terça-feira, 14 de abril de 2020

SEM O ARCO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Code 8 - Renegados (Code 8).
Produção canadense de 2019.

Direção: Jeff Chan.

Elenco: Robbie Amell, Stephen Amell, Sung Kang, Kari Matchett, Greg Bryk, Aaron Abrams, Kyla Kane, Laysla de Oliveira, Vlad Alexis, Peter Outerbridge, Shaun Benson, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 14 de abril de 2020.

Sinopse: Numa realidade onde existem pessoas com superpoderes, estas são marginalizadas, mesmo com importantes contribuições no decorrer da história dos Estados Unidos. Vivendo na pindaíba, junto com sua mãe adoentada (Matchett), que precisa de tratamento urgentemente, o jovem Connor Reed (Robbie Amell) é uma dessas pessoas, que se vira nos trinta para se sustentar fazendo bicos, ganhando um micharia. Um belo dia, ele é abordado por um traficante (Stephen Amell), que lhe oferece uma bolada para fazer um servicinho criminoso. É o início de uma parceria onde Connor descobrirá que é mais poderoso do que imagina.

Comentários: Com um abismo intransponível na maioria das vezes entre televisão e cinema nos Estados Unidos, a carreira de um astro da telinha acaba sendo uma incógnita após o fim de um trabalho. É o caso atualmente de Stephen Amell, astro da série Arrow que chegou ao fim este ano,onde até agora, tem uma passagem esquecível nas telonas em As Tartarugas Ninjas - Fora das Sombras. Antes mesmo da série acabar, no ano passado o cara uniu forças com seu irmão, Robbie, a fim de atuarem e serem uns dos produtores deste filme. E Stephen acaba na sua zona de conforto, pois, além de ter um trama de universo de super-heróis, o traz numa atuação onde praticamente, ele é Oliver Queen (só faltou o arco e dizer frases do personagem como "Vistam-se!" e "Você falhou com esta cidade!"). Tudo bem que não queremos vê-lo numa tragédia grega ou shakespeariana, ou num drama independente existencial cabeça, ou qualquer coisa fora do gênero da ação, até porque, além de já ter demonstrado que manda muito bem neste, percebemos que ele é um ator limitado, porém, carismático, a ponto de brilhar não apenas numa série, mas, em todo universo compartilhado. Mas, um pouquinho de ousadia e coragem para sair da mesmice são muito bem-vinda, principalmente, num futuro incerto que bate à porta.

Enfim, sobre o filme, é inegável que tem uma premissa e elementos interessantes, mesmo que não sejam tão originais. Porém, assim com Stephen, o diretor e o roteirista também optam em não sair da mesmice, com uma trama simples, redondinha, sem aprofundamento, com final aberto para uma continuação ou quem sabe até inaugurar uma franquia. Acabam entregando um bom e interessante filme de ação e ficção B, que claramente serve de veículo para os irmãos canadenses, e que se fosse lançado nos anos 1990, com certeza, não pararia na prateleira das locadoras, e seria presença obrigatória no Domingo Maior e Intercine da Globo, Força Total da Band e Sessão das Dez do SBT. Por isso, e principalmente, pela presença do já eterno Oliver Queen, no momento em que escrevo, está bombando na Netflix. Se você, assim como eu, não é exigente e curte filmes assim, pode encarar, que pelo menos diverte satisfatoriamente. Cotação / Nota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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