sábado, 5 de março de 2016

FAMÍLIA ZICADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

A Bruxa (The Witch).
Produção estadunidense e canadense de 2015.

Direção: Robert Eggers.

Elenco: Ralph Ineson, Kate Dickie, Anya Taylor Joy, Harvey Scrimshaw, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 05 de março de 2016.

Cotação

Nota: 6,9.  

Sinopse: A trama se passa na Nova Inglaterra da década de 1630. Após ser banida de uma colônia religiosa, família fundamentalista resolve reconstruir sua vida no meio no mato, longe de tudo. Mas, estranhos acontecimentos, a começar pelo sumiço misterioso do filho caçula, passam a atormentar a família, tirando a paz de todos os seus membros, levando-os a suspeita que tudo que tá rolando é obra de uma bruxa enfiada no meio da floresta.

Comentários: Antes de mais nada, uns alertas importantes. O primeiro é que este filme não é um terror convencional, logo, esqueça sustos gratuitos, monstros dando as caras toda hora, banho de sangue, enfim, todos os clichês do gênero (ignore o trailer que vende gato por lebre). Segundo alerta é que o filme, mesmo sendo tão curtinho (aproximadamente uma hora e meia) está recheado de sequências absurdas que tanto podem causar incômodo ou repugnância, como também provocar inevitáveis gargalhadas (é o que acontece na maioria das vezes). Por fim, reforço os dois alertas anteriores, ao afirmar que A Bruxa não é um filme feito para agradar, mas, para provocar. Aclamado no festival de Sundance, elogiadíssimo pela crítica e malhado por boa parte do público, que estava na sessão lotadíssima das 14:30 que eu estava, sem sombra de dúvida, é feito sob medida para dividir opiniões. Com um roteiro regular, porém, original, que o autor (leia-se o próprio diretor) afirma ter tirado de vários relatos da época sobre bruxaria, o filme prende a atenção, apesar de alguns momentos ser levemente morgadão, com todo climão de suspense e tensão, graças a inegável maestria na direção do estreante Robert Eggers, que ganhou como melhor diretor no festival supracitado, e um elenco inspiradíssimo, com boas atuações. Em síntese, controverso e provocativo, é um filme que, na minha humilde opinião, merece ser descoberto. Mas, vá sabendo que é um filme consideravelmente incomum.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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