10. Spock (Leonard Nimoy) em Star Trek (2009).
O diretor J.J. Abrams teve uma das maiores ousadias da história do cinema quando resolveu fazer um reboot de cultuadíssima franquia Star Trek, dando-lhe uma nova roupagem, com um ritmo bem mais frenético, para atrair novos fãs. Mas, seguindo a expressão popular "morde e assopra", o cara tentou agradar aos fãs tradicionais trazendo o saudoso Leonard Nimoy (26/03/1931 - 27/02/2015) para uma pequena participação no longa como o eterno Spock. Não conheço nenhum trekkie para saber se a manobra deu certo ou não, e se os novos filmes, cujo terceiro estreia nos cinemas no próximo mês, agrada aos tradicionais, o fato é que o ícone personagem voltou na sua versão original e eternizada, no filme seguinte, Além da Escuridão - Star Trek. Vida longa e próspera para toda franquia!
O diretor J.J. Abrams teve uma das maiores ousadias da história do cinema quando resolveu fazer um reboot de cultuadíssima franquia Star Trek, dando-lhe uma nova roupagem, com um ritmo bem mais frenético, para atrair novos fãs. Mas, seguindo a expressão popular "morde e assopra", o cara tentou agradar aos fãs tradicionais trazendo o saudoso Leonard Nimoy (26/03/1931 - 27/02/2015) para uma pequena participação no longa como o eterno Spock. Não conheço nenhum trekkie para saber se a manobra deu certo ou não, e se os novos filmes, cujo terceiro estreia nos cinemas no próximo mês, agrada aos tradicionais, o fato é que o ícone personagem voltou na sua versão original e eternizada, no filme seguinte, Além da Escuridão - Star Trek. Vida longa e próspera para toda franquia!
9. Jim (Jason Biggs) e toda sua trupe dos tempos de colégio em American Pie: O Reencontro / Lloyd Christimas (Jim Carrey) e Harry Dunne (Jeff Daniels) em Debi & Lóide 2.
Debi & Loide - Dois Idiotas em Apuros foi um divisor de águas na carreira dos diretores e dos protagonistas. O filme catapultou a carreira de Jim Carrey, que se tornou astro de primeira grandeza, abriu às portas dos Irmãos Farrelly e firmou a carreira mediana, porém, competente, de Jeff Daniels. Depois de um prequel, sem nenhum dos realizadores originais envolvidos, lançado diretamente em home de vídeo, tudo levava a crer que os dois idiotas não dariam mais a caras nas telonas. Mas, o quarteto criativo voltou a se reuniu e o resultado foi a surpreendente divertidíssima e agradabilíssima volta dos dois idiotas figuraças. Outro feito raríssimo que valeu a pena. E haja uso do superlativo!
Quando terminou o mandato de governador da Califórnia o já sessentão Arnold Schwarzenegger tratou logo de tentar colocar a interrompida carreira de ator. Após dividir tela com seu ex-rival de telas Sylvester Stallone na trilogia Os Mercenários e no fodástico Rota de Fuga, e protagonizar três filmes ignorados pelo público, Arnoldão pediu arrego ao seu personagem mais marcante e, provavelmente, a volta mais improvável de todas as suas franquias: o exterminador fodão T-800. A ousadia do astro só não é maior do que a dos roteiristas que pegaram tudo que tinha rolado na mitologia clássica da franquia, principalmente, dos dois primeiros filmes, e mandou para as picas, dando uma nova direção (perto desta ousadia suicida, J.J. Abrams foi fidelíssimo com Star Trek). Polêmicas à parte, o fato é que Arnoldão parece que gostou tanto da experiência que, além de possíveis novos filmes da franquia, ainda projeta voltar como Conan e até como o figuraça abestalhado de bom coração Julius Benedict de Irmãos Gêmeos.
7. Dominic Toretto (Vin Diesel), Brian O'Conner (Paul Walker), Letty (Michelle Rodriguez) e Mia Toretto (Jordana Brewster) em Velozes & Furiosos 4.
