sábado, 31 de dezembro de 2016

RETROSPECTIVA 2016: OS PIORES FILMES DE 2016.

Apesar de ser um ano fodástico para a sétima arte, tiveram algumas tranqueiras que tentaram apodrecer a safra toda. Ainda bem que foram em pouca quantidade e não chegaram a comprometer. Boa parte dos filmes tinham premissas interessantes, mas foram prejudicados por roteiros mal desenvolvidos, defeito grosseiro que acabaram engrossando uma lista que tinha tudo para ser quase vazia. É bem verdade que eles vieram numa quantidade consideravelmente menor do que o costume e que este blogueiro fugiu do pau em encarar filmes aparentemente ruins (caso de O Bebê de Bridget Jones, terceiro filme da franquia calcinha que, aliás, até hoje, não assistir nenhum filme por total falta de interessante, mesmo tendo namorado uma pessoa que era super-fã da franquia). Enfim, sem perder muito tempo, pois falar do que ruim já é perda de tempo suficientes, vamos a segunda e última parte da nossa retrospectiva, com os piores filmes lançados esse ano.


OS PIORES DE 2016. 

PIOR TRAILER. 


Geralmente, o problema não é nem o trailer em si, mas, as quantidades exageradas que eles são exibidos para nós. Nesse quesito, o meloso Como Eu Era Antes de Você e o metido a fodão sem ser, O Caçador e a Rainha de Gelo abririam a nossa lista, pois, foram exibidos exaustivamente, uma verdadeira tortura que ninguém merece (exibidores e distribuidores, reavaliem isso). Mas nada comparável ao trailer do campeão absoluto, Boa Noite, Mamãe!, que pelo menos é sincero e já mostra que é um filme que devemos fugir.

CAGADA DO ANO. 


Pode uma novela, que mal acabou de ser exibida, ser editada apresadamente para ser lançada como filme nos cinemas, atrair mais público que sucessos hollywoodianos como Deadpool e Star Wars - O Despertar da Força, e ainda desbancar Tropa de Elite 2 do topo da maior bilheteria do cinema nacional? Obviamente, que não. Mas essa aberração acabou acontecendo com Os Dez Mandamentos - O Filme. Não por méritos próprios, mas, pela maior picaretagem da história da sétima arte, já que, para forçar o tal feito, os líderes da Igreja Universal do Reino de Deus de todo Brasil tratou logo que comprar todos os ingressos e distribuir a seus fiéis, e a qualquer um que passasse perto do cinema (eu mesmo fui abordado umas três vezes por membros da igreja que me ofereceram gratuitamente o ingresso. Pena que eu já tinha assistido o filme todas as vezes que desconhecidos quiseram me presentear com ingresso para o filme). Nosso cinema nacional ralou e rala tanto para conseguir atrair público, para vim esses picaretas e transformar qualquer coisa em campeão de bilheteria. E isso é só a ponta do iceberg já que a Record tá empolgada em investir em cinema, e virá por aí, uma trilogia "épica" contando a vida de Edir Macedo, que provavelmente, irá arrasar na bilheteria, graças a picaretagem baixar. Se vai ter público, é mais quinhentos. Vergonhoso! Mas pelo menos fez a nossa categoria, finalmente, ter um campeão inédito de desfavor prestado na sétima arte, que superou a Rede Globo (que debocha da nossa cara ao exibir depois de pouquíssimo tempo filmaços nacionais exibidos recentemente), e as distribuidoras de filmes e redes de cinema (que insiste em super-valorizar e vomitar cópias dubladas). 

FILME MAIS FODIDO.


Reza a lenda que um filme nacional com todo jeitão visual de Mad Max, um trailer legal, uma premissa interessante, que além do filme apocalíptico, traz elementos de road movie, faroeste, filmes de ação com o nosso cangaço, e ainda, tendo no elenco os talentosos Cauã Reymond, Sophie Charlotte, Júlio Andrade, Jesuíta Barbosa e Humberto Martins, acabou sendo bastante frustrante. Infelizmente, a lenda é verdade, e um filme que prometia ser fodástico e ser inovador no nosso cinema, acabou sendo prejudicado por um roteiro ruim com uma história mal desenvolvida. Reza a Lenda é um filme tão frustrante que consegue superar o decepcionante Porta dos Fundos - Contrato Vitalício, o desnecessário e esquecível remake Caçadores de Emoção - Além do Limite, e o também desnecessário e esquecível O Caçador e a Rainha de Gelo, os dois últimos filmes com todo jeitão de fodásticos, mas, tão fodidos quanto o campeão tupiniquim. 

