Produção polonesa de 2018.
Direção: Patryk Vega.
Elenco: Malgorzata Kozuchowska, Daria Wildawska, Katarzyna Bujakiewicz, Maria Dejmek, Andrzej Grabowski, Ewa Kasprzyk, Jacek Beler, Wojciech Kalinnowski, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 26 de abril de 2020.
Sinopse: Helena Rus (Kozuchowska) é uma durona e competentíssima policial da cidade polonesa de Breslávia, que quando está sozinha sofre muito por causa de uma injustiça cometida. Quando a cidade é aterrorizada por uma série de assassinatos, baseados num evento histórico do século XVIII chamado Semana das Pragas, ela mergulha na investigação, correndo contra o tempo para capturar o misterioso psicopata.
Comentários: Das duas, uma: ou os assinantes de bobeira por causa da quarentena estão garimpando profundamento o catálogo da Netflix ou a própria empresa está realizando na baixa uma campanha de marketing, fazendo com que filmes europeus com um elenco desconhecido sejam fenômenos de audiência, como no caso deste thriller polonês, que do nada, apareceu essa semana entre os Top 10 da plataforma. Evidente que o filme tem méritos próprios que atraem o interesse do público, já que traz uma premissa interessante, que ganhou forças desde Seven, e tinha tudo para ser tão bom quanto este. Mas, infelizmente, é prejudicado por um roteiro, que se por um lado acerta tanto em trazer interessantes personagens femininas centrais, por outro, dar várias cagadas, como abestalhar boa parte dos personagens masculinos (puta que pariu, parece que virou regra hoje em dia, que filme com mulheres fodonas, homens tem que ferrar com a imagem dos homens), e principalmente, após o primeiro plot twister interessante mas precoce demais, onde começa a rolar uma série de conveniências, com direito a própria motivação do vilão ser expositiva numa conversa de três minutos.
Mesmo com essas gravíssimas falhas, o filme acaba não sendo uma bosta. Pelo contrário, surpreendentemente é interessante e envolvente, graças principalmente a uma direção competente, uma parte técnica eficaz e as boas atuações principalmente da protagonista. E o resultado é um bom thriller, realizado de forma eficiente, que prende a atenção, mesmo com as derrapadas. Enfim, desliga o cérebro e encare numa boa. Cotação: / Nota: 6,5.
Mesmo com essas gravíssimas falhas, o filme acaba não sendo uma bosta. Pelo contrário, surpreendentemente é interessante e envolvente, graças principalmente a uma direção competente, uma parte técnica eficaz e as boas atuações principalmente da protagonista. E o resultado é um bom thriller, realizado de forma eficiente, que prende a atenção, mesmo com as derrapadas. Enfim, desliga o cérebro e encare numa boa. Cotação: / Nota: 6,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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