Uma franquia que nasceu despretensiosa que acabou dando certo. Após o primeiro filme bombar, rolou duas continuações, sendo a primeira apenas trazendo apenas Paul Walker, um dos protagonistas do original e uma terceira que, mesmo trazendo apenas uma ponta de Vin Diesel, Velozes & Furiosos estava fardada a encerrar por aí. Mas, o inesperado aconteceu e em 2009, Diesel e Walker, juntos com seuss respectivos pares românticos no filme original, Michelle Rodriguez e Jordana Brewster, voltaram com tudo. E o resultado foram mais três filmes, dando uma nova roupagem a franquia, e mais dois ou três à caminho. Uma pena que o quarteto foi desfeito com o falecimento trágico de Walker.
6. John McClane (Bruce Willis) em Duro de Matar 4.0.
Após o relativamente inovador terceiro filmes, onde o ícone policial fodão interpretado por Bruce Willis saia do confinamento num período natalino e corria contra o tempo pelas ruas de Nova Iorque, pipocaram rumores sobre um novo filme da franquia. Um deles até com a tosca ideia de colocar o personagem combatendo terroristas numa estação espacial (Ainda que abortaram essa idiotice absurda!) Mas, doze anos após o terceiro filme. McClane voltou ainda mais fodão e porra-louca, com o personagem adaptado aos novos tempos. Valeu a pena e Willis voltou a viver McClane em Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer. e um provável mais um filme, previsto para 2017.
Após o relativamente inovador terceiro filmes, onde o ícone policial fodão interpretado por Bruce Willis saia do confinamento num período natalino e corria contra o tempo pelas ruas de Nova Iorque, pipocaram rumores sobre um novo filme da franquia. Um deles até com a tosca ideia de colocar o personagem combatendo terroristas numa estação espacial (Ainda que abortaram essa idiotice absurda!) Mas, doze anos após o terceiro filme. McClane voltou ainda mais fodão e porra-louca, com o personagem adaptado aos novos tempos. Valeu a pena e Willis voltou a viver McClane em Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer. e um provável mais um filme, previsto para 2017.
Rumores são frequentes em relação a franquia Indiana Jones. Depois de tanto deles, nem tínhamos mais esperança que o bom e velho Indy, interpretado de forma magistral por Harrison Ford, voltasse para uma nova aventura. Mas, o inesperado aconteceu e após vinte anos do terceiro filme, o aventureiro ícone fodão volta às telonas, com Ford, já sexagenário, ainda mandando bem como o personagem. Malhadíssimo pela crítica, pelo cuzão mal agradecido Shia LaBeouf, e até hoje, dividindo opiniões entre os fãs, o importante é que o velho Indy voltou e garantiu a quinta colocação da nossa lista.
Mais do que um personagem ícone da história do cinema, John Rambo é o retrato fiel dos Estados Unidos dos anos 1980 da Era Reagan. Portanto, era totalmente inviável que o fodão "exército de homem só" voltasse a mandar para a terra do pé-junto um exército inteiro de vilões. Sem falar seu interprete, Stallone, não estava mais com a bola toda daqueles bons tempos e estava à beira do ostracismo. Mas, isso mudou em 2006, quando o brucutu resolveu dá mais uma round para Rocky Balboa. Empolgadíssimo com o sucesso obtido pelo retorno triunfal do garanhão italiano, Sylvester Stallone tratou logo de também ressuscitar seu outro personagem ícone. Após vinte anos do terceiro filme, Rambo volta com tudo, ainda mais durão, bombadão, e adaptado aos novos tempos dos games violentos, no filme mais sanguinolento da franquia, que já era critica pelo excesso de violência. Mas, perto da carnificina promovida pelo fodão e alguns soldados mercenários avulsos na sua volta, os três primeiros filmes são do gênero infantil. Valeu a pena pois o resultado é uma despedida à altura do personagem (apesar de rumores de um novo filme que, sinceramente, mesmo sendo super-hiper-mega-ultra fã do personagem, eu acho desnecessário), que só não ficou com a nossa prata ou o nosso bronze, por ter sido desbancando recentemente com duas voltas fodásticas inesperadas.