MENÇÃO HORROROSA. 


Quem acompanha esse blog sabe muito bem que sou apenas um simples cinéfilo, com preferências bem populares, e por isso mesmo que, na maioria das vezes, minhas opiniões e preferências, são totalmente contrárias, como no caso de Carol, filme eleito o melhor do ano pela galera do respeitável site Adoro Cinema, e que eu simplesmente detestei. Assim como o tupiniquim Boi Neon, filme que desde do ano passado vem recebendo elogios rasgados da crítica. Ambos filmes com temáticas e premissas interessantes que, infelizmente, foram prejudicados por roteiros tão ruins e, no caso do nosso representante, também pelo voyeurismo doentio do diretor por pintos. A estreia da última quinta, Animais Famintos, completa o empate triplo entre filmes que a crítica e os festivais amaram e esse blogueiro detestou.

TOP 10: OS PIORES FILMES DO ANO. 



No ano em que o gênero do terror, começou a reagir, infelizmente, ainda tiveram filmes ruins que teimaram em sujar o gênero, como no caso dos dois colegas de empates que abrem o nosso Top 10 com chave de merda.



Uma das grandes perdas que tivemos esse ano foi do diretor Hector Barbenco. Uma pena que seu último trabalho, claramente autoral, tenha sido tão decepcionante. Mas, não atrapalha em nada os serviços prestados a sétima arte. Apenas o suficiente para vim parar na lista dos piores filmes do ano.



Pecado mortal de uma comédia: ser sem graça. E essa versão calcinha de Se Beber, Não Case!, que tem um péssimo roteiro, consegue cometer esse pecado, não podendo está de fora da nossa lista. A gente até espera péssimas escolhas de Rebel Wilson e de Dakota Johnson, estrelinha do modinha calcinha Cinquenta Tons de Cinza, mas, não entendo o que se passa na cabeça de um puta ator como Tom Hanks em aceitar fazer uma merda tão grande com esse filminho, que não consegue se definir nem mesmo em qual gênero faz parte? E o o filme ainda deu azar de ser justamente na pior sessão de cinema que este cinéfilo encarou. 



2016 foi o ano em que os youtubers tupiniquins começaram a invadir as telonas, abrindo alas para 2017 ser o ano que eles vão pipocar com tudo. Se a galera do Portas dos Fundos dececpionou e Whindersson Nunes fez um pontinha de cara pintada no excelente O Shaolin do Sertão, a lindinha Kéfera Buchmann arrebentou nas bilheterias com o legalzinho É Fada!, o que motivou os realizadores da sua estreia nas telonas, onde ela é mera coadjuvante, lançarem o filme nas telonas, vendendo gato por lebre, Ainda bem que nem mesmo os fãs da gata caíram nessa, e O Amor de Catarina, filme que tem premissa interessante desperdiçada num roteiro ruim, merecidamente levar tromba nas bilheterias e vim parar aqui na nossa lista dos piores do ano.



Mais um da temporada 2016 da série "premissa interessante jogada no lixo por um roterio ruim". Com elenco estrelar encabeçado pelo talentoso Ewan McGregor, o resultado é filminho chatinho, entediante pra caralho, que a maioria cagou, mas, que infelizmente, perdi meu tempo assistindo. 



Indiscutivelmente, Portas dos Fundos é o grupo de humor mais criativo da grande rede. Reunindo um puta elenco de talentosos humoristas, os vídeos do grupo, na maioria das vezes, são hilários com um humor ácido e divertido. Mas, a estreia oficial nas telonas foi extremamente decepcionante, não fazendo jus a qualidade dos vídeos. Pisada feia na bola que melou a credibilidade do grupo.



