domingo, 20 de agosto de 2017

RECORDAR É REVER: OS TRAPALHÕES NA SERRA PELADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Os Trapalhões na Serra Pelada.
Produção brasileira de 1982.

Direção: J.B. Tanko.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Gracindo Júnior, Louise Cardoso, Ana Maria Magalhães, Eduardo Conde, Wilson Grey, Castro Gonzaga, Felipe Levy, Dary Reis, Paulo Ramos, Rosina Malbovisson, Nilson Silva, Sivuca, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto cinema São Luiz - Maceió, na TV aberta (Globo e TV Aparecida) e em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 9,0.

Sinopse: A trama se passa em Serra Pelada, antes da intervenção federal. Os amigos Curió (Aragão), Boroca (Santana), Mexelete (Mussum) e Bateia (Zacarias) chegam ao gaimpo, com a mesma finalidade da galera que estava lá: achar ouro. Mas, eles acabam embarcando numa missão bem mais nobre, ajudando Chicão (Júnior) a acabar com a festa com uma organização criminosa, chefiada pelo gringo Von Bermann (Levy), que anda se apossando das terras dos posseiros local e sequestrou o fazendeiro Ribamar (Gonzaga), pai do Chicão.

ComentáriosFormigueiro humano real movido pela ganância, um indiozinho pirralho fofo, forró e até o exército brasileiro são ingredientes deste divertido filme que é a quarta maior bilheteria do saudoso grupo, e que está bem vivo na minha memória afetiva por eu ter adquirido e escutado exaustivamente a fita cassete da trilha e ter uma lancheira com o cartaz do filme. Trata-se de uma produção com um roteiro acima da média dos filmes da trupe, com poucos furos e incoerências costumeiros, que traz uma história bem simples, direta, sem arrodeio, com muita mais ação que piadas. O resultado final vai além do esperado, sendo um dos melhores e mais divertidos filmes do quarteto. Além de servir para matar saudades do grupo hilário em pleno entrosamento, serve também de documento histórico da corrida do ouro do comecinho dos anos 1980, já que que o filme teve locações no próprio garimpo paraense. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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