terça-feira, 14 de junho de 2022

CAUSA MORTIS: EXCESSO DE LACRAÇÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

M-8: Quando a Morte Socorre a Vida.
Produção brasileira de 2019.

Direção: Jefferson De.

Elenco: Juan Paiva, Mariana Nunes, Giulia Gayoso, Bruno Peixoto, Fábio Beltrão, Zezé Motta, Malu Valle, Dhu Moraes, Henri Pagnoncelli, Pietro Mario, Alan Rocha, Higor Campagnaro, Ailton Graça, Léa Garcia, Rocco Pitanga, Lázaro Ramos, Raphael Logam, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 14 de junho de 2022.

Sinopse
: Inspirado na obra original de Salomão Polakiewicz. Maurício (Paiva) é um esforçado jovem da periferia do Rio Janeiro, filho de uma batalhadora auxiliar de enfermagem (Nunes), que acaba de ingressar na faculdade de Medicina. Ele acaba ficando grilado em descobrir a identidade do cadáver (Logam), usado como peça nas aulas de anatomia, e passa a buscar conhecer a origem do cara.

Comentários
: Que tempos chatos do caralho onde a determinação em propagar uma ideologia interfere no produto final ofertado para nós. Como sempre falo e vou continuar falando, não vejo problema nenhum na opção do realizador de uma obra usá-la como instrumento político e ideológico, afinal, é um direito dele. O problema é justamente quando a tal da popular lacração acaba reprimindo a criatividade. Um bom exemplo disso é este filme tupiniquim, que lacra do começo ao fim, e claramente essa acaba sendo a única preocupação. De cara, o filme sequer se define. Poderia sim um bom drama social sobre desafios e superação de um jovem periférico que ingressa num curso que no Brasil é claramente frequentando por estudantes elitizados, ou um suspense sobrenatural, ou até mesmo um policial investigativo sobre tráfico de corpos. Tudo isso e muito mais, assim como o bom elenco, poderia ser aproveitado até mesmo para passar mensagem ideológica, mas, infelizmente, falou mais alto a militância dos roteiristas, e o resultado é mais um filme com potencial ser jogado na merda pelo excesso de lacração. Lamentável. 
CotaçãoNota: 0,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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