TOP 10: MELHORES FILMES NEM FODENDO.

Apesar de ser um filme de ação que agradou tanto a crítica quanto o público, um feito histórico e raríssimo, sendo indiscutível e unanimemente o melhor filme de uma das melhores safras de indicados ao Oscar de todos os tempos,  os membros da Academia cagaram para o fodástico Mad Max: Estrada da Fúria, dando apenas "prêmios de consolação" na parte técnica. Pelo menos, perdeu para o interessante Spotlight: Segredos Revelados, um ótimo filme, mas, que em comparação ao fodástico filme do mestre George Miller, leva uma surra homérica. Se serve de consolo, Mad Max não é o único injustiçado na história da premiação da estatueta careca. Inclusive, existem injustiças ainda mais graves e piores da que rolou este ano na categoria principal (na foto ao lado, feita para homenagear os injustiçados, estão alguns deles). Nesta postagem listaremos, na nossa humilde opinião, as maiores injustiças na história da premiação na categoria Melhor Filme. E olhe que falaremos apenas os indicados, pois, será necessária outra postagem só para listamos os filmaços que sequer foram indicados O critério utilizado foi da menor para maior injustiça. Obviamente, trata-se da minha humilde opinião, e você pode postar a sua lista nos comentários. Antes que gritemos pela enésima vez "foda-se o Oscar!", "foda-se a Academia!", vamos a nossa lista das merdas que nunca na galáxia, nem fodendo, são melhores filmes.

10. 

Vencedor: ...E o Vento Levou.

Injustiçado: O Mágico de Oz.

Iniciamos a lista com uma polêmica. Afinal, estamos falando de dois indiscutíveis clássicos da sétima arte, que em sua época foram revolucionários principalmente na parte técnica. Mas, na minha humilde opinião, neste caso não se trataria de fazer justiça com um empate, como por exemplo deveria ter ocorrido anos depois no Oscar de 1983, com os filmaços Gandhi e E.T. - O Extraterrestre, pois, ao meu ver, ...E o Vento Levou mesmo com suas inegáveis qualidades técnicas, atuações memoráveis, é um dramalhão chato pra caralho, entediante ao extremo, enfadonho. Opiniões à parte, o fato é que dos dez concorrentes do Oscar de 1940, o excepcional musical que até hoje emociona pessoas de várias idades é que deveria ter levado a estatueta carequinha para casa.

9. 

Vencedor: Guerra ao Terror.

Injustiçado: Avatar.

Assim com a edição desse ano, a cerimônia de 2010 estava recheada de ótimos filmes (além do vencedor, tínhamos os também ótimos Distrito 9, Bastardos Inglórios, Um Sonho Possível e Up: Altas Aventuras) concorrendo a categoria de melhor filme, sendo que um, indiscutivelmente, era o melhor dos melhores desta seleta lista. Assim como neste ano não deu para Mad Max: Estrada da Fúria, a injustiça naquele ano ainda foi maior com Avatar, afinal, estamos falando de uma obra-prima do gênero de ficção, que revolucionou a sétima arte. Uma puta sacanagem dos membros da Academia com o mestre James Cameron que perdeu as estatuetas carequinhas para sua ex-esposa. Fala sério, né galera da Academia? Pegaram pesado na trolagem. 

8. 

Vencedor: O Discurso do Rei.

Injustiçados: A Origem e Cisne Negro. 

Mantendo o mesmo alto nível do ano anterior, a cerimônia de 2011 prometia, afinal, além dos supracitados, tínhamos também no páreo 127 Horas, Bravura Indômita, O Vencedor e Toy Story 3. Na época todo mundo apostava que o legalzinho, mas, não essas coisas todas, A Rede Social, era o favorito para pegar a estatueta careca, mas, quem acabou levando foi justamente um dos mais fracos concorrentes (só perde para Minhas Mães e Meu Pai e  Inverno da Alma, que na minha humilde opinião, os únicos que não mereciam está na lista dos indicados). O drama bonitinho O Discurso do Rei  não chega a ser uma bomba total, e até é melhor que muitos filmes que já levaram a estatueta na categoria, mas, numa lista tão cheia de filmaços, dois deles muito criativos e fodásticos ao extremo, os cuzões da Academia optaram em cometer um puta injustiça. 

7. 

Vencedor: Beleza Americana.

Injustiçado: À Espera de um Milagre e O Sexto Sentido. 

Beleza Americana é um filme interessante, bacana, um soco no estômago e um chute no saco da sociedade hipócrita estadunidense e blá, blá, blá... O problema é que o filme levou a estatueta em cima de dois fodásticos filmaços excepcionais, que até hoje são lembrados e reverenciados, ao contrário dele, que o máximo que lembramos é a cara de taradão de Kevin Spacey e da Mena Suvari peladona, com as partes cobertas por pétalas de rosas. Beleza Americana é inegável um bom filme, mas, À Espera do Milagre e O Sexto Sentido humilham o injusto vencedor por serem infinitamente superiores, e neste caso, o empate seria um bom resultado ao invés da merda da injustiça que aprontaram.

6.

Vencedor: Kramer Versus Kramer.

Injustiçado: Apocalypse Now.

A porra da injustiça começa a ficar seríssima em nossa lista logo a partir daqui. Afinal, a sacanagem dos membros da Academia foi foda com o mestre de Francis Ford Coppola que comeu o pão que o diabo amassou para realizar este clássico filme de guerra, para vê-lo perder para o dramalhão Kramer Versus Kramer, que acredito que pouquíssima gente na humanidade lembra. Estava guardando para o final, mas, vou soltar logo agora: Fodam-se os membros da Academia!

