terça-feira, 7 de junho de 2022

RECORDAR É REVER: AMOR BANDIDO (1979).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Amor Bandido.
Produção brasileira de 1979.

Direção: Bruno Barreto.

Elenco: Paulo Gracindo, Cristina Aché, Paulo Guarnieri, Ligia Diniz, Flavio São Thiago, Hélio Ary, Vinícius Salvatori, José Dumont, Roberto Husbands, Ana Maria Miranda, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e por assinatura (Canal Brasil), e on-line (YouTube).

Sinopse
: Nos anos 1970, Galvão (Gracindo) é um veterano policial do Rio de Janeiro que investiga uma série de assassinatos de taxistas. O que ele não sabe é que sua única filha (Arché), que ele expulsou de casa quando ela era adolescente e que ganha a vida dançando e se prostituindo, está num relacionamento tóxico e doentio com um misterioso jovem (Guarnieri), justamente o cara que vem tocando o terror nos taxistas da cidade.

Comentários
: Numa época em que eu ainda era muito novo e acreditava que, com exceção dos Trapalhões, cinema brasileiro era sinônimo de putaria, acabei tendo meu primeiro passo para essa mudança de pré-conceito quando conheci este filme policial numa madrugada do finalzinho dos anos 1980 na telinha da Globo, que logo de cara me conquistou. E por mais que tivesse assistido um bocadinho de vezes, realmente não lembrava que Amor Bandido era um filme tão bom. O primeiro trabalho do diretor Bruno Barreto após o fenômeno de bilheterias Dona Flor e Seus Dois Maridos conta com um ótimo roteiro, valorizado pelas excelentes atuações do trio de protagonistas, formado pelo saudoso conterrâneo de coração Paulo Gracindo, a linda Cristina Arché e um jovial Paulo Guarnieri, o saudoso Ginafrancesco Guarnieri, roubando a cena no seu debute nas telonas. A cereja do bolo fica por conta do uso da música Amada Amante de Roberto Carlos. 

Com tudo isso, Amor Bandido é um ótimo filme policial, que envelheceu muito bem, sem deixar de ser atual por tratar muito bem e com realismo várias temáticas que até hoje são bastante relevantes. Simplesmente, um dos melhores filmes tupiniquins, do diretor e de todos os envolvidos. 
CotaçãoNota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Na falta do trailer, vai um trecho do filme.

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