domingo, 6 de agosto de 2017

RECORDAR É REVER: O INCRÍVEL MONSTRO TRAPALHÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Incrível Monstro Trapalhão.
Produção brasileira de 1980.

Direção: Adriano Stuart.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Paulo Ramos, Eduardo Conde, Marcia Brito, Alcione Mazzeo, Sonia de Paula, Wilson Grey, Philippe Levy, Carlos Kurt, Genésio Carvalho, Flávio Portho, Mestre Touro, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz - Maceió, na TV aberta (Globo) e no notebook.

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse: Dr. Jegue (Aragão) é um cientista que busca descobrir um combustível mais potente que a gasolina, que trabalha na equipe do piloto Carlos Alberto (Ramos), junto com seus amigos, os mecânicos Kiko (Santana), Sassá (Mussum) e Quindim (Zacarias). Querendo conquistar sua amada Ritinha (Mazzeo), que está cagando para ele, Jegue resolve fazer uma fórmula para ficar mais forte, alto e bonito. Mas, acaba se tornando apenas os dois primeiro, já que ele se transforma em um monstro (Mestre Touro), que acaba ajudando Carlos e seus amigos quando a bandidagem inventa de aprontar para eles.

Comentários: Filme esquecido pela maioria por ter sido pouquíssimo reprisado na telinha mesmo sendo da ótima fase do grupo e que está na minha memória afetiva apenas por ter sido o primeiro filme da minha vida que assistir no escurinho de um cinema. Pegando carona no sucesso do seriado televisivo do Incrível Hulk,  e também ligeiramente de Superman - O Filme, o saudoso grupo aproveita para parodiar o clássico O Mestre e o Monstro, num filme que praticamente o roteiro é inexistente, parecendo apenas uma sucessão dos esquetes do programa televisivo, para que a correria e a porradaria role solta. O mais grave é que o filme é totalmente sem graça, salvando-se apenas a sequência que o personagem de Aragão imagina ser o Superman (cena que aliás, também marcou minha infância, por ser uma das fitinhas do saudoso brinquedo Mini Cine), o que acaba justificando ser ignorado por muita gente. Apesar disso, não chega a ser um filme ruim e merece a conferida não apenas pelo valor histórico e matar as saudades do grupo, mas também, por ser um bom exemplo de como se fazer uma boa paródia, mesmo com o roteiro não ajudando.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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