quarta-feira, 6 de julho de 2016

ANTES DE ROCKY EM DOSE TRIPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Sem Refúgio / Rebel / Rebelde (No Place to Hide / Rebel).
Produção estadunidense de 1970.

Direção: Robert Schinitzer..

Elenco: Sylvester Stallone, Antony Page, Rebecca Grimes, Vickie Lancaster, Dennis Tate, Barbara Lee Govan, Rey White, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,1.  

Sinopse: Outubro de 1969. Pipocam protestos contra a participação dos Estados Unidos na guerra do Vietnã por todo país. Um grupo de jovens universitários quer causar e organiza um atentado a bomba. Um dos membros do grupo, Jerry Savage (Stallone), fica em cima do muro após conhecer e se apaixonar pela riponga Laurie (Grimes). Mesmo assim, ele e os seus companheiros levam o plano adiante, sem saber que um deles, é um cabueta que fez um acordo com o F.B.I., que só observa e está prestes a embasar o plano deles.

Comentários: Para a maioria dos astros e estrelas, o começo de carreira não foi nada fácil. É o caso do aniversariante do dia de hoje (que presente de grego está dando ao astro, trazendo a torna alguns esqueletos da sua filmografia), o eterno rei dos filmes de ação, Sylvester Stallone, que levou seis anos para estourar com o primeiro Rocky. Depois do debute vexatório ao ápice com o pseudo-pornô O Garanhão Italiano e uma ponta em As Mil Faces do Amor, Stallone participou deste filminho tosco até para época, que inicialmente foi lançado em 1970 como No Place to Hide (Sem Refúgio aqui no Brasil) mas, três anos depois, foi editado e relançado com o título Rebel (será que o diretor e os produtores tiveram uma visão que Stallone iria vim a ser um astro?). Curiosamente, o filme viria a ser relançado mais uma vez em 1989, redublado como uma paródia intitulada Rainbo - Deu a Louca no Sylvester Stallone. Mas, apesar de não ter assistido essa terceira versão, pode ter certeza, que nem como paródia o filme funciona, já que é realmente muito ruim. Com um roteiro péssimo, o filme é entediante, um poderoso sonífero mesmo só tendo menos de uma hora e vinte minutos. A maior parte deste tempo desperdiçadíssimo demais no tal plano do grupinho e em muito blá, blá, blá, tosco dos caras do F.B.I. Chato e ruim ao extremo, só ganha a inédita nota em nosso grupo de apenas 0,1, por causa do desfecho trágico, que tão hilário, provoca sonoras gargalhadas. Nem pela mórbida curiosidade de ver um primeiros trabalhos como protagonista do eterno Rocky Balboa e Rambo, vale a pena perder tempo. Mas, enfim, fica a seu critério.


 
Segundo filme como protagonista (o primeiro sério),
foi relançado como paródia no auge do estrelato do astro.

 
Filme chegou por aqui em VHS...

 
... e mais recentemente em DVD. 

Na falta do trailer, vai o filme completo (infelizmente, na versão dublada).
Assista por sua conta e risco, e não diga que eu não avisei. 

Os Lordes de Flatbush (The Lords of Flatbush).
Produção estadunidense de 1974.

Direção: Stephen F. Verona & Martin Davidson.

Elenco: Perry King, Sylvester Stallone, Paul Mace, Henry Winkler, Susan Blakely, Renée Paris, Maria Smith, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 3,5.  

Sinopse: A trama se passa no Brookly final dos anos 1950, e gira em torno de um quarteto de amigos jovens e rebeldes sem causa, que se auto-denominam "Os Lordes de Flatbush". A boa vida de vadiagem e azaração do grupo está prestes a ter uma mudança, pelo menos para dois deles. Enquanto que Chico (King), quer dá uns pegas na nova colega de escola, Jane (Blakely), que ao contrário das meninas que ele está acostumado, é comportadinha demais, o fodão Stanley (Stallone), recebe a bombástica notícia que sua peguete, Frannie (Smith), está grávida e a moça exige que eles se casem.

