quarta-feira, 12 de abril de 2017

REALEZA BÍBLICA EM DOSE TRIPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Davi (David).
Produção estadunidense, italiana e alemã de 1997.

Direção: Robert Markowitz.

Elenco: Jonathan Pryce, Leonard Nimoy, Nathaniel Parker, Sheryl Lee, Franco Nero, Maurice Roëves, Ben Daniels, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (TNT) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 3,0.  
Sinopse: Baseado em relatos bíblicos. Após o povo eleito pedir demais a Deus para ser governado por um rei, Deus envia o profeta Samuel (Nimoy) para ungir o humilde pastor da tribo de Benjamin, Saul (Pryce). Mas, esse acaba não sendo fiel a Deus, que magoadinho, se arrepende de ter escolhido Saul, e envia o profeta a Belém, para escolher e ungir o jovem Davi (Gideon Turner), que acaba entrando na corte de Saul. Após vencer o guerreiro filisteu gigantesco Golias (Giorgio Franceso Palombi), o garotão ganha moral junto ao rei e seus súditos. Com o passar de tempo, a medida em que Davi (Parker) vai obtendo vitórias militares e o povo o aclama, Saul fica recalcado e com pulga atrás da orelha que Davi seja o escolhido por Deus para tomar seu trono, e passa a perseguir violentamente seu servo mais fiel. Mas, numa batalha contra os filisteus, Saul e seus filhos partem desta para uma melhor, e Davi acaba assumindo o trono, e apesar de fazer um bom reinado e leva Israel a prosperar, acaba também cometendo seus próprios erros que ofendem a Deus que trará trágicas consequências para ele e sua família.

Comentários: Depois de cagar feio ao esticar demais da conta a história de Sansão e Dalila, os produtores destes e outros telefilmes baseados na Bíblia Sagrada, desta vez pegaram uma história recheada e interessante com material original de sobra para uma produção de três horas, já que a história de Davi e seu antecessor Saul, oferece isso. Mas, infelizmente, voltaram a cagar feio com um roteiro que não aprofunda a maioria dos fatos narrados, com alguns furos grosseiros, entre eles, com personagens que entram e saem da trama sem explicação, uma história mal escrita e desenvolvida, e alguns inevitáveis dramalhões (esses até aceitáveis, já que até mesmo as clássicas grandes produções bíblicas estão recheadas deles). É bem verdade que praticamente tudo em relação a Saul e Davi que está narrado na Bíblia marca presença na produção, mas, o mal roteiro acabou prejudicando. Mais um telefilme bíblico da série Bíblia Sagrada onde a Lube prova que não adianta nada uma super-produção caprichada com excelente reconstituição de época e grandes nomes no elenco, se o roteiro for ruim.

Salomão (Solomon).
Produção estadunidense, italiana, alemã, francesa, britânica e checa de 1997.

Direção: Roger Young.

Elenco: Ben Cross, Vivica A. Fox, David Suchet, G. W. Bailey, Maria Grazia Cucinotta, Umberto Orsini, Anouk Aimée, Max von Syndow, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (TNT) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 7,5.
  
Sinopse: Baseado em fatos narrados na Bíblia. O rei de Israel, Davi (Syndow) está idoso, enfermo e com o pé na cova. Apesar de seu filho Salomão (Cross), ser escolhido por Deus para ser seu sucessor, tem gente que não quer que isso role. Mesmo sendo amigo do irmão, Adonias (Ivan Kaye) acaba sendo convencido de dar um golpe e antes mesmo do pai bater as botas, tenta ser ungido como rei. O plano não vinga e com a morte de Davi, Salomão acaba assumindo o trono, com a missão de cumprir a promessa que Deus fez ao seu pai de construir o templo em Jerusalém. Inicialmente auxiliado por sua mãe (Aimée), Salomão recebe de Deus o dom da sabedoria e o usa para fazer um reinado marcante.

Comentários: Depois de duas cagadas feias, os caras surpreendem e voltar a elevar o nível da série de telefilmes A Bíblia Sagrada. Trazendo de volta o competente diretor Roger Young, que havia dirigido os ótimos José e Moisés, e posteriormente viria a dirigir os também ótimos Jesus - A Maior História de Todos os Tempos e Paulo de Tarso, para comandar esta super-produção televisiva que conta com um ótimo roteiro que traz um enredo bem desenvolvido, e que além de contar os fatos narrados na Bíblia, ainda insere de forma inteligente na boca de Salomão, trechos de livros sapienciais cuja a autoria é atribuído a ele. O resultado é uma melhora tão significativa que acaba sendo um dos melhores filmes da série noventista de telefilmes bíblicos mesmo que seja o mais fracos de todos que foram dirigidos por Young.

Esther / Ester - A Rainha da Pérsia (Esther).
Produção estadunidense, italiana e alemã de 1999.


Direção: Raffaele Mertes.

Elenco: Louise Lombard, F. Murray Abraham, Jüngen Prochnow, Thomas Kretschmann, Umberto Orsini, Ornella Muti, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (TNT) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 6,8.

Sinopse: Baseado nos relatos bíblicos do livro homônimo. Quando os persas dominaram a Babilônia, todos os povos que era dominados pelos babilônicos, inclusive os judeus, foram libertados. Mas, alguns judeus resolveram permanecer por lá mesmo, como é o caso de Mardoqueu (Abraham), que cuida da sua prima órfã Hadassa (Lombard) como se fosse sua filha. Tudo muda quando um belo dia, peidado por ter levado um simples "não" da sua esposa (Muti), o rei persa (Kretschmann), incentivado pelo ambicioso puxa-saco Hamã (Prochnow), resolve expulsá-la do palácio e de sua vida e ordena que todas as mocinhas donzelas do reino sejam confiscadas para formar o seu harém. Hadassa, que na hora da captura muda seu nome para Ester, acaba sendo escolhida para ser a rainha. Quando Mardoqueu avisa o rei de um atentado e ganha sua atenção, Hamã fica com raivinha e baixa um decreto de morte aos judeus, sem saber que também está condenando sua rainha. Sabendo disso, Ester usará de todo seu charme feminino para evitar que o pior aconteça com o seu povo.

Comentários: A própria história de Ester é simples, direta e, do ponto de vista para ser dramatizada, desinteressante e fraquinha. Apesar disso foi escolhida pelos caras da série de telefilmes Bíblia Sagrada, produzindo esse filminho com um roteiro satisfatório, fiel ao livro bíblico em que se baseia, fazendo bom uso da liberdade poética, apelando para o romance e para os inevitáveis dramalhões. O resultado é um filminho eficiente, legalzinho e ligeiramente meloso que cumpre sua missão mais simples de ser eficiente para contar uma história bíblica. Mediano, apenas pelos fatos bíblicos que aqui são adaptados realmente não ajudarem ao telefilme a decolar. Pelo menos a protagonista é de encher os olhos com sua beleza.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Na falta do trailer e dos primeiros comentados filmes completo, 
vai um trailer de toda franquia televisiva.

Filme completo, infelizmente, na versão dublada.

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