2016 foi o ano do cinema gospel e de temática religiosa, já que, até onde eu me lembro, foi o ano que mais estrearam nos cinemas por aqui filmes. Mas, a continuação do principal responsável pela abertura de portas nas salas de cinema por aqui, não é coisa de Deus não, é o do inimigo querendo avacalhar a ótima fase e o espaço que o sub-gênero, com duras penas, adquiriu por aqui. Com a faca e o queijo para consertar todos os erros do filme cometidos, os caras optaram em não somente repetir os mesmos erros do original, mas, multiplicá-los ao infinito. 



O básico do básicos que esperamos de um filme de terror é que ele mexa conosco, nos assuste, mesmo que não seja uma ideia original. No caso desta produção austríaca de 2014, que só chegou por aqui esse ano, temos a ideia original, mas, falta todo o resto. Filminho que crítica e público de festival gostou, mas, que este blogueiro achou uma merda.



O maior representante brasileiro da temporada 2016 da série "ideia interessante e criativa jogada na fossa". Com um inegável elenco teen talentoso e promissor,  o resultado final é um bomba chata pra caralho, que consegue ser entediante mesmo tendo curta duração. Realmente, o título soa como um pedido de socorro de cada um de nós, quando perdemos nosso precioso tempo assistindo essa merda.

1. Carol


Elogiadíssimo pela crítica, a ponto de ser o melhor filme do ano do respeitável site Adoro Cinema, Carol, pega uma temática super-interessante e mergulha na merda, transformando qualquer boa intenção num dramalhão entediante e arrastado. Nem mesmo as atuações das excelentes atrizes protagonistas, conseguem salvar o filme de encabeçar a nossa lista dos piores do ano. Enfim, gosto não se discute, mas, se curte, e que venha 2017, ainda mais fodástico para nós cinéfilos, e menos merdas como as elencadas nessa lista.  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

RETROSPECTIVA 2016: OS MELHORES FILMES DO ANO.

E chegamos ao final de mais um ano. Que ano fodástico para a sétima arte, já que pipocaram bons filmes praticamente durante todos os meses. Com certeza, uma compensação Divina para nos aliviar num ano tão terrível que estamos contando cada minuto para que se vá logo. Nunca na curtíssima história deste blog tivemos um ano assim com uma safra de filmes tão bacana, o que só aumenta a responsabilidade de elaboramos a nossa lista dos melhores filmes do ano. Há um ano atrás, sabíamos que 2016 seria o ápice dos super-heróis dos quadrinhos nas telonas, o que acabou se confirmando. Mas, também fomos surpreendidos por ser o ano da virada de mesa do gênero do terror com ótimos filmes que saíram da mesmice. Quem também ressuscitou foi o gênero do western, que foi presenteado com novos futuros clássicos. Também foi o ano do cinema gospel e de temática religiosa que até pouquíssimo tempo por aqui era restrito ao home vídeo viu vários filmes lançados nas telonas tupiniquins. O nosso cinema nacional fez bonito, com uma pequenina redução de comédias abestalhadas lançadas e filmes originais e de outros gêneros marcando presença. 2016 foi tão fodástico para a sétima arte que até dois remakes, ou melhor dizendo, remakes dos remakes se sobressaíram (pode me xingar, mas, não nego que amei os novos Ben-Hur e Sete Homens e um Destino). Lógico, que também tivemos algumas tranqueiras, mas, até estas chegaram em número menor do que costume. Enfim, como o tempo realmente não para, vamos ao que interessa que é a nossa lista dos melhores e piores filmes lançados em nossos cinemas este ano. Com tanto filmaços no páreo (Haja empate!), desta vez vou usar o critério de como esses filmes me marcaram (assistir no começo deste ano, se não me engano no canal Meus 2 Centavos do competente crítico Tiago Belotti, um vídeo de melhores do ano passado, onde ele afirma esse critério), do contrário, essa postagem só seria elencar os filmes citados como Melhor e Merda do mês. Portanto, não estranhe a ausência de alguns filmes escolhidos como melhores do mês, a presença de outros que sequer citados, e a ordem estabelecida aqui, de algum filme com nota inferior, . Obviamente, é só a opinião de um cinéfilo simples, sem preferências nada requintadas ou intelectualizadas, pois não sou um crítico especializado. Por isso mesmo, estimado internauta que me visita, sugiro que faça a sua lista e, querendo, pode postá-la no comentário.  Como aconteceu em 2014, dividirei a lista em duas postagens, já para não cansá-lo. Enfim, chega de blá, blá, blá, vamos aos nossos melhores do ano.


