domingo, 25 de dezembro de 2016

RECORDAR É REVER: OS VAGABUNDOS TRAPALHÕES.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Os Vagabundos Trapalhões.
Produção brasileira de 1982.

Direção: J. B. Tanko.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Louise Cardoso, Denise Dumont, Edson Celulari, Fábio Villa Verde, Carlos Kurt, Fernando José, Rogério Fróes, Thelma Reston, Gracinda Freire, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cine Pajuçara, na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Bonga (Aragão) é um morador de rua que junto com seus amigos (Santana, Mussum e Zacarias) e sua namorada, Loló (Cardoso), vivem armando para que crianças carentes sejam adotadas por casal rico. Um belo dia, fugindo da polícia, eles encontram Pedrinho (Villa Verde), um menino rico, filho do empresário milionário, Ricardo (Celulari), que fugiu de casa por se sentir entediado. O garoto é mais uma criança acolhida pelo grupo, e quando Ricardo, oferece uma recompensa, bandidos se ligam que ele está com o grupo, e farão de tudo para resgatá-lo. 

Comentários: Muita gente não sabe mas este filme na verdade é uma continuação de Bonga, O Vagabundo, filme de 1969 onde Renato Aragão, sem os parceiros, banca o Carlitos tupiniquim. Lançado após Os Saltimbancos Trapalhões, filme que fugiu da fórmula das adaptações dos primeiros filmes do grupo, temos aqui mais um filme original, com uma premissa interessantíssima. A incoerência e os furos homéricos, defeitos costumeiros do roteiro da maioria dos filmes do grupo, estão aqui mais evidenciados, o que fez este blogueiro, que quando criança adorava esse filme, ficar um pouco desapontado ao rever o filme agora. E o mais grave: o filme é totalmente sem graça, com um tom melancólico, que só não cai numa deprê, graças a alto astral do grupo. Mas, o elenco de atores talentosos, com destaque para Louise Cardoso, que manda muito bem como praticamente uma quinta membra do grupo, e a bacaninha e chiclete trilha eclética, conseguem superar as graves deficiências, sendo um filme inesquecível e bonitinho do grupo, bem acima da média. Sétima bilheteria do grupo e décima sétima do nosso cinema, um clássico que merece ser conferido.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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