terça-feira, 3 de maio de 2016

RARIDADE: JACKIE CHAN, O VILÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Um Bandido em Hong Kong (Nu Jing Cha (Título original) / Rumble in Hong Kong / Police Woman (Títulos em inglês)).
Produção honconguesa de 1973.

Direção: Mu Chu.

Elenco: Charlie Chin, Qiu Yuen, Jackie Chan, Chin Hu, Nan Chiang,  entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 3,5.  

Sinopse: Cansada da vida louca de bandidagem, uma jovem (Hu) chuta o pau da barraca e foge, levando consigo uma bolsinha contendo provas contra os seus ex-colegas. Os capangas do chefão da quadrilha (Chiang), liderados por um fodão jovem com um pinta no rosto (Chan) vão atrás da moça, que entra no táxi do batalhador Chien Chen (Chin) e bate as botas no veículo. A partir daí, Chien passa a ser perseguido pela bandidagem, mas, contará com a ajuda da policial fodona Ho Mei Wau (Yuen), irmã da finada.

Comentários: Junto com Chuck Norris, Jackie Chan é um astro de filmes de ação que tem frescura em interpretar vilões, sempre recusando todos os convites para vivê-los. Mas, curiosamente, assim como o mito da grande rede, Chan também já deu vida a um vilão no começo de carreira. No mesmo ano que foi um dos figurantes que levou uma coça do saudoso Bruce Lee, no clássico Operação Dragão, ele participou deste filminho tosco, fraquinho, um pouco confuso, com uma péssima montagem, que, sinceramente, não sei se foi concebido assim, ou se relançaram editado toscamente para destacar o astro (perceba que o título em inglês é idêntico ao do fodástico Arrebentando em Nova Iorque, o que nos leva a dedução que este filminho foi relançado no mercado internacional, pegando carona no estouro de Jackie), ou a cópia que chegou por aqui é ruim desse jeito. Independente disso, o fato é que Um Bandido em Hong Kong é um filminho de artes marciais regular, com sequências de lutas bacaninhas, coreografadas de forma padrão, sem coragem de ousar. Se ignorar o altíssimo nível tosco, a história fraquíssima, vale a pena assistir para conferir o simpático Jackie Chan, num raro papel de vilão, bem ágil e em forma, em um dos primeiros papéis de destaque.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.   



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