MELHORES DE 2016. 

MELHOR TRAILER / CONTRIBUIÇÃO À SÉTIMA ARTE.




Iniciamos nossa lista com a volta de duas categorias ausentes na nossa retrospectiva do ano passado. Hoje em dia, a maioria dos filmes, sobretudo os blockbusters, cometem o mesmo erro grosseiro na divulgação, com número exagerado de trailers, teasers, entre outras estratégias de marketing. Mesmo cometendo esses mesmo erros, Esquadrão Suicida conseguiu se sobressaiu, com um trailer fodástico e empolgante melhor que o outro. É inegável que para alguns o tiro saiu pela culatra, já que o filme em si acabou frustrando bastante, já que a divulgação elevou a estratosfera a nossa ansiedade, o que não tira o mérito dos trailers serem excelentes. Esses trailers, garantiram também ao controverso filme da D.C. / Warner o nosso título de melhor contribuição à sétima arte, já que todos eles, na minha humilde opinião, estão entre os melhores de todos os tempos.

FILME MAIS FODÁSTICO.




No ano em que pipocaram filmes fodásticos pense na responsabilidade em escolhemos apenas um como o mais fodástico de todos. Com perdão do tosco trocadilho, mas, realmente foi foda. Entre tanto filmaços de super-heróis e de terror que estrearam nos nossos cinemas no decorrer do ano, fortíssimos candidatos a ser o filme mais fodástico do ano, Capitão América: Guerra Civil leva um ligeira vantagem em relação aos demais. Afinal, o terceiro filme do herói embandeirado, que para alguns é Os Vingadores 2.5, é um filmaço que traz super-heróis divididos e saindo na porrada, a estreia em grande estilo do fodão Pantera Negra e do novo cabeça de teia. Divertido e empolgante, merecidamente, é o mais fodástico no meio de tanto fodásticos.

MELHOR EM 3D.


Outra categoria que2016 foi também o ano do 3D. Se por um lado, não tivemos uma grande inovação como Avatar, por outro, sobraram títulos que nos encheram os olhos. No meio de tanto filmes de super-heróis e um derivado de Star Wars, o filme que me encantou no formato foi Mogli - O Menino Lobo. Assim com a clássica animação, a Disney mais uma vez arrebenta e nos presenteia com um filmaço para toda a família cativante, envolvente, que ganha forças com seus efeitos especiais, que visto em 3D nos transporta para um mundo de fantasia.

MENÇÃO HONROSA.



Por ser um cara do povão, que prefere um blockbuster descerebrado a um filme de arte cabeça, geralmente, a minha opinião e preferências vão de encontro às da crítica especializada. Mas, em alguns momentos raros, conconrdamos. É  o caso do interessantíssimo O Novíssimo Testamento, filme original, inteligente e criativo que agradou tanto a crítica quanto esse cinéfilo.

OS 10 MELHORES FILMES DE 2016.

10. Águas Rasas / O Homem nas Trevas


No ano em que o gênero do terror, finalmente, reagiu e começou a sair da merda, dois filmes do gênero marcam presença. Tensos do começo ao fim Águas Rasas e O Homem nas Trevas são filmaços que prendem a nossa atenção, nos deixam apreensivos. Sem sombra de dúvida. dois filmaços marcantes do gênero que merecidamente marcam presença na nossa lista.

