quarta-feira, 3 de agosto de 2016

ENTREGANDO O QUE PROMETEU.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Esquadrão Suicida (Suicide Squad).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: David Ayer.

Elenco: Will Smith, Jared Leto, Margot Robbie, Joel Kinnaman, Viola Davis, Jai Courtney, Ike Barinholtz, Jay Hernandez, Karen Fukuhara, Scott Eastwood, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Cara Delevingne, Adam Beach, Ben Affleck, Ezra Miller, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 03 de agosto de 2016.

Cotação

Nota: 9,3.  

Sinopse: Baseado nos personagens dos quadrinhos da D.C. Comics. Após um fato impactante mostrado em Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça, a toda poderosa agente Amanda Waller (Davis) propõe reunir um grupo de meta-humanos. Só que a proposta dela é formar esse grupo com os piores e mais poderosos vilões engaiolados, afinal, se algo der errado em alguma missão, é só colocar culpa nos caras. Depois de muita insistência, ele tem carta branca para colocar seu projeto em prática e de cara, aparece uma puta ameaça sobrenatural, que será a primeira missão do grupo.

Comentários: Era uma vez um filme que eu estava cagando mesmo sendo baseado em quadrinhos. Até que surgiu o primeiro trailer na Comic-Con do ano passado. Pronto! Expectativa foi a mil! Depois, vieram mais trailers, tão fodásticos e empolgantes quanto aquele, e a expectativa indo a limites, superando até de outros dois filmes do sub-gênero, Batman Vs. Superman - A Origem da Justiça e Capitão América: Guerra Civil. Enfim, a longa espera, que inclui-se a da comprar do ingresso há cerca de quinze dias atrás, finalmente acabou e pude conferir a pré-estreia deste filme que, sem exagero nenhum, já entrou para a história da sétima arte, como os dos melhores e mais criativos trailers. E o filme entrega direitinho o que prometeu neles, sem acrescentar, nem tirar nada: o entrosamento perfeito dos atores com boas atuações, com destaque para um Will Smith sendo o cara legal e carismático de sempre, uma Viola Davis com uma puta atuação sereníssima, impondo moral e uma Margot Robbie, hilária, com tiradas engraçadíssimas, roubando a cena (sem exagero, mas, membros da Academia e galera dos demais prêmio, vamos indicar a moça). O roteiro deixa um pouco a desejar a deixar alguns furos na história e não explorar melhor alguns dos riquíssimos personagens. 

A entrega redondinha e certinha do que prometeu, sem trazer mais novidades e impacto, deve frustrar alguns, mas, sinceramente, nada que justifique o filme está sendo tão malhado pela crítica. Enfim, mesmo sem trazer novidades nenhuma ao sub-gênero, Esquadrão Suicida cumpre direitinho a missão de ser divertidíssimo, engraçado, empolgante, com ação descerebrada na medida certa, como todo filme blockbuster, principalmente os que são baseados em quadrinhos, deveria ser. Embarque numa boa, sem exigências, do começo ao fim. E falando em fim, tem apenas uma cena no meio dos créditos finais, feita sob medida para nos deixar mais ansiosos para os próximos filmes da D.C.. Então, não precisa esperar tanto para ir embora do cinema. Divirta-se!

E O CORINGA? 

Calma! Não esqueci dele! Uma das maiores expectativas por parte dos fãs, sem sombra de dúvida, é sobre a atuação de Jared Leto como o novo Coringa, gerando controvérsias e a pergunta que não quer calar desde que o nome de Leto foi anunciado como ator: ele é melhor que Heath Ledger? Comparações a parte, o fato é que Leto tirou leite de pedra do roteiro, pois, por incrível que pareça, o Coringa foi um dos personagens prejudicado pela falta de atenção no roteiro. O cara faz o que pode com o material que tem em mãos e manda bem. Sacanagem compará-lo com Leadger, Jack Nicholson ou até mesmo Cesar Romero no famigerado seriado sessentista, todos com material e tempo de cena bem melhor que Leto. Sobre a pergunta, fica a seu critério. Particularmente, acredito que a tendência é ele evoluir no personagem. É só dar o cara oportunidade. Essa é a minha humilde opinião. Fica ao seu critério responder a tal pergunta que não quer calar.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  





Nenhum comentário:

Postar um comentário