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Blood Money - Aborto Legalizado (Blood Money).
Produção estadunidense de 2009.
Direção: David K. Kyle.
Elenco: Alveda King, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 28 de dezembro de 2013.
Cotação:
Nota: 8,5.
Sinopse: Documentário que denuncia a industria do aborto nos Estados Unidos, mostrando as consequências drásticas e irreversíveis deste crime cruel contra a vida, que atinge principalmente as mulheres negras, mascara outro crime gravíssimo que é a intenção de diminuir a quantidade de negros no país, com depoimentos de especialistas, mulheres que cometeram abortos e até mesmo de exs-abortistas.
Comentários: Tema polêmico e delicadíssimo que divide opinião no mundo inteiro, o aborto é tratado aqui pelo ponto de vista dos defensores da vida, precisamente de um grupo de ativistas chamado Pró-vida, por isso mesmo, o filme recebeu tantas críticas negativas pelos críticos brasileiros (Porra! Se o filme fosse do ponto de vista dos abortistas ganharia elogio? Cadê a parcialidade desses intelectuais?). Particularmente, sou radicalmente contra o aborto, mas, polêmicas e ponto de vista deixados de lado, vamos falar especificamente deste documentário, narrado e apresentado por um sobrinha do saudoso líder Martin Luther King (15/01/1929 - 04/04/64).
O filme é um típico documentário clichê, sem parcialidade, feito para defender apenas um ponto de vista, falando superficialmente do outro lado da moeda. Os argumentos apresentados no filme são bastante explicativos, apesar que deveriam ter tocados em pontos mais polêmicos como a questões sociais e os casos de estupros, temas frequentes dos pró-abortos. O resultado é que se perdeu uma grande oportunidade de rebater os argumentos abortistas, partindo mais para o lado da defesa emocional e incondicional. Mesmo com este ponto negativo o documentário é bastante interessante e serve como alerta para os que defendem este crime contra a vida e, principalmente, aquelas que pensam em abortar, refletirem sobre as consequências trágicas que o aborto trazem principalmente para a mulher.
Cinéfilo.
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