domingo, 16 de junho de 2019

PEGADINHA DA MALANDRA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

MIB: Homens de Preto - Internacional (Men in Black: Internacional).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: F. Gary Gray.

Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson, Kumail Nanjiani, Rebecca Ferguson, Rafe Spall, Emma Thompson, Liam Neeson, Laurent Bourgeois, Larry Bourgeois, Sérgio Mallandro (não creditado), entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 15 de junho de 2019.

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse: Quarto filme da franquia MIB: Homens de Preto, baseada em quadrinhos. Desde criança (Mandeiya Flory) que Molly (Tessa Thompson) é obcecada em descobrir e ingressar na organização de homens de preto que apareceu caçando um ET, e que ela testemunhou usando uma gerigonça para apagar a memória dos seus pais (Inny Clemons e Marcy Harriell) sobre o ocorrido. Até que um belo dia, ela finalmente descobre a existência dela e acaba entrando na sede da mesma em Nova Iorque, o que impressiona a chefona local, Agente O (Emma Thompson), que acaba apresentando a agência MIB para a moça, e a envia com estagiária para agência em Londres. Lá, ela acaba fazendo parceria com o Agente H (Hemsworth), simplesmente, um dos maiores heróis da organização.

Comentários: Missão praticamente impossível: retormar a franquia MIB,  sem o trio responsável pelo sucesso da franquia, o diretor Barry Sonnenfeld e os protagonistas Will Smith e Tommy Lee Jones. Algo aparentemente que não vingaria, mas, que até entusiasmou com a escalação dos novos protagonistas, a dupla Tessa Thompson e Chris Hemsworth, que já tinha provado uma excelente química em Thor: Ragnarok, sob a batuta do competente F. Gary Gray, vindo do sucesso do ótimo Velozes & Furiosos 8. Somado ao fato que a trama coloca a organização a nível internacional, até prometia. Mas, acabou sendo uma verdadeira pegadinha da malandra da Sony.

O grande problema de MIB: Homens de Preto: Internacional é o desperdiço de tudo que foi citado no parágrafo anterior. Culpa do roteiro, que simplesmente, não ousa em expandir o universo da franquia, trazendo mais do mesmo, numa trama simples, redondinha, bacaninha, mas, totalmente previsível e com a maioria massacrante das piadas não serem engraçadas. Espantosamente, a química entre a dupla de protagonista não funciona, apesar de ambos os atores se esforçarem e até conseguirem superar a deficiência do roteiro, que não ajudam nem a pau seus personagens. Enfim, se o terceiro filme, já tinha toda cara que a franquia deveria acabar por ali mesmo (e seria em grande estilo, já que, simplesmente, é ligeiramente, o melhor filme da franquia), o novo filme só reafirma esse recado. Se a Sony vai entender ou não, vai depender do que faturar nas bilheterias.

PEGADINHA SEM GRAÇA.

Nas últimas semanas, a imprensa brasileira ventilou animadamente que o figuraça Sérgio Mallandro iria participar do filme, algo reforçado pelo divertido material de divulgação do filme, estrelado pelo veterano comediante tupiniquim. Isso graças a brilhante ideia dos realizadores do filme, em colocar no filme, celebridades de vários países em minúscula pontas, que são vistas no filme apenas nos seus países. A minúscula ponta, entrando mudo e calado, mas, fazendo seus clássicos e hilários trejeitos de Mallandro, até seria engraçada no filme, se a Sony não fizesse o desfavor de mostrá-la na íntegra em um dos vídeos de divulgação do filme, uma verdadeira pegadinha sem graça, que acabou prejudicando a piada. Quem for o filme apenas para ver o hilário comediante, não perca tempo e dinheiro, e assista os três curtos e engraçados vídeos promocionais.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.





Nenhum comentário:

Postar um comentário