Quando no final dos anos 1990 George Lucas anunciou uma nova trilogia da saga Star Wars, me frustrei por saber que seria um prequel. Sempre sonhei em ver o que aconteceu com Luke Skylwaker, Leia, Hans Solo e companhia após os eventos da primeira trilogia. Um sonho impossível, até porque, a então nova trilogia foi massacrada pela crítica e decepcionou boa parte dos fãs. Impossível até a Disney comprar os direitos e convocar J.J. Abrams para comandar uma nova trilogia, que apenas é um começo, pois, até spin-off vai rolar. Indescritível a emoção de ver os personagens e seus interpretes originais de volta, com destaque para Harrison Ford voltando com Han Solo, simplesmente, porque até hoje é o meu personagem favorito da franquia. Volta pequena, impactante e emocionante a ponto de desbancar a prata e também o bronze de Rambo na nossa lista.
A volta mais inesperada de um ator a viver um personagem não somente da nossa lista, mas, também da história do cinema. E não é exagero, afinal, qual é a probabilidade de um ator viver de novo um personagem que foi merecidamente malhado pela crítica, e, principalmente, pelos fãs, pela caracterização ridícula e totalmente desvirtuada da concepção original dos cultuadíssimos quadrinhos? Obviamente, nenhuma. Mas, Ryan Reynolds remou contra a maré, mostrou que não somente o personagem, mas, ele mereciam uma segunda chance nas telonas e acabou convencendo os fãs, que por sua vez, conseguiram convencer os engravatados da Fox. O resultado não preciso dizer. Simplesmente, até o presente momento, o melhor filme do ano e um dos melhores baseados em quadrinhos. Fica com a prata, mas, praticamente empatado com o nosso primeiro colocado.
Você deve está pensando que o primeiro lugar da nossa lista está sendo dado de forma passional, afinal, é inegável que o feito heroico de Reynolds é algo espetacular e único. Mas, apenas por um pequeno detalhe, ele acabou perdendo por pontos no último round. Sem medo de exagerar, mas, foi o sucesso da volta do garanhão italiano em Rocky Balboa, a inesperada e merecida volta do personagem, após o fiasco do quinto e pior filme da franquia, que animou os engravatados de Hollywood a darem carta branca para a ressurreição de outros personagens ícones. Mesmo assim, ficaria com a prata, se não fosse a recente segunda volta inesperada do personagem, agora como coadjuvante que, surpreendeu também por ter dado indicações e prêmios ao astro. E por esse motivo, continua no nosso pódio e com o merecido primeiríssimo lugar.
BÔNUS: A PIOR VOLTA INESPERADA DE TODOS OS TEMPOS.
Andrew Scott (Dolph Lundgren) em Soldado Universal: Regeneração e Soldado Universal: Juízo Final.
Soldado Universal é um filmaço fodástico de ação que foi o ápice da fase de ouro da carreira de Jean-Claude Van Damme, que de quebra, traz a melhor atuação do brucutu sueco Dolph Lundgren, e, principalmente, catapultou a carreira do diretor Roland Emmerich para os blockbusters hollywoodianos. Depois de duas continuações toscas lançadas diretamente em home vídeo, Van Damme voltou cinco anos após o original, num filme de ação satisfatório, mas que, em comparação ao original, leva uma surra. Seria o fim da franquia se em 2009, embalado com a modinha de voltas de personagens ícones de ação, Van Damme voltasse a franquia, agora, um mero coadjuvante para um ilustre desconhecido projeto não vingado de astro de ação C. O baixinho belga desbancaria tranquilamente Kurt Russell como Snake Plissken no decepcionante Fuga de Los Angeles, que desde de 1996 figurava como a pior e mais desnecessária volta inesperada de todos os tempos, se ele não tivesse arrastado Dolph Lundgren, um cara que é pé-frio para fazer continuação de filmes que foi estrelado por outros astros. O problema de Lundgren voltar a viver o porra-louca Andrew Scott, sem total inspiração como no original, mas no habitual piloto automático, é apenas um pequeno detalhe (ATENÇÃO! SPOILER! Se não tiver assistido ao primeiro filme, pare de ler aqui!): no filme original, o personagem não somente morre mas é feito picadinho. Nem mesmo a desculpa esfarrapada de ser um clone justifica. (FIM DO SPOILER!) Contrariando a teoria que pior que está não fica, Lundgren voltaria ao personagem mais uma vez, de forma constrangedora junto com Van Damme, que transformou seu personagem num tosco vilão.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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