= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
Produção estadunidense de 2013.
Direção: Richard LaGravenese.
Elenco: Alden Ehrenreich, Alice Englert, Jeremy Irons, Viola Davis, Emma Thompson, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 1 do Complexo Kinoplex Maceió.
Conceito:
Nota: 7,0.
Sinopse: Numa pacata e rotineira cidadezinha no feofó dos Estados Unidos, reside o jovem Ethan Wate (Ehrenreich), que não ver a hora de terminar seus estudos e se mandar da cidade que tanto o entedia. Sua rotina vira com a chegada da jovem Lena Duchannes (Englert), sobrinha do misterioso e recluso Macon Ravenwood (Irons), que apesar de ser descendente dos fundadores da cidade, é acusado junto com sua família, de ser santanista. Ao contrário dos seus colegas, Ethan se aproxima de Lena, e com a aproximação, acabam se apaixonando. O problema é que a moça está prestes a completar 16 anos e uma maldição pode vim a tornar, o que pode ferrar com o rapaz e transformá-la numa bruxa má.
Comentários: Comentários do tipo "A escritora Stephanie Meyer, autora de Crepúsculo, elogiou a autora e o livro Dezesseis Luas", e "O novo Crepúsculo", fizeram este blogueiro torcer o nariz, criando um preconceito e indo assistir o filme apenas na falta de outro lançamento nas telonas alagoanas (absurdo que num final de semana recheado de lançamentos como Hitchcock, Colegas e Amanhecer Violento, apenas o romance fantasioso teen e A Negociação, filme que já assistir há meses aqui na net, tenham chegado nas grandes redes de cinemas daqui). Ainda bem que, mais uma vez, deixei o preconceito de lado. É bem verdade que este Dezesseis Luas tem todos os elementos que o rementem a recém-extinta franquia teen modinha A Saga Crepúsculo, do enredo que mais uma vez traz a história de amor adolescente entre um humano e um ser sobrenatural, do fato de também ser baseado num bobinho best seller, até os cartaz e banners promocionais, cagados e cuspidos a la franquia teen citada.
Mas, o filme tem os seus atrativos e brilho próprio, a começar por um ótimo elenco, que conta com excelentes atores veteranos como Jeremy Irons, Emma Thompson e a indicada ao Oscar do ano passado, Viola Davis, e um casalzinho teen de protagonistas, muito carismáticos, que coloca os inexpressivos Robert Pattinson e Kristen Stewart no chinelo. Outro ponto positivo é o roteiro que, apesar de não trazer novidade nenhuma, é bem conduzido pelo diretor LaGravenese, que consegue criar um filme leve, divertido e envolvente. Pontos negativos apenas muito blá, blá, blá, o que estendeu um pouco o filme além da conta (como não li o livro, não se isso foi necessário para o desenrolar da trama) e o final fraquíssimo, mas aberto para uma possível e quase inevitável continuação, que frustra principalmente os mais românticos.
Enfim, com erros e acertos, Dezesseis Luas até que é um ótimo filme, que envolve e prende atenção, graças principalmente ao carisma do seu elenco que consegue tirar leite de pedra e superar a deficiência de uma história repleta de clichês e bastante batida, sem nenhuma novidade. Vale a pena conferir, principalmente, os cinéfilos mais românticos e a galera teen, que se sente órfã após o final feliz de Edward, Bella, Jacob e companhia.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Único poster do filme que não remete a
recém-extinta A Saga Crepúsculo.
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