sábado, 8 de outubro de 2016

CAREQUINHA FODÃO E INTERESSANTE TERRORZINHO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  


Assassino a Preço Fixo 2 - A Ressurreição (Mechanic: Ressurection).
Produção francesa e estadunidense de 2016.

Direção: Dennis Gansel.

Elenco: Jason Statham, Jessica Alba, Tommy Lee Jones, Michelle Yeoh, Sam Hazeldine, Rhatha Phongam, John Cenatiempo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 08 de outubro de 2016.

Cotação

Nota: 7,8.  

Sinopse: Continuação do remake Assassino a Preço Fixo. O assassino fodão Arthur Bishop (Statham) pendurou a pistola e vive de boa escondidinho no nosso Rio de Janeiro. Mas, ele acaba sendo descoberto pelo bandidão Riah Crain (Hazeldine), seu ex-coleguinha de orfanato, que deseja recrutá-lo forçadamente para mandar para a terra do pé-junto três figurões rivais, que estão em fortalezas impenetráveis super-hiper-mega-ultra seguras. Inicialmente, Bishop nega o serviço, mas, eis que entra na vida dele, Gina (Alba), uma ex-soldada das forças especiais estadunidense, que criou um projeto social no Camboja, que também foi forçada por Crain, para convencer Bishop a topar a parada, ou do contrário, vai sobrar para a pirralhada cambojiana. "Pedindo assim com tanta delicadeza", Bishop parte mundo a fora para cumprir a missão quase impossível

Comentários: Que Jason Statham é o mais fodão astro de ação da realidade isso é indiscutível. Não é a toa que o pouca-telha inglês já marcou presença em cinco franquias, duas delas, como protagonista, e uma delas, praticamente dividindo o protagonismo juntamente com Sylvester Stallone e um timaço de ícones do gênero de ação. O cara tem tanta moral que, mesmo que a refilmagem de Assassino a Preço Fixo, onde substituiu em grande estilo o saudoso Charles Bronson, não tenha feita grande sucesso de bilheterias (apesar de ser superior ao original), o cara ganha a chance de estrelar uma continuação consideravelmente grandiosa, que praticamente nada lembra o original, exceto por Statham voltando a vive, ainda mais fodasticamente, o assassino de aluguel Arthur Bishop que aqui é transformado num James Bond versão brucutu. E como continuação, o filme decepciona, sendo consideravelmente inferior ao original. Mas, vamos dá um desconto, e  encarar como um novo filme de Statham sendo o fodão porra-louca que nos faz sair do cinema com o sorriso de orelha a orelha, de tanto absurdos que são jogados na nossa cara. O roteiro é cheio de furos, sem aprofundamento nenhum (Statham conhece, se apaixona e passa a se preocupar com a personagem da Jessica Alba em menos de dez minutos), só para justificar a porra-louquice rolar solta, em sequências de ação que de tão surreais nos divertem e provocam gargalhadas. Em síntese, um filme de ação descerebrado, com ritmo frenético, que serve para Statham se confirmar ainda mais como um dos maiores astros de ação do novo milênio. Desligue totalmente o senso crítico apurado e qualquer busca de lógica, e divirta-se!
  


A Maldição da Floresta (The Hallow).
Produção britânica e irlandesa de 2015.

Direção: Corin Hardy.

Elenco: Joseph Mawle, Bojana Novakovic, Michael McElhaton, Michael Smiley, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 08 de outubro de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Na pindaíba e com um filho bebê, o casal Adam (Mawle) e Clare (Novakovic) Hitchens se muda de Londre, indo morar numa floresta no feofó irlandês. A convivência com os moradores de um pequeno povoado, mais ou menos próximo da casa no meio do mato onde eles se embrenharam para ir morar, não é nada amistosa, já que Adam pretendem desmatar a floresta, algo que os moradores local são contra, pois acreditam na lenda que malvados seres mitológicos habitam a floresta. Quando estranhos acontecimentos passam acontecer, o casal passa a ficar aterrorizado. 


Comentários: 2016 está sendo também o ano do terror, que vinha capengando nos últimos anos, e que neste está tendo uma volta por cima com filmes realmente bons e criativos. Esse A Maldição da Caverna não chega a ser tão criativo em relação ao roteiro. Muito pelo contrário, apesar de ter como base algumas lendas irlandesas, não traz nenhuma novidade ao gênero, com alguns clichês batidos. Em compensação, e para ser mais um a contribuir para a boa fase que o gênero está tendo esse ano, é muito bem dirigido e produzido, nos deixando apreensivo durante boa parte do filme, só decaindo um pouquinho a partir da segunda metade. Mesmo assim, consegue ser um filme de terror interessante que merece ser descoberto.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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