9. O Quarto de Jack / O Regresso


Mais um inevitável empate, desta vez, entre dois indicados ao Oscar, diga-se de passagem, uma das melhores safras de indicados ao cobiçado prêmio. Entre o que realmente merecia ganhar a estatueta careca, o fodástico Mad Max: Estrada da Fúria e o "que porra essa merda fazendo aqui", o melosinho Brooklin, os membros da Academia optaram em eleger o ousado caretinha e nada inovador, mas, ótimo, Spotlight - Segredos Revelados. Mas, além da saga fodástica do mestre George Miller, outros filmaços inesquecíveis, bem mais que o vencedor, estão a pequena obra-prima O Quarto de Jack e o bajuladíssimo O Regresso, filme que, finalmente, os caras premiaram Leonardo DiCapiro por sua atuação, uma espécie de mea culpa. Não que o cara esteja ruim, muito pelo contrário, manda muito bem, comendo o pão que o diabo amassou, num claríssimo desespero em ter a porra da estatueta na estante, mas, pelas suas atuações em indicação anteriores serem superiores.

8. Ben-Hur / Milagres do Paraíso.


Nosso empate agora é entre dois filmes de temática religiosa. Pois é, o malhadíssimo, mas que eu praticamente amei o remake do remake Ben-Hur, que deixa de lado toda grandiosa da obra-prima clássica dos anos 1950, optando por um visual bem mais moderninho, por meio de computação gráfica, e em passar uma mensagem cristã ao público. Já Milagres do Paraíso, filme do sub-gênero gospel e de temática religiosa mais rentável do ano nos States, prova que não é necessário ficar vomitando infinitas vezes versículos da Bíblia decoreba, muito menos colocando Deus como um gênio da lâmpada que atende todos os nossos pedidos, para se passar de forma direta e eficaz a mensagem evangélica.

7. Os Oito Odiados / Sete Homens e um Destino


E que comecem os mimimi, pois estou colocando um remake malhadíssimo empatado com uma obra-prima do mestre Quentin Tarantino. Sem sombra de dúvida, foi o ano da ressurreição também do gênero do Western. E percebemos isso logo nos dois primeiros mês do ano, com os lançamento de Os Oito Odiados e O Regresso, ambos filmes elogiadíssimos pelo público e pela crítica. E isso foi consolidado no segundo semestre quando o remake do remake Sete Homens e um Destino estreou. É bem verdade que esse filme adota uma postura bem mais moderninha, se distanciando da fórmula clássica do gênero. Mesmo assim, curtir tanto a ponto de considerar o filme superior ao original, e desbancar do posto de melhor filme do mês um dos filmes mais aguardados por este blogueiro. Como gosto não se discute, então, temos aqui um empate bastante controverso.

6. Rogue One - Uma História Star Wars


E que venham mais mimimi, pela posição que o filme derivado da franquia Star Wars está ocupando. Realmente, curtir para caramba, bem mais pela originalidade e nova tomada de tom em relação aos filmes da cronologia oficial da saga intergalática, do que pelo inevitável fan service. Mas, não vibrei orgasmaticamente como metade da galera que estava na super-lotada de pré-estreia que eu estava, e algumas falhas, citadas na postagem onde comentei o filme, me incomodaram. Sem falar que o filme leva uma desvantagem em cima dos demais no critério utilizado este ano, já que foi lançado recentemente, fresquinho na memória, o que seria injusto com os outros que passaram quase todo ano na minha memória. Mas, enfim, não fez feio e está na nossa lista com todo mérito.

5. Creed: Nascido para Lutar / Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo


E os mimimi continuam, principalmente, por uma cinebiografia tupiniquim conseguir um empate com um filme que faz um releitura de um personagem ícone da sétima arte de todos os tempos. Mas, impossível não lembrar dos dois cativantes dramas esportivos, que emocionam, prende a nossa atenção e ainda empolgam demais. Se no caso de Creed, os membros da Academia sacanearam com o astro Sylvester Stallone (Fodam-se os membros da Academia), no drama tupiniquim é a Rede Globo que sacaneia com a nossa cara, nos chamando de otários e burros, ao exibir o filme, divididinho como minissérie, poucos meses após seu lançamento nos cinemas (Foda-se a Rede Globo!).

4. Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça / Esquadrão Suicida.


