quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

REMAKE DE TERROR, REUNIÃO DE ASTROS E ESTREIA NA DIREÇÃO DE ATOR PROMISSOR EM SESSÃO TRIPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Carrie - A Estranha (Carrie).
Produção hollywoodiana de 2013.

Direção: Kimberley Peirce.

Elenco: Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Judy Greer, Gabriella Wilde, Portia Doubleday, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do Complexo Kinoplex Maceió em 11 de dezembro de 2013.

Cotação

Nota: 6,5

Sinopse: Carrie (Moretz) é um adolescente reprimida por tudo que  é lado, seja em casa pela mãe fanática religiosa Margaret (Moore), seja pelos colegas de escola que pegam pesado com ela no bullying, que só se agravou quando ela menstrua pela primeira vez na  escola e, sem orientação nenhuma, acha que estava morrendo. Nesta pressão toda, a garota descobre que é telecinética e fica praticando seus poderes, que serão usados drasticamente no baile de formatura, quando a imbecil da Chris (Doubleday), Patricinha que mais pega pesado na marcação cerrada a Carrie, aprontar uma humilhação pública em pleno baile de formatura, despertando a ira da garota. 

Comentários: Terceira versão para o livro de Stephen King que virou obra-prima das telonas nas mãos do mestre DePalma, trata-se de mais uma remake, copia cagada e cuspida da obra deste, acrescentando apenas alguns elementos da atualidade como internet e celulares que filmam. Inovação bacana mesmo apenas a assustadora sequência inicial, onde Julianne Monroe inicia seu show de atuação que permanece no filme inteiro. Chloë Grace Moretz, a garotinha que roubou a cena em Kick Ass, não faz feio, e até se sai bem como a nova Carrie. Vou parar por aqui para evitar a inevitável comparação com o original, para não desmerecer o esforço das duas atrizes, para mim, único ponto positivo do novo filme, junto com bons efeitos, apesar destes não serem nada fora do normal hollywoodiano. Enfim, como drama até que é mediano e como terror e suspense decepciona bastante. Fica no meio termo e, como a maioria dos remakes, perde feio para o original, Mas, abafa o caso, para que eu não tenha que diminuir a nota e ainda tirar alguns estrelas da cotação. Dar para encarar numa boa.


Última Viagem a Vegas (Last Vegas).
Produção hollywoodiana de 2013.

Direção: Jon Turteltaub.

Elenco: Michael Douglas, Robert De Niro, Morgan Freeman, Kevin Kline, Mary Steenburgen,entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do Complexo Kinoplex Maceió em 11 de dezembro de 2013.

Cotação

Nota: 7,5

Sinopse: Quatro  coroas, Billy (Douglas), Paddy (De Niro), Archie (Freeman) e Sam (Kline) são amigos desde de infância, e vivem suas respectivas rotinas. Enquanto Billy é um solteirão pegador, Paddy é o mau humor em pessoa que guarda uma mágoa de Billy, enquanto Archie vive sob os cuidados de um filho exageradamente protetor e Sam vive a melancolia da rotina do seu casamento de quarenta anos. A rotina dos quatro mudará quando o pegador resolver se orientar na vida e finalmente se amarrar. Os quatro partem para uma despedida de solteiro em Las Vegas, num final de semana que jamais esquecerão e marcará a amizade do quarteto.

Comentários: Para ser sincero, fiquei surpreso na primeira vez que eu vi o trailer deste Última Viagem em Vegas, afinal, de cara aparentava ser a união de quatro grandes astros veteranos, numa espécie de Se Beber, Não Case! da terceira idade. Mesmo assim, fiquei curioso em assistir, afinal, só a união destes quarteto fantástico já vale o ingresso, por mais que a ideia seja tosca como essa. Ainda que o filme é bem mais do que o pensava, já que conta com um roteiro satisfatório, que dosa bem humor com momentos dramáticos, e com ótimas atuações individuais e o entrosamento do quarteto protagonista. Leve, divertido e bonitinho.  Valeu a pena!


Como Não Perder Essa Mulher (Don Jon).
Produção hollywoodiana de 2013.

Direção: Joseph Gordon-Levitt.

Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Scarlett Johansson, Julianne Monroe, Tony Danza, Rob Brown, Anne Hathaway, Channing Tatum, Cuba Gooding Jr., entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do Complexo Kinoplex Maceió em 11 de dezembro de 2013.

Cotação

Nota: 6,0

Sinopse: O marombeiro Jon (Gordon-Levitt) é um solteirão convicto que se orgulha da vidinha medíocre que vive, sem compromisso com ninguém e só na curtição. A porra fica séria quando o pegador conhece Barbara (Johansson), um estonteante garota que leva Jon à loucura. Com os quatro pneus e o estepe arriado por ela., Jon se orienta e muda sua forma de vida, mas, sem deixar de lado sua grande paixão: os filmes pornôs. Algo que vai complicar e embasar sua relação quando Barbara descobrir o punheteiro incontrolável que está namorando.

Comentários: Joseph Gordon-Levitt é uma das raríssimas exceções a regra que astro mirim, quando cresce, acaba caindo no ostracismo e/ou surtando. Em diversos momentos, a cada trabalho, já mostrou que tem talento de sobra e sabe administrar bem sua carreira, sem cair nos erros da grande maioria que iniciaram a carreira ainda pirralhos. Uma pena mesmo que sua estreia na direção e como roteirista seja justamente numa comédia romântica, gênero que, com raríssimas exceções, eu abomino, que, para piorar, ganhou um tosco título nacional e ainda por cima um trailer chatíssimo que foi exibido durante semanas exaustivamente, o que me desmotivou ainda mais a assistir. Mas, cinéfilo que é cinéfilo encara tudo e depois do lixo nacional Tatuagem, tenho quase certeza que não verei nas telonas algo tão ruim e seboso nem tão cedo. Por isso mesmo, e para incrementar ainda mais o nosso blog, resolvi encerrar a sessão tripla conferindo o elogiadíssimo pela crítica (outro fato desmotivador para mim) trabalho do promissor ator e agora diretor e roteirista. E o cara se sai bem nas duas funções que debuta já que o filme conta com um roteiro criativo que foge bastante do sub-gênero da comédia romântica, chegando a correr o sério risco de desagradar muitos fãs deste sub-gênero meloso. De quebra, ainda está hilário com uma excelente atuação como o figuraça Jon. Em síntese, apesar da escolha de um sub-gênero batido, admito que o cara iniciou bem a nova função dupla e tem tudo para se dar bem ainda mais, pois, criatividade já demonstrou que tem.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

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