NOVO TIOZÃO FODÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

A Terra e o Sangue (La Terre & Le Sang).

Produção francesa e belga de 2020.

Direção: Julien Leclercq.

Elenco: Sami Bouajila, Eriq Ebouaney, Samy Seghir, Sofia Lesaffre, Redouanne Harjane, Oumar Diolo, Eric Kabongo, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 20 de abril de 2020.

Sinopse: Saïd (Bouajila) é um pacato cidadão, viúvo, que vive numa pequenina cidade com  sua filha adolescente (Lesaffre), proprietário de uma serraria. Na pindaíba e descobrindo esta com uma doença gravíssima, ele pretende vender o estabelecimento que herdou do seu sogro. Mas, essa pretensão e sua vidinha pacífica são deixadas de lado, quando um funcionário (Seghir) inventa de levar para o local um carro com drogas roubadas por uma quadrinha, que está indo até lá, armada até os dentes e com muito sangue nos olhos para pegar a mercadoria. Diante da situação, Saïd chuta o pau da barraca e se prepara para receber à altura os indesejáveis intrusos.

Comentários: Os fãs dos filmes de ação devem prestar atenção ao diretor francês Julien Leclercq.  O cara, que também é produtor e roteirista, vem ganhando elogios da crítica e dos fãs dos gêneros com filmes como Carga Bruta (também disponível na Netflix) e Lukas, um dos raríssimos filmes recentes de Jean-Claude Van Damme que ganhou elogios. E em seu novo trabalho, A Terra e o Sangue, filme original da Netflix, prova bem o porquê Leclercq vem se firmando no gênero. Não sei os outros trabalhos dele, pois ainda não assisti, mas aqui, vemos que ele não descobriu a roda. Muito bem contrário, entrega de forma competente um bom e velho filme testosterona, com um roteiro recheadão de clichês, com uma trama mesmice de sempre que só serve para a porradaria rolar soltar. Porém, o cara é tão eficiente, que o filme nos envolve, empolga e nos faz torcer pelo tiozão fodão herói do filme (que aliás, não fica atrás de Liam Neesson, Bruce Willis, entre outros), mesmo sabendo o que vai acontecer. O resultado é simplesmente um filmaço de ação, um delicioso prato cheio para os fãs do gênero, principalmente, os menos exigentes. Cotação:  / Nota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.