MERDA DO MÊS: JULHO/2018.

Infelizmente, deu Brasil como pior filme que chegou aos nossos cinemas, e mais uma vez, uma comédia calcinha sem graça, o que comprova que os produtores brasileiros não aprendem. Desta vez, a responsável foi Mulheres Alteradas, adaptação de quadrinhos argentinos, que até consegue não ser tão ruim como aparentava, graças principalmente a ótima atuação de Alessancra Negrini. Mas, o péssimo roteiro que comete o pecado mortal de uma comédia que é não ser engraçada, acaba jogando na merda qualquer chance de escapatória e o filme reinou absoluto como o único filme ruim que assisti nos cinemas.

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: JULHO/2018.

Dwayne Johnson e Tom Cruise são dois astros à moda antiga que só com seus nomes nos créditos atrai um público para conferir seus filmes. E os dois chegaram com tudo aos cinemas este mês, brilhando forte, ofuscand os demais lançamentos, inclusive um filme de super-heróis da Marvel. O eterno The Rock com Arranha-Céu: Coragem Sem Limites  até que segurou durante boa parte do mês o título de melhor filme do mês, que foi retirado apenas no finalzinho pelo astro Tom Cruise e suas peripécias em Missão: Impossível - Efeito Fallout. Incrível como uma franquia que já conta com seis filmes, consegue manter o altíssimo nível de qualidade, se renovando e evoluindo a cada filme. Merecidamente escolhido por parte da crítica como o melhor filme da fodástica franquia, disparado é o melhor filme que chegou aos cinemas este mês e um dos melhores do ano.

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.

PROGRAMADO PARA O ESQUECIMENTO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

O Pagamento (Paycheck).

Produção estadunidense e canadense de 2003.

Direção: John Woo.

Elenco: Ben Affleck, Aaron Eckhart, Uma Thurman, Paul Giamatti, Colm Feore, Joe Morton, Michael C. Hall, Peter Friedman, Kathryn Morris, Ivana Milicevic, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e online (Telecine Play).

Cotação: 

Nota: 3,5.

Sinopse: Baseado num romance escrito por Philip K. Dick. Michael Jennings (Affleck) é um fodão e inteligente engenheiro que ganha a vida prestando serviços na baixa as grandes empresas, pegando ideias das concorrentes e aperfeiçoando-as. Sempre após cada serviço, Michael voluntariamente tem parte de sua memória apagada, justamente a que do período da prestação do serviço, que geralmente, dura só alguns meses. Michael acaba topando o serviço mais longo de sua vida, um grande projeto que lhe custa três anos de sua vida. Após a  tarefa cumprida, Michael tem a memória apagada, mas, ao invés da bolada milionária que pretendia receber, acaba ganhando uma tremenda roubada que lhe rende perseguições do FBI e da empresa  que o contratou

Comentários: Em comum, além de serem grandes diretores, verdadeiros mestres da sétima arte, Ridley Scott, Paul Verhoeven, Steven Spielberg e John Woo adaptaram para as  telonas alguma obra do saudoso escritor Philip K. Dick. Mas, se os três primeiros presentearam a sétima arte e o gênero de ficção científica com as obras-primas Blade Runner, O Caçador de Androides, O Vingador do Futuro e Minority Report - A Nova Lei, o diretor chinês se deu mal dirigindo esta merda que, curiosamente, traz no elenco, três atores que atuaram em momentos distintos do Batman nas telonas. Trazendo uma premissa interessante, mas, não original (idêntica a do clássico noventista estrelada por Schwarzenegger), o primeiro grande problema do filme é justamente seu péssimo roteiro, que faz uma mistureba indigesta de clichês do gênero, e que destrói uma boa trama que tinha tudo para resultar num puta filmaço como os citados. Tudo piorado pela péssima direção, que poderia ser de qualquer ilustre desconhecido, mas, espantosamente é do mestre Woo, que aparentemente dirigiu de má vontade e sem intenção nenhuma de deixar sua marca, neste que é seu último filme hollywoodiano. Frustrante, um filminho que, como seu personagem central, é programado para cair no esquecimento.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

RECORDAR É REVER: A ÚLTIMA AMEAÇA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

A Última Ameaça (Broken Arrow).

