quarta-feira, 27 de julho de 2016

DUPLAS ENTROSADAS EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Dois Caras Legais (The Nice Guys).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Shane Black.

Elenco:  Russell Crowe, Ryan Gosling, Angourie Rice, Margaret Qualley, Matt Bomer, Keith David, Kim Basinger, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 26 de julho de 2016.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Em 1978, em Los Angeles, a misteriosa Amelia (Qualley) contrata o brutamontes Jackson Healy (Crowe), que ganha a vida dando porrada nos outros por dinheiro, para que ele a livre de quatro caras misteriosos que a persegue. Um deles, é o detetive desastrado, Holland March (Gosling), que está a procura da moça. Grilados com o sumiço da moça, os dois unem forças e passam a procurá-la e protegê-la, contando com a ajuda intrometida da adolescente Holly (Rice), filha de Holland.

Comentários: Na segunda metade dos anos 1980 pipocaram duplas divertidíssimas em produções, a maioria filmaços, que mesclavam ação e humor. E para quem não sabe, Shane Black é um dos responsáveis pelo ponta-pé inicial para essa saudosa modinha. Conhecido hoje por ter sido o diretor do controverso Homem de Ferro 3, o cara que, como ator, tem seu personagem mais conhecido o mercenário que soltava piadinhas toscas e sem graça no clássico O Predador, é um dos roteiristas justamente do primeiro Máquina Mortífera. E o cara volta a escrever afiadíssimo, neste que apenas é o seu terceiro filme como diretor, que conta com uma dupla formada por dois inegáveis grandes atores, bem à vontade e totalmente entrosados, dando forças a um roteiro muito bem elaborado, recheado de momentos e diálogos engraçadíssimos de um humor escrachado e boa parte politicamente incorreto. Com claríssima pretensão de ser um ponta-pé inicial de uma franquia, tomara que isso se concretiza, pois, tem todo potencial para isso. Imperdível. 




Life - Um Retrato de James Dean (Life).
Produção estadunidense, britânica, canadense, alemã e australiana de 2015.

Direção: Anton Corbijin.

Elenco:  Robert Pattinson, Dane DeHaan, Ben Kingsley, Joel Edgerton, Alessandra Mastronardi, Ron White, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 26 de julho de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Baseado em fatos ocorridos com o ícone do cinema James Dean (08/02/1931 - 30/09/1955). A trama se passa em 1954, após Dean (DeHaan) ter filmado seu primeiro filme, Vidas Amargas, quando ainda era um ilustre desconhecido e estava na expectativa, tanto do estouro como astro - algo que, curiosamente, não o animava tanto, já que ele tinha uma repulsa pelo mundo das celebridades -  e também de ser escalado para seu segundo filme, Juventude Transviada. Dennis Stock (Pattinson), fotógrafo freelancer, que prestava serviços eventuais a Life, é outro que não é chegado ao mundo das celebridades, e estava seco para voltar a fazer serviço "mais respeitado" em Nova Iorque. Ao conhecer Dean, Dennis percebe que o cara tem potencial de ser não somente mais um astro e um revolucionário, e pegar no pé dele, para fazer um artigo e sessões de foto com ele. 


Comentários: Outra dupla entrosada, mas, não tão carismática como a do filme comentado acima, é a formada pelo ex-galãzinho teen modinha da franquia Crepúsculo e o esquecível Harry Osborn dos dois O Espetacular Homem-Aranha. Não necessariamente culpa deles que até se esforçam (Pattinson, bem contido, como o personagem exige, e DeHaan nos deixando na dúvida se trata-se de uma atuação fiel ou uma tosca e péssima caricatura do saudoso ícone). O problema é o roteiro mediano e a direção pesada do filme, que acaba deixando oscilar entre o interessante e o entediante, atrapalham demais. O resultado final frustra pra caralho, pois, é uma cinebiografia colonge do habitual, que prefere tratar um momento bem mais intimista e desinteressante da curta vida do ícone Dean, algo que a maioria das cinebiografias, cagam para isso e não tratam. Em síntese, um filminho regular, curiosinho, mas, que deixa bastante a desejar. Decepcionante! 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

2 comentários:

  1. Ótimo blog! Em 2016 houve estréias cinematográficas excelentes, mas o meu preferido foi Dois Caras Legais ❤️ Além de ter uma produção excelente, a história é divertida. Achei um filme ideal para se divertir e descansar do louco ritmo da semana. :)

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    1. Muito obrigado, Natália Souza! Fico feliz que você tenha gostado do nosso blog! Seja sempre bem-vinda a no visitar e deixar seus comentários!

      Dois Caras Legais realmente é uma das grandes surpresas de 2016, devido a todos os fatores relacionados por você, acrescentando apenas o entrosamento perfeito entre a dupla de protagonistas.

      Desculpe a demora em responder! Espero que continue nos dando a honra da sua visita e comentários.

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