domingo, 11 de setembro de 2016

BANDIDAGEM NUMA ROUBADA EM SESSÃO DUPLA NO DOMINGÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

O Roubo da Taça.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Caíto Ortiz.

Elenco: Paulo Tiefenthaler, Danilo Grangheia, Taís Araújo, Milhem Cortez, Fabio Marcoff, Stephan Nercessian, Hamilton Vaz Pereira, Mr. Catra, Leandro Firmino, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 11 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Baseado em fatos. Em 1983, o corretor seguros Peralta (Tiefenthaler), que vive querendo ganhar dinheiro, não está na melhor fase da sua vida, cheio de dívidas de jogos, na pindaíba mesmo, e ainda fazendo de tudo para agradar a mulher (Araújo). Ameaçado por um ultimato dado por um bandidão a quem ele deve, o cara inventa de roubar a taça Jules Rimet. Para a façanha, o cara conta com os amigo Borracha (Grangheia), outro tapado como ele.

Comentários: Como se não bastasse ser produzidas aos montes, chega aos cinemas uma comédia nacional com status de competir a prêmios em festivais e como um dos pré-indicados brasileiro ao Oscar do próximo ano, decisão que será divulgada amanhã. Sem falar nos elogios rasgados que vem tendo da crítica, um feito raríssimo num filme tupiniquim do gênero, atiçando a curiosidade deste blogueiro em assistir o filme que, até então,  estava cagando, e pretendia assistir só no meio desta semana ou deixar para a outra semana, caso ainda estivesse passando em alguma sala maceioense. Baseado num caso policial polêmico de nosso país de que tão tragicômico que só poderia ser retratado numa comédia, O Roubo da Taça é mais um daqueles filmes que enaltece a picaretagem, que conta com um roteiro satisfatório, um elenco empenhadíssimo, com algumas boas piadas na primeira metade, mas, que vai se perdendo um pouco na segunda metade. Realmente é um pouquinho acima da média das comédias abestalhadas costumeiras do nosso país, mas, também não é essa coisa toda que mereça tanto auê, elogios rasgados e indicações. A taça já era, e Oscar? Duvido que, mesmo que seja indicado pela comissão por aqui, esteja entre os finalistas para concorrer a estatueta carequinha.



O Homem nas Trevas (Don't Breathe).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Fede Alvarez.

Elenco: Stephen Lang, Jane Levy, Dylan Minnette, Daniel Zovatto, Jane May Graves, Jon Donahue, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió .

Cotação

Nota: 9,0.  

Sinopse: Um trio de jovens ladrões especialistas em furtos a residência, formado por Rocky (Levy), Alex (Minnette) e Money (Zovatto), inventa de meter bronca na casa de um solitário ceguinho (Lang), que ganhou uma bolada de indenização pela morte da filha. Um trabalho moleza, tudo bem planejadinho para ser um roubo perfeito e o trio encher o rabo de dinheiro. Mas, o inesperado acontece e o ceguinho, que é um ex-soldado, se revela que de indefeso ele não tem nada, e passa a tocar o terror nos Manés teens, que têm que se virar nos trinta para escapar da roubada que se meteram. 


Comentários: De um fim de semana recheado de lançamentos, provavelmente, seja o filme mais aguardado, inclusive por este blogueiro. E no meu caso, não pelo trailer chatinho, exibido a exaustão, que peca mais uma vez pelo exagero de colocar o adjetivo "visionário" para um diretor competente, que tem potencial para isso, mas, ainda está em comecinho de carreira e ainda tem muito que mostrar (sou puto com esse tipo de exagero brega), mas, pelo fato do filme está fazendo um enorme sucesso de público e crítica, com o direito de até tirar o primeiro lugar nas bilheterias de Esquadrão Suicida nos cinemas estadunidenses. E o fato da ótima e surpreendente fase que o terror vem, finalmente, vivendo, só aumentou mais a minha ansiedade. E O Homem nas Trevas é mais um para confirmar a excelente fase do gênero, indo além da mais otimista das expectativas, pois trata-se de uma agradabilíssima surpresa, um filmaço envolvente, eletrizante, tenso, com um roteiro simples, porém, repleto de reviravoltas, um elenco inspiradíssimo com ótimas atuações, uma parte técnica impecável e uma direção precisa de Fede Alvarez, que conduz com maestria e clara total liberdade, se firmando cada vez mais no gênero, com as bênçãos do padrinho, o mestre Sam Raimi, mais uma vez, atuando como produtor. Em síntese, um filmaço fodástico que só volta a elevar o gênero do terror ao altíssimo nível. Imperdível!


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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