Produção estadunidense de 1996.

Direção: John Woo.

Elenco: John Travolta, Christian Slater, Samantha Mathis, Delroy Lindo, Frank Whaley, Bob Gunton, Howie Long, Jack Thompson, Kurtwood Smith, Vondie Curtis-Hall, Daniel von Bargen, Raymond Cruz, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Action e Fox), na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (Telecine Play).

Cotação: 

Nota: 8,5.

Sinopse: O Major Vic Deakins (Travolta) e o Capitão Riley Hale (Slater) são parceiros pilotos fodões da força aérea estadunidense. Num treinamento noturno de rotina no deserto de Utah, antes de uma importantíssima missão, Deakins se revela uma traidor desertor, roubando duas bombas nucleares. Hale consegue escapar, e com a ajuda de uma guarda-florestal da região (Mathis), passa a perseguir o traidor e sua gangue, buscando embaçar os planos deles.

Comentários: John Travolta deve ser grato ao diretor John Woo. Pois, da mesma forma que Quentin Tarantino ressuscitou a carreira do astro com Pulp Fiction, o diretor chinês presenteou Travolta com dois dos  melhores filmes de ação de sua carreira, sendo o primeiro deles este A Última Ameaça. Segundo filme hollywoodiano do mestre Woo, é bem verdade que o filme tem um roteiro regular, que traz uma trama batidona,com Travolta bem canastrão, sem se levar a  sério. Tinha tudo para ser um típico filminho de ação C, e só não é pois, além do generoso alto orçamento e trazer uma dupla de astros hollywoodianos, conta com uma direção competentíssima de Woo que nos presenteia com um filmaço de ação eletrizante com ritmo frenético, que supera todas as deficiências de sua premissa, resultando surpreendentemente num dos melhores filmes do gênero e de todos os envolvidos. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

HERÓIS REAIS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Homens de Coragem (Only the Brave).

Produção estadunidense de 2017.

Direção: Joseph Kosinski.

Elenco: Josh Brolin, Miles Teller, Jeff Bridges, James Badge Dale, Taylor Kitsch, Jennifer Connelly, Andie MacDowell, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (HBO) em 28 de julho de 2018.

Cotação: 

Nota: 6,5.

Sinopse: Inspirado em fatos. O filme mostra a rotina de uma pequena companhia de bombeiros numa pacata cidadezinha no Arizona, liderada por Eric Marsh (Brolin), mostrando desde a sua certificação, a vida pessoal de alguns dos seus membros, os treinamentos constantes e o combate a incêndios florestais, até o mais graves deles, que resultou na morte de dezenove membros em combate.

Comentários: No quesito emendar um trabalho atrás do outro, Josh Brolin não fica atrás de Dwayne Johnson. Tanto que só este ano chegaram aos cinemas três filmes trazendo o ator no elenco, num curtíssimo intervalo de um trimestre. Não foi o caso deste filme inspirado em fatos que, mesmo estrelado por Brolin, a frente de um ótimo elenco, não chegou aos nossos cinemas. E até é compreensível, já que temos um competente drama, porém, com uma trama arrastada um pouco além da conta, chegando a entediar rapidamente. Com um puta elenco tão talentoso e com boas atuações (além de Brolin, Milles Teller e Jeff Bridges, se destacam, apesar do último aparecer bem menos que os primeiros), esperava-se mais que um filminho padrão de telefilme, sem emoção, insosso, que vale apenas pelas atuações e como uma singela e pequena homenagear aos heróis da vida real que perderam suas vidas para salvar uma cidade inteira.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.