segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MELHORAS E TROPEÇOS NO REINADO DA DC NAS TELINHAS.

Finalmente atualizei os seriados da DC assistindo as últimas temporadas, marcadas pelo fodástico e histórico super-crossover entre os quatro seriados exibidos nos States pela CW. No geral, tivemos significativas melhoras nos seriados caçulas e tropeços, com os seriados veteranos. Enfim, sem perder tempo vamos ao que interessa que é os nossos comentários sobre os seriados. Como aconteceu nas postagens 1 e 2, seguiremos a ordem cronológica do site Arrow Brasil. Antes que iniciem-se as novas temporadas e rolem mais um super-crossover, vamos aos nossos comentários.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Flash - 3ª Temporada (The Flash - Season 3).
Produção estadunidense de 2016 e 2017.

Direção: Jesse Warn, Ralph Hemecker, Armen V. Kevorkian, Stefan Pleszczynski, C. Kim Miles, JJ Makaro, Kevin Smith, Dermott Downs, Rachel Talalay, Millicent Sheldon, Harry Jierjian, Rob Hardy, Alexandra La Roche, Gregory Smith, Nina Lopez-Corrado, Tom Cavanagh, Hanelle Culpepper, David McWhirter e Michael Allowitz.

Elenco: Grant Gustin, Candice Patton, Danielle Panabaker, Carlos Valdes, Tom Cavanagh, Jesse L. Martin, Keiynan Lonsdale, Tom Felton, John Wesley Shipp, Mark Hamill, Jessica Camacho, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Seu Seriado e Rede Canais) em julho e agosto de 2017.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Após conseguir impedir o Flash Reverso (Matt Letscher) de matar sua mãe (Michelle Harrison), Flash (Gustin) descobre as consequências de se mexer na linha do tempo. Aprendida a lição e tendo que conviver com seu erro, Flash terá que encarar o misterioso e terrível velocista Savitar, que está seco para ferrar com a vida dele. Como de costume, nosso herói não está só na empreitada, pois, pode contar com as valiosas ajudas dos amigos Cisco (Valdes), Caitlin (Panabaker) e HR (Cavanagh), sua amada íris (Patton) e o pai dela, Joe (Martin),e do filho dele, que se tornou o velocista Kid Flash (Lonsdale).

Comentários: A série do velocista mais fodão da DC dar um pequeno tropeço nessa nova temporada justamente por ficar na zona de conforto, inovando pouco, praticamente sem avanços, mas, sem perder a qualidade das temporadas anteriores. Mesmo assim, é pouco para uma série com grande potencial. O grande acerto sem sombra de dúvida foi a adição do Kid Flash, da Nevasca, e, principalmente, de HR, versão figuraça de Harrison Wells, e a estreia no elenco de Tom Felton, o Draco Malfoy da franquia Harry Potter, apesar do seu personagem cair consideravelmente na metade final da temporada. Os roteiros continuam sendo bem elaborados, nos presenteando com episódios empolgantes e eletrizantes, mas, pisa na bola por arrastar demais a trama, ficando na mesmice, e piorando com um final de temporada bem bosta. Apesar disso, o resultado final é uma bom temporada que mantém o nível da série, mas, que deixa em nós uma sensação que poderia ter sido muito melhor, se houvesse mais ousadia criativa dos roteiristas. Espero que isso venha ocorrer na próxima temporada.



Arrow / Arqueiro - 5ª Temporada (Arrow - Season 5).
Produção estadunidense de 2016 e 2017.

Direção: James Bamford, Gregory Smith, Dermott Downs, Laura Belsey, John Behring, Gordon Verheul, Antonio Negret, Mark Bunting, Ben Bray, Kristin Windell, Michael Schultz, Ken Shane, Kevin Tancharoen, JJ Makaro, Joel Novoa, Wendey Stanzler, Mairzee Almas e Jesse Warn.