5. 

Vencedor: Shakespeare Apaixonado.

Injustiçado: O Resgate do Soldado Ryan.

O Oscar de 1999 é um dos mais controversos da história, pois, crítica e público são unânimes em dizer que pipocaram injustiças na cerimônia, e antes delas com algumas filmes que sequer foram indicados. Só para temos ideia, naquele ano tivermos o mala do Roberto Begnigni levando a estatueta de Melhor Ator, Gwyneth Paltrow de melhor atriz, desbancando concorrentes com atuações superiores, inclusive, a nossa Fernanda Montenegro. Mas, o ápice das injustiças, o coroamento das bizarrices da 71ª edição do Oscar foi essa merdinha melosa e totalmente esquecível ganhar como Melhor Filme. E o pior: um dos concorrentes era justamente o fodástico O Resgate do Soldado Ryan, que só sua sequência de abertura é melhor que todo lixo que levou a melhor naquele ano. Só resta uma explicação para o que ocorreu naquele ano: rolou uma propina da peste. Só pode!

4.

Vencedor: Chicago.

Injustiçados: O Senhor dos Anéis: As Duas Torres e Gangues de Nova York.

Queimada de neurônios e indignação ao máximo a partir daqui. Praticamente, tivemos um empate entre essas cinco injustiças cometidas de tão absurdas que são. Um ano após o primeiro filme da fodástica trilogia O Senhor dos Anéis perder para o bacana e interessante, porém, não tão foda, Uma Mente Brilhante, os caras da Academia voltaram a esnobar a saga, mas, só que pegando pesado na injustiça, ao premiar o horrível musical Chicago. Neste caso parece uma espécie de mea culpa dos membros da Academia com o gênero, que no ano anterior tinha concorrido com o chatinho, mas, legalzinho Molin Rouge - Amor em Vermelho. Ao premiar a merda cantarolada, a injustiça foi cometida também contra outro mestre da sétima arte, Martin Scorcese e seu fodástico Gangues de Nova York. Indiscutivelmente, uma das maiores cagadas da história do Oscar. 

3. 

Vencedor: Conduzindo Miss Daisy.

Injustiçado: Sociedade dos Poetas Mortos.

Sejamos sinceros: quem lembra de um filme de uma dondoca velhota chata pra caralho e seu motorista? Mas, por outro lado, quem não lembra da história de uma escola tradicional para homens, sacudida pelo professor, ex-aluno da instituição, que dava um gás na vida dos seus alunos, e seu clássico conselho "carpe diem"?  Pois é, por incrível que pareça esse filmaço clássico inesquecível perdeu a estatueta careca para o esquecível draminha bunda. E para aumentar a gravidade da injustiça, só lembrando que, além do filmaço estrelado pelo saudoso Robin Williams, também concorriam naquele ano Meu Pé Esquerdo e Nascido em 4 de Julho, ambos superiores ao lixo vencedor. Sinceramente, vão ser injustos assim na casa do caralho.

2.

Vencedor: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.

Injustiçado: Guerra nas Estrelas.

Vencedor: Carruagens de Fogo.

Injustiçado: Os Caçadores da Arca Perdida.

Definitivamente, com raríssimas exceções, os membros da Academia odeiam a preferência popular. As duas injustiças empatadas com a nossa prata são as maiores prova viva disso. Tudo bem que é foda ter dois gênios da sétima arte estarem disputando por seus trabalhos. Mas, onde aqui ou em outro universo a comédia dramática sobre relacionamento do mestre Woody Allen é melhor que o primeiro e até hoje um dos mais fodásticos filmes da idolatrada franquia Star Wars, do mestre George Lucas? Contrariando a teoria do palhaço deputado Tiririca, que pior que está não fica, os imbecis cuzões da Academia ainda elegeram Carruagens de Fogo, que só tem de memorável a música-tema usada até hoje pela Rede Globo para anunciar a corrida de São Silvestre e uma paródia feita no clímax do primeiro filme da franquia Férias Frustradas, simplesmente, em cima do clássico primeiro (e particularmente, o melhor) filme da tetralogia que narra as aventuras do ícone Indiana Jones. Durma com uma injustiça da porra dessa!

1. 

Vencedor: Rebecca - A Mulher Inesquecível.

Injustiçado: O Grande Ditador.

Conforme havia dito, praticamente há um empate entre as quatro posições que estão no pódio. E encerramos a nossa lista com uma injustiça histórica cometida contra o ícone Charlie Chaplin, e seu filmaço inesquecível O Grande Ditador. Para ser sincero, admito que o páreo é duro, já que Rebecca realmente não é um filme ruim. Poderia até tê-lo colocado na décima posição das injustiças ou sequer inclui-lo nesta lista. O problema é que o também clássico dirigido pelo mestre Alfred Hitchcock  deu azar de concorrer com simplesmente um dos maiores clássicos da sétima arte de todos os tempos. Neste caso, um empate não seria injusto, apesar de achar o clássico de Chaplin infinitamente superior. Mas, como a injustiça sempre predominou entre os membros da Academia, no duelo dos mestres geniais, deu Hitchcook, mas, quem merecia a estatueta careca era Chaplin. Décadas depois, o genial Chaplin recebeu um Oscar honorário pelo conjunto da sua obra, mas, não foi suficiente para apagar a cagada das cagadas dos membros da Academia em não premiá-lo por essa e por outras obras-primas, que sequer foram indicadas. Definitivamente, "foda-se o Oscar!", "fodam-se os membros da Academia!".

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.