sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

E O BOI NEON FOI PRO BREJO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Boi Neon.
Produção brasileira, uruguaia e holandesa de 2015.

Direção: Gabriel Mascaro.

Elenco: Juliano Cazarré, Alynne Santana, Maeve Jinkings, Vinícius de Oliveira, Carlos Pessoa, Samya de Lavor, Josinaldo da Silva, Abigail Pereira, Roberto Birindelli, entre outros.

Blogueiro assistiu online (YouTube) em 30 de dezembro de 2016.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: Iremar (Cazarré) é um peão, que viaja nordeste a dentro, cuidado do gado que é usado nas competições de vaquejadas. Literalmente vivendo na merda, o cara sonha em ser etilista, e sempre que está de folga, treina seus talentos, aflorando o seu dom.

Comentários: Custou, mas, finalmente conseguir assistir este bajuladíssimo filme nacional, que figura entre os melhores do ano. Com uma premissa interessantíssima, tinha tudo para realmente ser esse filme que vem agradando tanto a crítica. Mas, infelizmente, para este blogueiro que tem preferências bem simples e populares, o filme acaba decepcionando demais, pois pega essa premissa interessante e manda para a puta que pariu. Não chega a ser uma merda total, pois o tom melancólico e deprê funciona, não são o suficiente para salvar o filme, que prejudicado por um roteiro pessimista e mal elaborado com uma história entediante que não decola, nem mesmo ensaia sair do lugar. Para piorar, ainda tem o voyeurismo doentio do diretor Gabriel Mascaro que desnecessariamente tanto para a trama como para nossos olhos, sapeca nudez masculina frontal e ainda uma sequência de sexo explícito a la Brasileirinhas que dura exaustivos cinco minutos. Nosso cinema ainda luta tanto para combater o velho preconceito de ser sinônimo de putaria, para vim esse cara e sem acréscimo nem relevância nenhuma a trama reforçar o argumento dos preconceituosos. A crítica e a galera que frequenta festivais mundo a fora amou. Para mim, é um filminho decepcionante ao extremo, mais um caso de uma excelente ideia desperdiçado, indo para o brejo. Como gosto não se discute, assista e tire suas próprias conclusões.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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