Elenco: Stephen Amell, David Ramsey, Willa Holland, Emilly Bett Rickards, Paul Blackthorne, Echo Kellum, Josh Segarra, Rick Gonzalez, Juliana Harkavy, Joe Dinicol, Dolph Lundgren, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Seu Seriado) em julho e agosto de 2017.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Após salvar mais uma vez Star City, Olver Queen (Amell) precisa conciliar sua nova função de prefeito da cidade e protegê-la como Arqueiro Verde. Com a equipe desfalcada com a morte de Laurel (Cassidy) e a saída de Thea (Holland) e Diggle (Ramsey), Oliver precisa formar uma nova equipe, para que possa conseguir conciliar a função dupla, e encare uma nova ameaça. o misterioso Prometheus (Segarra).

Comentários: A mais veterana dos séries baseadas em quadrinhos da DC atualmente no ar, Arrow acaba decepcionando um pouco por praticamente não trazer nenhuma novidade, preferindo ficar na zona de conforto, sem inovar em nada, nem mesmo nos flashbacks que mostram Oliver Queen antes da volta ao lar, parte deles com a participação do brucutu Dolph Lundgren. Realmente, faltou culhões nos roteiristas para serem mais ousados, num seriado que se não perdeu a qualidade ainda, graças a um bom roteiro em boa parte dos episódios da temporada, reforçados pelo carisma do elenco, e também com um bom ritmo de ação. Não sair da mesmice para nós que acompanhamos séries com temporadas tão longa (23 episódios), gera um desânimo e um anseio para ver coisas novas,e por mais que amemos a série, a frustração quando isso não ocorre é inevitável. Enfim, Arrow continua sendo um bom seriado, e esta que é a mais fraca temporada serve sinal de alerta para a próxima, onde torcemos que haja uma reviravolta e tenha um enredo bem mais criativo, ousado e inovador.

Coadjuvante de luxo, Dolph Lundgren toca o terror em Oliver Queen
como o mafioso russo Kostantin Kova.



Supergirl - 2ª Temporada (Supergirl - 2ª Season).
Produção estadunidense de 2016 e 2017.

Direção: Glen Winter, Rachel Talalay, James Marshall, James Bamford, Larry Teng, Stefan Pleszynski, Kevin Smith, Rebecca Johnson, David McWhirter, Tawnia McKiernan, Michael Allowitz, John Medlen, Armen V. Kevorkian, Rob Greenlea, Ben Bray e Millicent Shelton.

Elenco: Melissa Benoist, Mehcad Brooks, Chyler Leigh, Jeremy Jordan, David Harewood, Chris Wood, Floriana Lima, Katie McGrath, Brenda Strong, Sharon Leal, Lynda Carter, Tyler Hoechlin, Teri Hatcher, Kevin Sorbo, Dean Cain, Helen Slater, entre outros.

Blogueiro assistiu online (sites Seu Seriado e Rede Canais) em julho e agosto de 2017.

Cotação

Nota: 9,0.

Sinopse: Supergirl (Benoist) continua sua rotina dupla de super-heroína e jornalista. A nova ameaça é o grupo anti-alienígenas Cadmus, liderado por Lilian Luthor (Strong), mãe do carequinha fodão arqui-inimigo do seu primo Superman (Hoechlin). Mas, ela não está sozinha, já que pode contar com todo aparato da organização DOE, liderada por J'onn J'onnzz (Harewood), e que além de sua irmã, Alex (Leigh), agora conta também no quadro com Mon-El (Wood) e Winn (Jordan), que divide o tempo no serviço na organização, e em ajudar Jimmy Olsen (Brooks), que inventou de atuar como o vigilante/herói Guardião.