E o desfecho dos mimimi não poderia ser em grande estilo no último empate da nossa lista. Afinal, estamos diante dos dois filmes de super-heróis mais controversos e falados, tanto bem como malhadíssimos, por fãs, crítica e a peste toda. Se o encontro histórico e estranhamento nas telonas entre o morcegão e o filho de Krypton literalmente dividiu opiniões, o aguardadíssimo Esquadrão Suicida foi impiedosamente massacrado. Mas, se para muitos, ambos os filmes foram uma D.C.pção (Ops! Tosco trocadilho de novo! Desculpa, não me contive!), para este blogueiro foram dois filmes divertidinhos, satisfatórios. Poderiam ser melhores? Sem sombra de dúvida que sim. O problema é que há um claro desespero em fazer dinheiro rapidamente, emplacar tudo de uma só vez,  tentando acertar de qualquer modo, seja copiando a fórmula Marvel ou a estabelecida por Nolan, esquecendo o principalmente que é relaxar e fazer algo mais bem trabalhado e organizado, sempre lembrando que a espinha dorsal de um filme é o roteiro e que os efeitos especiais são apenas adereços (A tosca e merecidamente malhadíssima frase "Salve Martha!" é um bom exemplo do que uma merda no roteiro pode provocar furor, chamando mais atenção que os efeitos). Apesar disso, os dois filmes têm seus méritos e merecem está aqui.

3. O Shaolin do Sertão.


De mimimi a um provável xingamento. Quem diria que uma comédia tupiniquim, gênero esgotadíssimo do nosso cinema nacional, irei ficar entre os melhores filmes do ano, e o pior, na terceira colocação. Mas, calma, não é uma comédia qualquer. Trata-se de mais uma brilhante parceria entre os arretados Halder Gomes e Edmilson Filhos, diretor e protagonista da obra-prima do nosso cinema Cine Hollíudy. Não é tão poético e emocionante quanto este, mas, O Shaolin do Sertão não faz feio e diverte do mesmo jeito, provocando durante toda projeção gargalhadas sonoras com as besteiras que são apresentadas. Num ano tão sofrido que tivemos, foi o grande alívio para soltarmos o riso e esquecemos um pouco as mazelas da vida real, junto com o nosso primeiríssimo lugar.

2. Capitão América: Guerra Civil.


Desde de 2013 que pelo menos um filme da Marvel marca presença cativa na nossa lista dos melhores filmes do ano. E em 2016 não poderia ser diferente, e por pouquinho mesmo, não emplacou seus dois lançamentos do ano na nossa lista. Mas, em compensação, vem marcando presença em grande estilo, simplesmente, com um dos melhores filmes de super-heróis do estúdio e de todos os tempos, que marca o ponta-pé inicial da Fase 3. Para não ser repetitivo, só reforço tudo que foi dito no começo da lista, quando escolhi o filme como o mais fodástico do ano.

1. Deadpool


No ano em que os filmes de super-heróis chegam ao seu ápice, que tinha tudo para ser polarizado entre Marvel / Disney e D.C. / Warner, quem diria que quem levaria a melhor seria a Fox. Remando totalmente contra a maré (orçamento relativamente baixo, liberdade total dos idealizadores, sem medo de ousar e ser um filme de super-heróis para maiores, fidelidade aos quadrinhos, etc.). Deadpool chegou causando, subverteu e sacaneou tudo que foi estabelecido no sub-gênero dos filmes baseados em quadrinhos, trazendo uma nova reviravolta, temos um filmaço divertido, engraçadíssimo ao extremo, que consegue a proeza heroica de praticamente ser unânime, presente na lista dos melhores da crítica e do público, Disparadamente, reinou absoluto desde do seu lançamento em fevereiro e chegou até aqui como o melhor filme do ano.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

MERDA DO MÊS: DEZEMBRO/2016.


Apesar do altíssimo nível dos filmes que chegaram aos nossos cinemas no decorrer deste ano, um ou outro tentaram avacalhar. E no último mês do ano, quem tentou estragar a nossa festa, na minha humilde opinião, foi Animais Noturnos. Elogiadíssimo pela crítica, com três indicações ao Globo de Ouro (para mim, apenas a de melhor ator coadjuvante para Aaron Taylor-Johnson foi merecida) e fortíssimo candidato a indicações ao Oscar, com toda sinceridade, achei um filme chatinho, entediante, que só não chega a ser uma merda total porque salva-se as sequências do enredo do livro que a protagonista está lendo. Mas, nem isso foi suficiente para evitar que o bajuladíssimo filme ficasse com o nosso nada honroso título.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: DEZEMBRO/2016.


