terça-feira, 24 de maio de 2016

NOVA VELHA TRETA ENTRE VIZINHOS E DRAMALHÃO PESADO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Vizinhos 2 (Neighbors 2: Sorority Rising).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Nicholas Stoller.

Elenco: Seth Rogen, Rose Byrne, Zac Efron, Chloë Grace Moretz, Kiersey Clemons, Selena Gomez, Dave Franco, Lisa Kudrow, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 23 de maio de 2016.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: O casal Mac (Rogen) e Kelly Radner (Byrne) está feliz da vida com a chegada de um novo bebê para breve. Então, eles resolvem se mudar para uma casa maior e conseguem compradores para a casa atual. O problema é que eles têm trinta dias para fazerem visitas surpresa a fim de concretizar ou não a compra. Justamente quando hega na casa ao lado, a recém fundada fraternidade feminina Kappa Nu, liderada pela aborrescente Shelby (Moretz), o que pode embasar a venda com suas loucas festas barulhentas. Para piorar, as garotas ganham o apoido de Ted (Efron), os vizinho pentelho do filme anterior. Mas, a união com as meninas não vingam e Ted acaba se juntando aos Radner e juntos fazem de tudo para colocar para correr as meninas da Kappa Nu.

Comentários: Com um orçamento de US$ 18 milhões, a divertida comédia Vizinhos faturou absurdos US$ 270 milhões, o que obviamente gerou essa inevitável continuação, que praticamente mantém a mesma premissa e estrutura do filme anterior, sem trazer grandes novidades, só mudando o sexo das antagonistas. Com um roteiro satisfatório, o filme é uma comédia descerebrada tão divertida quanto o primeiro filme, provocando tímidas risadas, com um humor politicamente incorreto típico dos filmes de Rogen. Bacaninha, cumpre sua missão de ser uma diversão bobinha. 



Pais e Filhas (Fathers and Daughters).
Produção estadunidense e italiana de 2015.

Direção: Gabriele Muccino.

Elenco: Russell Crowe, Amanda Seyfriend, Kylie Rogers, Aaron Paul, Diane Kruger, Quvenzhané Wallis, Kyllie Rogers, Janet McTeer, Bruce Greenwood, Octavia Spencer, Jane Fonda, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 23 de maio de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Em 1989, o escritor Jake Davis (Crowe) perde tragicamente sua esposa num acidente de carro, o que o leva à beira de um surto psicótico, tendo que se afastar de sua filha Katie (Rogers) por sete meses para se tratar. Após esse período, mesmo com algumas sequelas, ela volta a conviver com a filhota. E precisa ser forte, para cuidar da filhinha. Nos dias de hoje, Katie (Seyfriend) é assistente social, que cursa psicologia,  que tem um sério problema de não conseguir sentir nada por ninguém, o que a torna promíscua. Mas, sua rotina muda, quando recebe a missão de cuidar de uma garota órfã (Wallis) e conhece Cameron (Paul), um aspirante a escritor, fã de seu pai.

Comentários: Quem não lembra do excelente À Procura da Felicidade, com Will Smith e uma das melhores atuações de sua carreira, na história baseada em fatos, de um pai fodido na vida que se vira nos trinta para tentar sustentar seu filho? Em seu novo filme, o diretor daquele filmaço, tenta repetir em partes a mesma fórmula, e consegue o objetivo. Em partes, porque na verdade Pais e Filhas é um filme com praticamente duas histórias, rolando paralelamente. Com um roteiro bem elaborado, que faz diversas idas e vindas entre passado e presente, sem ser confuso, nem nos cansar, o filme é um dramalhão peso pesado, que claramente é feito para nos emocionar. Se por um lado consegue com o arco que se passa em 1989, tanto pela história está mais bem desenvolvida, como também pelas brilhantes atuações de Crowe e da novata Kylie Rogers, uma garotinha que simplesmente é um espetáculo à parte, por outro, a trama que se passa no presente, não decola, nem impacta, tanto pela história mal desenvolvida, como também pela fraca atuação de Amanda Seyfriend (culpa mais da personagem mais escrita do que da própria atriz). Prendendo nossa atenção, emocionando e cativando pela trama que se passa no passado, merece ser conferido.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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