Comentários: Depois do filme comentado acima e duas pontas em outros filmes lançados em 1971, Stallone ganha outro papel de destaque nessa produção pseudo-autobiográfica da dupla de diretores, que a Columbia Pictures acabou comprando os direitos e lançando, provavelmente, tentando pegar carona no estrondoso sucesso de American Graffitti - Loucuras de Verão. O problema é que nada dá certo no filme. A começar pela escalação equivocada de todo elenco,  não pela falta de talento, mas, por todos velhinhos demais para os personagens (Stallone tinha entre 26 e 27 anos quando fez o filme. Ele e seus colegas estão mais para marmanjões retardados do que para jovens rebeldes). A trilha sonora, ponto alto de filmes que se passam nos anos 1950, é horrível, sofrível, totalmente esquecível. E para completar, o roteiro não ajuda, sendo muito fraco. Em compensação, vemos Stallone chamando atenção e roubando a cena com seu personagem figuraça. Vale pela curiosidade de ver o astro vivendo uma marmanjão brucutu,  e também a presença de Susan Blakely, que voltaria a encontrar o astro no filme que comentaremos a seguir e em Falcão, O Campeão dos Campeões, onde fez a ex-esposa do personagem ícone.


 
Stallone e seus companheiros.
Tiozões rebeldes. 

 
Marmanjões rebeldes em momento de azaração. 


Capone, O Gângster (Capone).
Produção estadunidense de 1975.

Direção: Steve Carver.

Elenco: Ben Gazzara, Harry Guardino, Susan Blakely, Sylvester Stallone, John Cassavetes, Frank Campanella, Martin Kove, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse: Cinebiografia de Al Capone, um dos maiores mafiosos da história dos Estados Unidos. O filme mostra a entrada de Alphonse Capone (Gazzara) no mundo do crime, na organização do mafioso Johnny Torrio (Guardino), sua ascensão de braço direito violento até o topo, onde no auge da lei seca, se tornou-se o temido maior gângster de todos os tempos, e sua queda, quando é preso por sonegação de impostos.

Comentários: Desde de sempre (salvo me engano, quando ainda estava vivo) que o mafioso Al Capone ganhou uma penca de filmes narrando sua trajetória criminosa. Temos aqui mais um, produzido pelo mestre dos filmes C, Roger Corman e dirigido pelo mesmo cara que posteriormente viria a dirigir Olho por Olho e McQuade - O Lobo Solitário, ambos puta clássicos do gênero de ação estrelado por Chuck Norris, o que junto com a presença de Stallone no elenco, pode frustrar quem achar que vai encontrar um filme policial do sub-gênero de gângster, com muito ação. Capone, O Gângster é um drama bem dirigido, com uma competente reconstituição de época (talvez seja o filme mais sério e luxuoso do diretor) e boas atuações, com destaque para o saudoso Ben Gazzara (28/08/1930 - 03/02/2012), conhecido por aqui como o vilão do oitentista Matador de Aluguel, estrelado pelo também saudoso Patrick Swayze, que oscilando entre a canastrice e uma atuação satisfatória, convence como o personagem título, assim como Susan Blakely, que em alguns momentos rouba a cena. Já Stallone está discreto, mas, também tem seus momentos de destaque bem mais pela importância do seu personagem na trama do que pela atuação. O ponto fraco é o roteiro, que acaba prejudicando o elenco. O detalhe curioso é a presença de Martin Kove (o vilão da trilogia Karate Kid), que viria a atuar com Stallone no mesmo ano no clássico trash Corrida da Morte - Ano 2000 e dez anos depois no clássico do gênero de ação Rambo II - A Missão. Em síntese, Capone, O Gângster é um satisfatório filme de gângster e nada mais do que isso. Totalmente descartável.


 
Disponível em DVD.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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