sábado, 4 de julho de 2020

RECORDAR É REVER: NASCIDO EM 4 DE JULHO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Nascido em 4 de Julho (Born on the Fourth of July).
Produção estadunidense de 1989.

Direção: Oliver Stone.

Elenco: Tom Cruise, Willem Dafoe, Kyra Sedgwick, Raymond J. Barry, Jerry Levine, Frank Whaley, Caroline Kava, Cordelia Gonzalez, Ed Lauter, John Getz, Michael Wincott, Edith Diaz, Tom Sizemore, Tom Berenger, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema Iguatemi - Maceió, na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e no streaming (Netflix).

Sinopse: Baseado em fatos da vida de Ron Kovic, narrados em sua autobiografia homônima. Nascido no dia da independência dos Estados Unidos, Ron Kovic (Cruise) é um patriota convicto apaixonadíssimo pelo seu país, que desde criança (Bryan Larkin) sonhava em servir o seu país. Algo que acaba acontecendo quando, ao terminar o ensino médio, se alista voluntariamente nos fuzileiros, indo servir na Guerra do Vietnã. Ele se depara com os horrores da guerra e acaba sendo vítima dela, mudando sua vida para sempre.

Comentários: Após o oscarizado Platoon, o diretor Oliver Stone volta a tocar bem fundo na ferida estadunidense da participação na Guerra do Vietnã neste drama autobiográfico, já que o próprio Kovic assina o roteiro junto com o diretor. Stone voltaria ainda ao tema no esquecidinho Entre o Céu e a Terra. Sobre seu segundo filme da "trilogia da Guerra do Vietnã",  que lhe rendeu um Oscar por sua competentíssima direção, Stone dar um soco no estômago ainda maior, com um bom roteiro, que joga na cara de forma dura e realista as consequências de um conflito armado, que acabou favorecendo Cruise, na primeira grande chance de comprovar que é bom ator, chance tão bem aproveitada que foi indicado ao Oscar por sua excelente atuação.

Com uma parte técnica impecável que rendeu quatro indicações ao Oscar, levando na categoria de Melhor Montagem, o tropeço é apenas no próprio roteiro, principalmente, por não aprofundar a mudança radical de posicionamento ideológico e político do protagonista, e pela a que chamamos hoje lacração, puxando a sardinha para o lado esquerdo e do partido democrata. Mas, nada que atrapalhe Stone de entrega um bom drama cru e realista, que vale a pena ser conferido, tanto pela relevância histórica, como por trazer Cruise fora do habitual com uma grande atuação. Cotação / Nota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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