sábado, 30 de dezembro de 2017

NOVA MUSA NEURÓTICA DE ALLEN E TORTURANTE FILMINHO ABORRESCENTE TUPINIQUIM NA ÚLTIMA SESSÃO DUPLA DO ANO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Roda Gigante (Wonder Wheel).
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Woody Allen.

Elenco: Jim Belushi, Juno Temple, Justin Timberlake, Kate Wislet, Max Casella, David Krumholtz, Tony Sirico, Jack Gore, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de dezembro de 2017.

Cotação

Nota: 6,0.


Sinopse: A trama se passa em Coney Island dos anos 1950. Ginny (Wislet) é uma atriz fracassada, que ganha a vida como garçonete, e vive com seu segundo marido, Humpty (Belushi), operador do carrossel do parque local, e com seu filho do primeiro casamento, Richie (Gore). Ela acaba tendo um caso com Mickey (Timberlake), o salva-vidas local. Mas, a chegada de Caroline (Temple), filha de Humpty, com quem não fala com ele há cinco anos mas vem lhe pedir arrego, vai embaçar seu interesse, já que ela também irá sem envolver com o pica doce.

Comentários: Novo filme do bajuladíssimo Woody Allen recheado com um elenco estrelar (aqui bem menos que de costume) que chega para animar a crítica (sinceramente, o cara é bom, indiscutivelmente um dos gênios da sétima arte mas, na minha opinião de um simples cinéfilo com preferências bem simples, não acho que seja isso tudo que falam exageradamente dele. Realmente, não tenho estudo acadêmico cinematográfico para entender esse quase endeusamento do cara, a ponto de sempre colocarem os filmes nas alturas. Caso desse novo trabalho, que até tem um bom roteiro com ótimos diálogos, que ganha força com a atuação de um elenco inspiradíssimo (não somente Kate Wislet - outra queridinha bajuladíssima - que a crítica vem rasgando elogios, mas, também James Belushi e Juno Temple) e uma direção costumeiramente competente de Allen. Mas, a historinha é boba e o resultado, ao menos para mim que não sou da crítica nem fã do diretor, é um filminho bonzinho, que não é tudo isso que a crítica vem dizendo. Enfim, assista e tire suas próprias conclusões.



Bye Bye Jaqueline.
Produção brasileira de 2017.

Direção: Anderson Simão.

Elenco: Poliana Oliveira, Gabrielle Pizzaio Santana, Victor Carlim, Leonardo Oliveira, Wellington Sari, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de dezembro de 2017.

CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,0.

Sinopse: Jaqueline (Poliana Oliveira) é uma adolescente novata num colégio particular onde ganhou uma bolsa, que se apaixona por Fernando (Carlim), o bonitão pica-doce, e que fica com Amanda (Santana), melhor amiga de Jaqueline, que está cagando para Marchesi (Leonardo Oliveira), amigo de Fernando que é apaixonado por ela.

Comentários: Para ser sincero, não estava preparado para encarar uma sessão dupla de cinema, que só rolou quando comprei o ingresso para o filme comentado acima, percebi que este Bye Bye Jaqueline é uma produção nacional. E como me comprometi comigo mesmo que, sempre valorizar um filme nacional logo no fim de semana de estreia resolvi assistir, sem saber que iria encarar uma sessão tortura pesadíssima. Isso porque o filme é uma grande bosta irritante, que conta com um péssimo roteiro que traz uma historinha muito mal elaborada com diálogos patéticos e sofríveis que força a barra em tentar ser deslocado, mas que imbeciliza a enésima potência todos os personagens, principalmente, os adolescentes e um dos dois únicos professores da tal escola. 

Contrariando a teoria do palhaço e quase ex-deputado Tiririca que "pior que está não fica", o filme tem um péssimo elenco sem nenhuma atuação de verdade (o que faz um figurante de malhação ser um ator shakespeariano), e ainda tem uma clara tara do diretor pela sua protagonista, ao focar em alguns ângulos da gatinha e colocando-a desnecessariamente de lingerie, baby doll e de biquíni (o que pode ser a resposta da escolha equivocada dela como protagonista, mas, não responde o porquê do elenco). Ser amador (fala um cara que passou vinte anos em teatro amador na Igreja, contracenando com jovens talentosos que colocam todo elenco desse filme no chinelo), iniciante na carreira, ou qualquer outra desculpa não justifica ser uma produção, que foi favorecida com a Lei de Incentivo a Cultura, seja tão pobre de criatividade, ruim e irritante a ponto de ser um dos piores filmes brasileiros de todos os tempos. Enfim, ignore totalmente essa merda, mesmo que você seja adolescente, já que o filme é uma ofensa a você.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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