quinta-feira, 17 de março de 2016

PROCURANDO YESHUA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Ressurreição (Risen).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Kevin Reynolds.

Elenco: Joseph Fiennes, Tom Felton, Peter Firth, Cliff Curtis, Maria Botto, Luis Callejo, Jan Cornet, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 17 de março de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: No ano 33, o Império Romano está às vésperas de uma revolta em uma das suas colônias, a Judeia. Mal chega de uma missão, e o tribuno Clavius (Fiennes), é encarregado por Pilatos (Firth) a supervisionar a crucificação de três condenados, um deles, um acusado de ser o Messias. Três dias depois, o corpo de Yeshua (Curtis), desaparece misteriosamente. Clavius implacavelmente começa a investigar o que aconteceu. À medida em que avança na suas investigações, o cético oficial romano vai mudando seus conceitos.

Comentários: Marcando presença nos primórdios da sétima arte e tendo seu ápice nos anos 1950 e 1960, o sub-gênero de épico bíblico está sendo redescoberto por Hollywood nos últimos anos. Só esse ano, chegam as telonas O Jovem Messias, o remake de Ben-Hur e este Ressurreição, que estreia hoje nos cinemas brasileiros. Em comum, além de serem do mesmo sub-gênero épico, são filmes que carolas fundamentalistas devem passar longe, pois, obviamente, não têm preocupação nenhuma em fidelidade aos relatos bíblicos, mas, apenas trazer novas versões ficcionais, de temas batidos por décadas. Dirigido pelo sumido Kevin Reynolds (diretor de Robin Hood, com Kevin Costner e com a canção melosa do Bryan Adams), Ressurreição tem uma primeira parte muito boa, empolgante, bem desenvolvida. O problema é a partir da segunda parte, quando há a antecipação do clímax, e o filme que até então estava interessante decai drasticamente a ponto de se tornar patético. É inegável que o filme é bem intencionado, sendo muito mais respeitoso do que várias adaptações diretas de textos bíblicos, que simplesmente, os distorcem absurdamente. Ganha uma ponto a mais deste blogueiro pela brilhante, ousada e corajosa ideia de escalarem o competente Cliff Curtis (o vilão de Efeito Colateral, estrelado por Arnold Schwarzenegger) com Jesus Cristo, fugindo totalmente do esteriótipo propagado desde do Renascimento, e bem mais próximo da possível fisionomia do Verdadeiro.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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