segunda-feira, 24 de junho de 2019

RECORDAR É REVER: TODO PODEROSO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Todo Poderoso (Bruce Almighty).
Produção estadunidense de 2003.

Direção: Tom Shadyac.

Elenco: Jim Carrey, Morgan Freeman, Jennifer Aniston, Philip Baker Hall, Catherine Bell, Lisa Ann Walter, Steve Carrell (creditada Steven Carrell), Nora Dunn, Eddie Jemison, Sally Kirkland, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 8,5.

Sinopse: Bruce Nolan (Carrey) é um repórter de televisão, insatisfeito com a função de cobrir apenas eventos bobos e alegres, que almeja seja âncora, e vive reclamando da vida, culpando Deus por sua infelicidade. Algo que quadruplica quando a sonhada promoção acaba indo para uma colega mala (Carrell), o que faz ele perder a paciência e ser demitido. Na toda merda, ele é surpreendido por um convite misterioso, e achando ser uma proposta de emprego, ele vai ao encontro, e acaba se deparando com o próprio Deus (Freeman), que lhe passa todos os Seus poderes por sete dias, e entra de férias. Como grandes poderes, vem grandes responsabilidades, Bruce acaba abusando da função que lhe foi confiada.

Comentários: Todo mundo em pelo menos um momento na vida, principalmente, diante de tantas adversidades deste mundo caótico, já se imaginou no lugar de Deus, tendo os Seus poderes. Essa premissa interessante e riquíssima acabou gerando este interessantíssimo e divertido filme, mais um que minha memória traíra me fazia acreditar já ter comentado aqui. É bem verdade que uma premissa tão rica poderia gerar infinitas possibilidades, e o roteiro opta por uma mais simples, sem ir muito adiante, ficando apenas no humor. Mesmo assim, não deixa de nos presentear com uma boa trama, engraçada e com mensagens bem dadas, que só não é melhor pela falta de ir mais adiante e por declinar um pouco além da conta para um comédia romântica. Mas, o resultado final consegue superar essa deficiência, graças principalmente as ótimas atuações de Jim Carrey e Morgan Freeman, com uma química perfeita entre eles, e por Steve Carrell, que mesmo aparecendo pouco, ainda no comecinho de sua carreira nas telonas, consegue uma rápida roubada de cena. Enfim, divertidíssimo, um dos melhores filmes dos três atores e de todos os envolvidos.

De mero coadjuvante que rouba em uma das três cenas que aparece no filme original, Steve Carrell foi promovido a protagonista em A Volta de Todo Poderoso, já que Carrey acabou pulando fora. E o problema não está no ator, que indiscutivelmente talentoso e até consegue tirar leite de pedra da trama onde volta a viver Evan Baxter, que deixa de ser âncora por ter sido eleito deputado, mas, que acaba deixando aos poucos a função, já que Deus (Freeman, também voltando ao personagem, mas, sem ter muito o que fazer) lhe confia a mesma missão dada a Noé de construir uma arca.

O problema todo é a própria desnecessidade de existência dessa continuação, já que Todo Poderoso é um filme completo, redondinho, com a trama fechada, que não dava indício nenhuma para um novo filme. Além da já citada desnecessidade deste filme existir, o roteiro, que na verdade é a readaptação, por sugestão do diretor Tom Shadyac, de um roteiro para um filme chamado The Passion of Ark, até traz uma premissa legalzinha e alguns novos elementos interessantes, que até poderia funcionar como um filme independente. Mas nem isso consegue, já que o roteiro fraco que traz uma trama ainda mais boba e consideravelmente desinteressante, acaba colocando tudo a perder, e que só piora ainda mais por ser uma continuação de um ótimo filme. E as piadas serem totalmente sem graça (exceção apenas um rapidíssimo trocadilho numa fachada de um cinema, com o primeiro grande sucesso nas telonas de Carrell, O Virgem de 40 Anos) acaba sendo o tiro de misericórdia nesse filminho totalmente esquecível e ignorável.

A Volta do Todo Poderoso (Evan Almighty).
Produção estadunidense de 2007.

Direção: Tom Shadyac.

Elenco: Steve Carrell, Morgan Freeman, Lauren Graham, John Goodman, John Michael Higgins, Jimmy Bennett, Wanda Sykes, Jonah Hill, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (TNT) e online (Netflix).

Cotação

Nota: 2,5.

Sinopse e Comentários no parágrafo acima.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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