terça-feira, 14 de abril de 2020

INOCÊNCIA ROUBADA POR UMA REALIDADE NUA E CRUA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Beasts of No Nation.
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Cary Joji Fukunaga.

Elenco: Idris Elba, Kurt Egyiawan, Jude Akuwudike, Emmanuel "King Kong" Nii Adom Quaye, Abraham Attah, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 13 de abril de 2020.

Sinopse: Adaptação do romance homônimo do escritor nigeriano Uzodinma Iweala. Agu (Attah) é um menino que vive num pacífico vilarejo de um país africano que está numa terrível guerra civil. Sua pacata rotina de criança acaba sendo modificada drasticamente quando a conflito chega na localidade, causando uma trágica separação da sua família. Escapando para viver, ele se refugia numa floresta, e acaba sendo encontrado por um grupo de guerrilheiros rebeldes, que o captura e o treina para ser mais um dos pequenos soldados letais.

Comentários: A primeira vez na minha vida que ouvir falar em Netflix, foi por causa de uma matéria sobre este filme, onde se discutia se esta uma produção de um serviço de steaming, deveria ou não ser indicada a premiações de Cinema, em especial, o Oscar. E convenhamos uma discussão muito válida, já que Beasts of No Nation, que marca como sendo a primeira produção original Netflix, simplesmente, é um filmaço. Contando com um excelente roteiro escrito pelo diretor Cary Joji Fukunaga, que traz uma forte trama emocionante, envolvente e ao mesmo tempo um soco no estômago de um terrível mal que ocorre no mundo até hoje (inclusive no Brasil, onde sabemos que o narcotráfico recruta cada vez mais cedo nossas crianças). Conduzido com maestria um excelente elenco, com destaque ao pequeno estreante protagonista, e principalmente, Idris Elba, totalmente irreconhecível e desconstruído, graças a uma atuação excepcional. Com tudo isso, o resultado não poderia ser outro: uma pequena obra-prima, que até hoje, é insuperável como uma das melhores produções da Netflix. Imperdível. Cotação / Nota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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