Comentários: Agora fazendo parte oficialmente das séries da DC exibidas nos States pela CW, Supergirl chega numa segunda temporada bem mais melhorada, inclusive, conseguindo superar o desfalque do elenco principal de Calista Flockhart, que roubou a cena na temporada anterior como a figuraça Cat Grant, que saiu da série devido às mudanças das locações, limitando-se apenas a participações especiais nos primeiros e nos últimos episódios. A série continua sendo a mais bobinha e levinha das séries baseadas em quadrinhos da DC atualmente no ar, e também erra feio ao introduzir um relacionamento lésbico insosso da irmã da heroína, que acaba não convencendo por tratar de forma tão superficial a ponto de acharmos que está na trama por uma forçada de barra (os roteiristas deveriam ter pedido uma dica aos roteiristas da primeira temporada de Jessica Jones, que souberam trabalhar muito bem a temática). Pequenos defeitos que acabam não influindo, já que temos uma temporada com episódios empolgantes e divertidos que contam com histórias interessantes bem roteirizadas. As melhoras significativas serviram para confirmar, com o perdão do tosco trocadilho, que Supergirl é uma série que tem tudo para ir  mais ao alto e avante.



Legends of Tomorrow / Lendas do Amanhã - 2ª Temporada (DC'S Legends of Tomorrow - Season 2).
Produção estadunidense de 2016 e 2017.

Direção: Dermott Downs, Michael Grossman, Kevin Tancharoen, Michael Allowitz, David Geddes, Cherie Nowlan, Gregory Smith, Ralph Hemecker, Eric Laneuville, Alice Troughton, Antonio Negret, Kevin Mock, Ben Bray, Mairzee Almas e Rob Seidenglanz.

Elenco: Victor Garber, Brandon Routh, Caity Lotz, Franz Drameh, Amy Pemberton, Dominic Purcell, Nick Zano, Maisie Richardson-Sellers, Arthur Darvill, Matt Letscher, Neal McDonough, John Barrowman, Wentworth Miller, entre outros.

Blogueiro assistiu online (sites Seu Seriado e Rede Canais) em julho e agosto de 2017.

Cotação

Nota: 9,5.

Sinopse: Após detonar com os mestres do tempo, o grupo Lendas do Amanhã tornam-se os guardiões do tempo, sem seu líder, o capitão Rip Hunter (Darvill), desaparecido no tempo, tendo que encarar uma nova ameaça. Trata-se da Legião do Mal, formada por Flash Reverso (Letscher), Damien Darhk (McDonough) e Malcolm Merlyn (Barrowman), que desejam obter a lança do destino, artefato poderoso que dar o poder de mudar o tempo a quem o possuir.

Comentários: A série que teve a melhora mais significativa a ponto de ser a melhor das quatros baseadas em personagens da DC exibidas pela CW na temporada. Com um enredo interessante e bem desenvolvido ao longo de dezessete episódios recheados de ação, envolvente e tão empolgantes, a ponto deste blogueiro deixa de lado a ordem cronológica sugerida no site citado no parágrafo de introdução, nos últimos quatros episódios. Alguns podem torcer o nariz para bagunça na linha do tempo que o grupo causa, mas, o fato é que a série deu um espantoso salto de qualidade, assumindo sua própria identidade, uma divertida e deliciosa ficção com um ótimo humor na medida certa. E que venha a terceira temporada!



E O SUPER CROSSOVER?

Obviamente que não poderia encerrar a postagem sem fazer um comentário do evento histórico na telinha: o super-mega-ultra crossover entre os quatro seriados. Com uma premissa interessante de uma invasão alienígena, que faz Flash reunir os heróis da sua dimensão, Arqueiro Verde e sua equipe, e o grupo Lendas do Amanhã, e viajar a outra, junto com Cisco, para pedir arrego a Supergirl, o problema está justamente no roteiro que se preocupa apenas em fazer um divertido fan service mas esquecendo de trabalhar melhor a história (o melosinho crossover musical entre Flash e Supergirl se saiu muito melhor nesse aspecto). O resultado é uma historinha bobinha que acaba sendo simplesinha, superficial, com gravíssimos furos, o pior dele, ao desperdiçar totalmente a Supergirl, que foi convocada para a briga por seu conhecimento e experiência com ETs, mas, acaba praticamente se tornando avulsa no decorrer da trama, sendo uma quase figurante. Mesmo com deficiência e não estando à altura de nenhum dos seriados, o encontro foi divertido e empolgante. Espero que o próximo, já marcado para o final de novembro, as deficiências sejam corrigidas. Cotação. / Nota7,0.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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