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Justiça Cega (A Certain Justice).
Produção estadunidense de 2014.
Direção: James Coyne e Giorgio Serafini.
Elenco: Cung Lee, Dolph Lundgren, Vinnie Jones, Briana Evigann, Gianni Capaldi, James C. Burns, entre outros.
Blogueiro assistiu online (Telecine Play) em 15 de março de 2016.
Cotação:
Nota:7,0.
Sinopse: Traumatizado com os horrores de uma missão que estava envolvido no Iraque, o soldado John Nguyen (Lee) volta para a casa e só quer paz. Mas, sua paz irá demorar para chegar, já que ele dá o azar de uma bela noite, inventar de socorrer uma quenga (Evigann) que estava levando desacerto de uns caras, mandando dois deles para a terra do pé-junto e estourado os culhões do único sobrevivente. O problema é que os caras eram capangas do cafetão da moça, o perigoso poderoso chefão do crime organizado Hollis (Lundgren). Como retaliação, Hollis pega pesado e bota p foder em cima da família de John, que desde da sua volta, ele não via. Puto da vida, John chuta o pau da barraca, manda seus traumas pra picas, e parte para o acerto de contas com Hollis.
Comentários: Com a popularização do MMA, os lutadores, em especial os que começam aparecer pregas na cara ou se aposentam, começam a se arriscar na telonas, tentando a missão quase impossível de se tornarem os novos astros dos gênero, trilhando os passos abertos de Bruce Lee, Jet Li e Jean-Claude Van Damme. É o caso do vietnamita Cung Lee, que já deu as caras em algumas produções classe C, e estrela este típico filme de ação, ao lado do ícone do gênero Dolph Lundgren, ambos também produtores. O cara luta bem, lembrando bastante o atualmente sumidão Don "The Dragon" Wilson (lutador que foi astro de filmes de ação classe C nos anos 1990), e tem atuação razoável, mas convincente, que o capacita para ir até mais além que o colega citado. O filme não traz nenhuma novidade. Muito pelo contrário, o roteiro é a costumeira colcha de retalhos dos clichês do gênero, que já vimos infinitas vezes, mas, sempre serão explorados, que servem apenas para as mesmices sequências de ação, nada memoráveis, mas, satisfazem os fãs do gênero menos exigentes. A grande surpresa, sem sombra de dúvida, é Lundgren, que sai do costumeiro piloto automático da canastrice, nos surpreendendo com uma atuação que não é extraordinária e tem suas limitações, pelo menos é sincera, simples, bem a vontade no personagem raso que lhe deram (o roteiro não ajuda). Sua atuação é tão convincente que até nos faz ignorar seu tosco e ridículo visual, quase idêntico a sua constrangedora atuação em Johnny Mnemonic. Por essa surpresa que o brucutu sueco nos presenteia, provando mais uma vez que é um ator esforçado e seu forte é "interpretar" vilões, que Justiça Cega mesmo sendo um costumeiro filme de ação classe C, que nem fede, nem cheira, merece ser conferido.
= Preciso mesmo dizer?. 
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