quarta-feira, 4 de maio de 2016

VAI ARREGAR OU ENCARAR?

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

O Garoto de Ouro (The Philly Kid).
Produção estadunidense de 2012.

Direção: Jason Connery.

Elenco: Wes Chatham, Devon Sawa, Sarah Butler, Neal McDonough, Lucky Johnson, Chris Browning, Adam Mervis, Michael Jai White, Kristopher Van Varenberg, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT) em 03 de maio de 2016.

Cotação

Nota: 3,0.  

Sinopse: Dillon (Chatham) é um jovem lutador promissor de luta-livre, que tem o azar de está na hora e no local errado, e acaba pagando por um crime que não cometeu. Após quinze anos no xilindró, ele é solto em liberdade condicional, e só quer viver sua vida tranquila, longe de qualquer encrenca. Só que  seu melhor amigo Jake (Sawa), o mesmo que lhe arruma um trampo, está devendo uma grana alta a um bandidão (Johnson). Para evitar que Jake seja mandando para a terra do pé-junto, Dillon faz um acordo em encarar um octógono ilegal por três lutas. Dillon não desperta apenas o interesse de olheiros do UFC oficial, mas, também a atenção do policial corrupto (Browning), responsável por sua prisão. Para encarar o desafio, Dillon é treinado por um campeão do octógono clandestino (McDonough), e conta com o apoio de Amy (Butler), irmão de Jake que ele acaba dando uns pegas, e do seu oficial da condicional (Mervis).

Comentários: Exibido ontem a noite no SBT, O Garoto de Ouro é um típico filminho de ação classe C, estrelado por atores do sétimo escalão hollywoodiano (juro que não lembro do protagonista deste filminho atuando como o personagem Castor nos quatro últimos filmes da franquia Jogos Vorazes), que tem um roteiro muito mal elaborado, recheado de furos, personagens desinteressantes e situações clichês batidas na máxima potência. Para complicar, a dublagem usa e abusa da expressão popular brasileira pseudo-verbo "arregar", e somado a vozinha tosca colocada na mocinha, interesse romântico do protagonista, só aumenta a minha lista de razões por abominar filme na versão dublagem. Salva-se apenas por algumas sequências de lutas razoavelmente bacanas, mas, nada empolgantes, com coreografias costumeiras, nada novas. Enfim, fica ao seu critério arregar ou encarar em assistir esse filminho, que nem fede, nem cheira, muito menos acrescenta ao sub-gênero das artes marciais. Depois de ontem, prefiro arregar já que não vale perder tempo nem pela curiosidade de ver o astro do primeiro Premonição (irreconhecível, no papel do melhor amigo do protagonista) e também o filho do Van Damme, num inédito filme que não é estrelado pelo paizão fodão, só aparecendo e partindo desta para uma melhor nos primeiros quinze segundos de filme.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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