O ÁPICE DA PARCERIA MARVEL/NETFLIX.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Os Defensores (Marvel's The Defenders).

Produção estadunidense de 2017.

Direção: S J Clarkson, Peter Hoar, Phil Abraham, Uta Briesewitz, Stephen Surjik, Félix Enríquez Alcalá e Farren Blackburn.

Elenco: Charile Cox, Krysten Ritter, Mike Colter, Finn Jones, Sigourney Weaver, Rosario Dawson, Eka Darville, Elden Henson, Jessica Henwick, Simone Missick, Rachel Taylor, Deborah Ann Woll, Elodie Yung, Scott Glen, Carrie Anne-Moss, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 18 de agosto de 2017.

Cotação: 

Nota: 9,5.

Sinopse: Baseado nos quadrinhos da Marvel. A vida prossegue após os eventos das séries solos dos heróis. O Punho de Ferro Danny Rand (Jones) está no Camboja, junto com sua parceira Collen Wing (Henwick), buscando detonar com a misteriosa organização Tentáculo. Já Jessica Jones (Ritter) continua tomando todas e querendo largar o trampo de detetive particular, mas um  um novo caso de um misterioso desaparecimento a faz mudar de ideia, enquanto que Luke Cage (Colter), acaba de ser solto do xilindró, e continua sua missão de herói do Harlem. Completando o quarteto de heróis urbanos fodásticos, Matt Muddock (Cox), está aposentado dos seus dias como Demolidor, atuando solitariamente apenas como advogado. O caminho deles se cruzam quando a Tentáculo, liderado pela misteriosa Alexandra (Weaver) resolve ferrar com Nova Iorque, fazendo com que se unam para proteger a cidade.    

Comentários: Sinceramente, nunca esperei tão ansiosamente por uma série como por Os Defensores. Afinal, além de ser baseada nos quadrinhos de um grupo de heróis que marcou minha infância e do altíssimo padrão de qualidade da parceria Marvel e Netflix, ainda temos como cereja de bolo a presença da eterna Ripley da quadrilogia Alien, Sigourney Weaver, debutando numa adaptação dos quadrinhos da Marvel. Motivos suficientes para, mesmo com a ligeira queda de qualidade dos dois últimos seriados, a ansiedade fosse elevada a enésima potência. Enfim, a espera acabou e a partir das seis horas da manhã comecei a saciar minha ansiedade e a série cumpre o que prometia, indo mais além do esperado.

Com apenas oito episódios (algo que na minha humilde opinião deveria ser padrão nas séries da plataforma), com uma história bem desenvolvida que ao mesmo tempo que respeita as identidades de cada série, valorizando cada um dos heróis, conta também com sua própria identidade, somado ao carisma e perfeito entrosamento do elenco,  onde claramente todos estão se divertindo em nos divertir. Derrapa apenas no velho problema das produções originais da Netflix de arrastar um pouco a história, mas, pelo menos aqui, foi apenas em dois episódios (o sexto e, principalmente, o último onde após o clímax, ainda rola mais vinte minutos de desfecho). Um pequeno deslize que não compromete e não impede de Os Defensores ser o ápice da parceria Marvel e Netflix, que agora terão uma batata quentíssima nas mãos de tentar manter o nível nas próximas temporadas e séries. 

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.