Chegamos ao último mês do ano. E  com ele, o final de mais um ano. Diga-se de passagem, o ano mais fodástico em relação a bons filmes que chegaram aos nossos cinemas. Encerrando bem com chave de ouro, nosso filme do mês, não poderia ser outro: Rogue One - Uma História Star Wars, primeiro filme derivado da saga intergalática. Dosando perfeitamente originalidade sem deixar de presentear os fãs da cronologia oficial, temos um filme que surpreende e faz jus a franquia. A comemoração dos fãs de Star Wars só não foi maior pela triste notícia do falecimento da nossa eterna princesa Leia, Carrie Fisher, no começo desta semana. Mas, fica para sempre o legado deixado por ela e todos que fazem da saga criada por George Lucas, que o nosso filme do mês representou tão bem. 

MENÇÃO HONROSA.


Quem fechou com chave de ouro o ano de 2016 foi o gênero do terror que, finalmente, começou a reagir, saindo da mesmice e no meio da zica de filminhos ruins  e esquecíveis, conseguiu nos presentear com ótimas exceções. E o representante para fechar bem o ano veio do outro lado do mundo, o sul-coreano Invasão Zumbi que mesmo sem trazer praticamente nenhuma novidade ao sub-gênero zumbi, que vive sua fase áurea, consegue ser empolgante e envolvente, sendo um dos melhores do sub-gênero. Por isso mesmo, não poderia deixar de mencioná-lo.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

ÚLTIMA PARADA: APOCALIPSE ZUMBI.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Invasão Zumbi (Busanhaeng (título original) / Train to Busan (título internacional)).
Produção sul-coreana de 2016.

Direção: Sang-Ho Yeon.

Elenco: Gong Yoo, Kim Soo-Ahn, Yumi Jung, Dong-Seok Ma, Choi Woo-Shik, Eui-Sung Kim, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Cine Filmes HD) em 30 de dezembro de 2016.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Querendo fazer a média com a filhinha pequena (Soo-Ahn) que está aniversariando, pai relapso (Yoo) resolve presenteá-la com uma viagem de trem ao encontro de sua ex-esposa, mãe da pirralha, que ele está se divorciando. Só que ele não esperava que um vírus letal, infectasse parte da população do país, transformando as pessoas em zumbis esfomeados. Pai e filha, junto com outros passageiros, poderiam até está seguros, mas, só que uma zumbi inventa de embarcar na viagem e, obviamente, a partir dela, outros passageiros passam a ser infectados. Eles e os demais passageiros, entre eles, uma gestante (Jung) e seu esposo (Ma), terão que lutar para sobreviverem.

Comentários: O cinema oriental, em especial, o sul-coreano, deu e continua dando incontáveis contribuições criativas ao gênero do terror. Logo, não poderia ficar de fora da atual modinha da "zumbimania". Com um roteiro simples, sem nenhuma novidade, mas bem desenvolvido, que ganha forças com uma excelente diversão, Invasão Zumbi é um filmaço bem acima da média, tenso, empolgante, envolvente, que prende a nossa atenção do começo ao fim. O elenco, ilustres desconhecidos para nós, é uma show a parte, com destaque para a fofinha pirralha Kim Soo-Ahn, que arrebenta com uma excelente atuação dramática, deixando muito atores veteranos no chinelo. Uma pena que a Paris Filmes e as salas exibidoras alagoanas me tiraram a oportunidade de sentir toda tensão que o filme passa no escurinho do cinema, já que por aqui, o filme só está sendo exibido na versão dublada. Em síntese, filmaço fodástico que encerra com chave de ouro o ano da volta por cima do gênero do terror. Imperdível!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

 
Feiosos e esfomeados. 
Zumbis sul-coreanos não fazem feio e tocam o terror.

 
Fofurice em perigo.
Atriz mirim rouba a cena com excelente atuação dramática de adulto.