é o eterno líder do Jackass, Johnny Knoxville, sob a batuta do mestre de filmes de ação, mas, atualmente sumidão Renny Harlin, o cara responsável pelos filmaços A Hora do Pesadelo 4, Duro de Matar 2 e Risco Total., e que aqui, dirige no piloto automático, já aqui trata-se de mais um divertidíssimo filme de Jackie Chan, onde ele deita e rola. Com um roteiro simples, apenas para justificar a divertida jornada da dupla central, que, como de costume, está bem entrosada, rende momentos hilários que provocam gargalhadas fáceis. A fórmula antiga e o resultado final é o mesmo, ou seja, mais um divertidíssimo filme de Chan, com ação e humor na medida certa, que tem tudo para ser o ponta-pé inicial de mais uma nova franquia. Apesar da mesmice, é diversão garantida, por isso, merece ser conferida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


domingo, 30 de outubro de 2016

PODRES DE FAMÍLIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  


Terra Estranha (Strangerland).
Produção australiana de 2015.

Direção: Kim Farrant.

Elenco: Nicole Kidman, Jospeh Fiennes, Hugo Weaving, Maddison Brown, Lisa Flanagan, Nicholas Hamilton, Meyne Wyatt, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 30 de outubro de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Devido a problemas ocasionados pelo comportamento promíscuo e rebelde da filha mais velha, Lily (Brown), o casal Matthew (Fiennes) e Catherine Parker (Kidman) se muda com os dois filhos para a cidadezinha de Nathgari, no feofó do deserto australiano. Mas, um problema mais sério acaba surgindo, já que Lily e seu irmãozinho caçula Tom (Hamilton) desaparecem misteriosamente. Para investigar o caso, entra em cena o policial David Rae (Weaving).

Comentários: Apesar de ser uma das estrelas de primeira grandeza hollywoodiana e uma excelente atriz, não lembro quando foi a última vez que vimos Nicole Kidman num bom filme. Será praga do ex, Tom Cruise? Provavelmente, que não. Isso simplesmente é decorrente das péssimas escolhas que a beldade australiana vem fazendo nos últimos anos, que deixa no ar uma sensação de decadência. Voltando a sua terra natal, ao lado de dois puta atores, Joseph Fiennes e Hugo Weaving, o eterno Agente Smith da trilogia Matrix, Kidman até que faz uma escolha razoável, com um filme que tem uma premissa interessante, com um roteiro satisfatório, que prende a atenção com uma história que no decorrer vai a conta-gotas pingando um mistério ali, outro cá. Como de costume,  Kidman se entrega de corpo e alma com uma boa e ousada atuação. Só que o filme se arrasta um pouco a mais do que deveria, chegando alguns momentos chatinhos e entediantes. Fora isso, é um filminho legal, intrigante, bem acima da média das bombas que a estrela vem atuando.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

FILMAÇO INTRIGANTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  


A Garota no Trem (The Girl On The Train).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Tate Taylor.

Elenco: Emily Blunt, Rebecca Ferguson, Haley Bennett, Justin Theroux, Luke Evans, Allison Janney, Édgar Ramírez, Lisa Kundrow, entre outros.

Blogueiro assistiu ´na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de outubro de 2016.

Cotação

Nota: 9,0.  

Sinopse: Baseado no best seller homônimo de Paula Hawkis. Rachel Watson (Blunt) é alcoólatra que vive numa deprê, e passa parte dos seus dias, dentro de um trem, onde vigia a casa do ex-marido, Tom (Theroux), que agora é casado e tem uma filhinha bebê, como também um jovem casal (Evans e Bennett), onde ela fantasia com a vida mais perfeita. Só que um belo dia ela ver algo que não devia ver e acaba se frustrando. Depois disso, a moça toma chá de sumiço, iniciando uma intrigante trama, onde a própria Rachel acaba se achando suspeita, já que devido ao apagão da embriaguez, não lembra com nitidez o que aconteceu.

Comentários: Adaptações de best sellers temos ao monte em Hollywood. Mas, aqui podemos dizer que os caras tiveram uma batata quentíssima nas mãos, já que simplesmente é a adaptação do livro adulto que se tornou mais rapidamente best seller de todos os tempos. Evidentemente, a expectativa dos leitores do livro foi elevada a enésima potência e o resultado, ao menos pelo que vi alguns comentarem que a adaptação é fidelíssima. Não li o livro, logo, vou me limitar apenas a comentar o filme. Contando com um elenco indiscutivelmente bom, A Garota no Trem é um filmaço intrigante, com um ótimo roteiro, muito bem desenvolvido, repleto de reviravoltas, que nos envolve e prende a nossa atenção do começo ao fim. Disparado não somente um dos melhores filmes do ano, mas, do gênero. Imperdível!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.