sábado, 26 de março de 2016

A FANTASIOSA VIDA DE JESUS BOY.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

O Jovem Messias (The Young Messiah).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Cyrus Nowrasteh.

Elenco: Adam Greaves-Neal, Vicent Walsh, Sara Lazzaro, Sean Bean, Christian McKay, Agni Scott, Jonantham Bailey, David Bradley, Roy Keenan, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de março de 2016.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: Baseado num livro de Anne Rice. Após sete anos vivendo em Alexandria, um fato ocorrido com o menino Jesus (Greaves-Neal) e ao mesmo tempo um sonho tido por José (Walsh), fazem com que a Sagrada Família resolva voltar a Nazaré. Enquanto isso, Herodes (Bailey) ordena ao centurião romano Severus (Bean), que encontre o Menino Messias e dê um fim nele. Nesta jornada perigosa, Jesus passa cada vez mais a questionar seus pais, quem realmente Ele é, e tanto José como Maria (Lazzaro), hesitam em Lhe contar a verdade.

Comentários: Antes de falar do filme propriamente dito, uma reclamação com as distribuidoras brasileiras, no caso aqui, com a Paris Filmes, que, visam apenas agradar a maioria do público que, por pura preguiça de ler, prefere filmes dublados aos nos idiomas originais. Parece que os caras que só estão querendo encher o rabo de dinheiro e não respeitam toda parcela do público, acham que o público de filmes com temática religiosa são todos analfabetos e retardados, pois, não basta apenas só ofertar cópias dubladas, mas, tem que colocar um narrador para ler as legendas que aparecem (no caso aqui, as cidades de Alexandria e Jerusalém) que aparecem nitidamente em nossa frente. E contrariando a teoria do palhaço-deputado Tiririca, que pior que está não fica, os caras ainda chamam famosos para dublar personagens, o que torna o que já é insuportável, algo pateticamente irritante. Indiscutivelmente bons atores, Mel Lisboa e Sérgio Marone, são equivocadamente e muito mal escalados (este último, principalmente, por ser um cara novo que o ator original, com uma voz que em nenhum momento convence)  para dublarem o casal central e o resultado um estrago tão grande a ponto de torcemos que Maria e José fiquem calados. Infelizmente, sou apenas um blogueiro nordestino, praticamente voto vencido, logo, minha reclamação só serve apenas para desabafo deste desfavor que as distribuidoras brasileiras prestam ao povo brasileiro. Logo, vamos ao que interessa.

Baseado num livro da mesma escritora do best-seller Entrevista com o Vampiro, e não na Bíblia, O Jovem Messias é mais um filme ficcional, que tenta dá uma versão para os obscuros anos da infância de Jesus. A história é interessante, que é satisfatoriamente contada num bom roteiro. Obviamente, é aquele típico de filme que faz os carolas fundamentalistas torcerem o nariz por ser totalmente romanceado e não ter nenhuma fidelidade aos relatos da Bíblia. Mas, assim como Ressurreição, outro filme ficcional de temática religiosa atualmente em cartaz em nossa país, não é ofensivo em nenhum momento, muito pelo contrário, é respeitoso ao extremo, e cumpre sua missão de contar de forma clara, objetiva e bonitinha, usando e abusando da tal liberdade poética, sua versão fantasiosa da parte da vida de Jesus. Legalzinho e fofinho, que por pouquíssimo mesmo, não foi prejudicado pela dublagem.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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